Leitura Bíblica em ClasseRomanos 9.25-29
I. A falsa mensagem profética
II. O falso profeta desmascarado
III. O dom de discernimento é o grande inimigo dos falsos profetas
ACAUTELAI-VOS. OUTRA VEZ VOS DIGO: ACAUTELAI-VOS!
Prezado professor, veja o que diz o texto de Mateus 7.15-20:
Acautelai-vos [grifo nosso], porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus.
Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons.
Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
Portanto, pelos seus frutos os conheceres.
Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus.
Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons.
Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
Portanto, pelos seus frutos os conheceres.
A presente perícope (ou parágrafo) do Evangelho de Mateus inicia-se com uma expressão imperativa: Acautelai-vos. O texto orienta o leitor a viver de maneira prudente, vigilante e sóbria.
Por que existe essa necessidade no meio de um povo que confessa o nome de Deus? Porque é no seio desse povo que os falsos profetas manipularão o maior número possível de pessoas destacando as suas principais características:
· Simulação da espiritualidade cristã;
· O uso da linguagem do povo cristão;
· Apresentação de uma suposta autoridade espiritual;
· O uso do nome de Jesus para justificar sua fala.
Por que existe essa necessidade no meio de um povo que confessa o nome de Deus? Porque é no seio desse povo que os falsos profetas manipularão o maior número possível de pessoas destacando as suas principais características:
· Simulação da espiritualidade cristã;
· O uso da linguagem do povo cristão;
· Apresentação de uma suposta autoridade espiritual;
· O uso do nome de Jesus para justificar sua fala.
Além das características acima, de acordo com a Didaquê[1], os falsos profetas têm um apego desenfreado ao dinheiro. O seu verdadeiro deus é a riqueza material. Tudo o que fazem gira em torno da aquisição de tal riqueza. Através da manipulação de um povo carente e simples, os falsos profetas atingem seus objetivos.
Eles, os falsos profetas, também “amam” a multidão. Ela é o seu sustento de vida. Os falsos profetas têm poder porque a multidão, uma vez transformada em sujeito coletivo, proporciona a plataforma ideal para forjá-los como ídolos. E o ídolo é inquestionável, obedecido cegamente, está acima de tudo e de todos. Sua palavra sempre denotará ordem, e se esta não for cumprida há uma “promessa” de maldição na vida do desobediente.
Tudo o que os falsos profetas desejam é serem aclamados como ídolos do povo. Eles sabem que é a multidão que os nomeiam e ratifica suas “autoridade”.
“Acautelai-vos”! Esse é o imperativo de Jesus Cristo. Ele nunca foi tão atual! Se os falsos profetas não fossem tão parecidos com os verdadeiros, essa expressão não faria sentido. Por isso o Mestre de Nazaré propõe uma inserção de sobriedade, coerência e senso crítico na mente de todos que buscam honestamente fazer a vontade de Deus.
A melhor maneira de reconhecer a falsidade do profeta é atentando para a produção de seu suposto ministério. Nesse caso algumas perguntas devem ser feitas:
1. A pregação e a vida de tal profeta coadunam?
2. Há simplicidade no seu estilo de vida?
3. Ele costuma bajular uma liderança eclesiástica em detrimento do povo?
4. O profeta é fissurado em multidão e indiferente aos indivíduos?
5. Ele sempre deseja os lugares mais altos?
A lista de perguntas pode continuar porque ela é imensa. O povo de Cristo precisa entender que o exercício de investigar, questionar e enxergar não é pecado. O Senhor Jesus Cristo deu todo o aval para que seu povo busque a defesa em sua Palavra. O apóstolo Paulo em sua despedida encorajou os presbíteros de Éfeso a serem cuidadosos por causa dos falsos obreiros que surgiriam entre eles (At 20.30,31). O apóstolo Pedro também foi enfático nessa necessidade informando até que os falsos mestres fariam da igreja negócios (2 Pe 2.3). A realidade é dura: nos últimos dias a avareza tomará conta de todas as relações majoritárias da igreja (2 Tm 3.1-9). Por isso a cautela, o imperativo de Cristo, deve estar nas mentes, dos filhos de Deus, como um software programado está no computador. Os filhos de Deus precisam ser autônomos, como é o software no computador, para discernir, descobrir e enxergar as incoerências feitas em nome de Jesus.
Professor, precisamos colocar essas questões diante dos nossos alunos sem economizar nos detalhes da análise. O seu aluno precisa criar instrumentos autônomos para identificar aquilo que é maléfico para sua vida. O seu trabalho, na lição deste domingo, é conscientizá-lo de que o discernimento, o senso crítico e a prudência são fatores indispensáveis nos dias em que a “mesa do reino” tem sido tão maltratada.
Boa Aula!
Eles, os falsos profetas, também “amam” a multidão. Ela é o seu sustento de vida. Os falsos profetas têm poder porque a multidão, uma vez transformada em sujeito coletivo, proporciona a plataforma ideal para forjá-los como ídolos. E o ídolo é inquestionável, obedecido cegamente, está acima de tudo e de todos. Sua palavra sempre denotará ordem, e se esta não for cumprida há uma “promessa” de maldição na vida do desobediente.
Tudo o que os falsos profetas desejam é serem aclamados como ídolos do povo. Eles sabem que é a multidão que os nomeiam e ratifica suas “autoridade”.
“Acautelai-vos”! Esse é o imperativo de Jesus Cristo. Ele nunca foi tão atual! Se os falsos profetas não fossem tão parecidos com os verdadeiros, essa expressão não faria sentido. Por isso o Mestre de Nazaré propõe uma inserção de sobriedade, coerência e senso crítico na mente de todos que buscam honestamente fazer a vontade de Deus.
A melhor maneira de reconhecer a falsidade do profeta é atentando para a produção de seu suposto ministério. Nesse caso algumas perguntas devem ser feitas:
1. A pregação e a vida de tal profeta coadunam?
2. Há simplicidade no seu estilo de vida?
3. Ele costuma bajular uma liderança eclesiástica em detrimento do povo?
4. O profeta é fissurado em multidão e indiferente aos indivíduos?
5. Ele sempre deseja os lugares mais altos?
A lista de perguntas pode continuar porque ela é imensa. O povo de Cristo precisa entender que o exercício de investigar, questionar e enxergar não é pecado. O Senhor Jesus Cristo deu todo o aval para que seu povo busque a defesa em sua Palavra. O apóstolo Paulo em sua despedida encorajou os presbíteros de Éfeso a serem cuidadosos por causa dos falsos obreiros que surgiriam entre eles (At 20.30,31). O apóstolo Pedro também foi enfático nessa necessidade informando até que os falsos mestres fariam da igreja negócios (2 Pe 2.3). A realidade é dura: nos últimos dias a avareza tomará conta de todas as relações majoritárias da igreja (2 Tm 3.1-9). Por isso a cautela, o imperativo de Cristo, deve estar nas mentes, dos filhos de Deus, como um software programado está no computador. Os filhos de Deus precisam ser autônomos, como é o software no computador, para discernir, descobrir e enxergar as incoerências feitas em nome de Jesus.
Professor, precisamos colocar essas questões diante dos nossos alunos sem economizar nos detalhes da análise. O seu aluno precisa criar instrumentos autônomos para identificar aquilo que é maléfico para sua vida. O seu trabalho, na lição deste domingo, é conscientizá-lo de que o discernimento, o senso crítico e a prudência são fatores indispensáveis nos dias em que a “mesa do reino” tem sido tão maltratada.
Boa Aula!
[1] “Ensino dos 12 Apóstolos. É um manual de instrução eclesiástica, possivelmente, elaborado em meados do segundo século na forma que chegou até nós” ( CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos, Uma História da Igreja Cristã. São Paulo, Edições Vida Nova, 1995, p. 62) .
Lição 07 - O Homem e sua origem | ||||||||||
Texto Bíblico: Gênesis 1. 26-28; 2.18,22,23. A ORIGEM DA RAÇA HUMANA Os escritores sagrados sustentam de modo consistente que Deus criou os seres humanos. Os textos bíblicos mais precisos indicam que Deus criou o primeiro homem diretamente do pó (úmido) da terra. Não há lugar aqui para o desenvolvimento paulatino de formas mais singelas de vida em outras mais complexas, tendo o ser humano como ponto culminante. Em Marcos 10.6, o próprio Jesus declara: “Desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea”. Não pode haver dúvida quanto ao desacordo do evolucionismo com o registro bíblico. A Bíblia indica com clareza que o primeiro homem e a primeira mulher foram criados à imagem de Deus, no princípio da criação (Mc 10.6), e não formados no decurso de milhões de anos de processos macroevolucionários. Num trecho curioso, Gênesis registra a criação especial da mulher: “E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a adão” (2.22). A palavra original traduzida por “costela” é tsela, termo este que não é usado em outra parte do Antigo Testamento nesse sentido. [...] A palavra pode significar que Deus tomou parte do lado de Adão, inclusive ossos, carne, artérias, veias, nervos, posto a afirmação do próprio homem: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne” (Gn 2.23). A mulher foi feita “da mesma matéria” que o homem, compartilhava da mesma essência. Além disso, esse e outros textos deixam claro que a mulher foi alvo direto da atividade criadora de Deus, da mesma maneira que o homem. Texto extraído: Teologia Sistemática, Uma Perspectiva Pentecostal. CPAD, p. 244. | ||||||||||
Lição 07 - Pais separados em quem confio? | ||||||||||
Texto bíblico: Gn 2.24; Mt 19.1-12 PAIS ADOTIVOS E CRIANÇAS ADOTADAS As crianças podem viver longe de seus pais biológicos por várias razões e por um longo tempo quando eles ficam impossibilitados de cuidar dos filhos. É quando entram os pais adotivos. Independentemente das circunstâncias da adoção, a criança manterá ligação com os pais biológicos. A criança que é forçada a escolher se quer os pais adotivos ou os pais biológicos escolherá seus pais biológicos. As crianças sentem-se apoiadas quando entendem que seus pais biológicos podem amá-las, ainda que não possam suprir o cuidado por elas dia a dia. Se os pais biológicos não demonstrarem amor ou interesse pela criança, o que pode ser dito é que ela é uma criança amável e que não há nada nela que tenha causado esse tipo de incapacidade de cuidar delas. As crianças podem achar que são rejeitadas por causa de algumas qualidades que tornam impossível que os pais cuidem delas. A vida com os pais de criação geralmente é diferente da vida com os pais biológicos. As crianças precisam de tempo para aprender novas expectativas e rotinas. Muitas vezes elas acham que só serão aceitas quando demonstrarem bom comportamento. Muitas crianças inicialmente ficarão em “lua-de-mel” até que se sintam seguras o suficiente para mostrar seus verdadeiros sentimentos. As crianças precisam de ajuda sobre como responder aos estranhos as questões acerca do porquê de estarem vivendo sob o cuidado de outras pessoas. Podem ser ensinadas de que não devem ter obrigação de explicar a ninguém que pergunte. A criança pode dizer: “Eu estou vivendo com essa família porque minha mãe e meu pai não podem tomar conta de mim neste momento”.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário