sexta-feira, 23 de julho de 2010

Lição 4

Lição 04 - Profecia e Misticismo


Leitura Bíblica em Classe


Deuteronômio 13.1-5; 18.10-12


I. Avaliação da profecia

II. Práticas divinatórias
III. A necessidade da profecia bíblica

Conclusão

Prezado professor, na lição deste domingo o tema a ser tratado é “Profecia e Misticismo”. É um assunto bem atual que remonta o contexto de busca pela espiritualidade no Brasil. Porém, o que a mídia e outros setores de comunicação entendem por espiritualidade é uma rede de conceitos completamente frontal aos princípios estabelecidos pela Palavra de Deus. Gostaríamos de destacar alguns termos, os quais aparecem em Deuteronômio 18.10,11, que farão lembrar compreensão equivocada que a sociedade hodierna tem pelo termo espiritualidade. Os termos são:

· Adivinhador – É o que pratica adivinhação e feitiçaria.

· Agoureiro – Significa fazer agouros pela nuvem. Mas o seu sentido pode ser ampliado para “observar os tempos, praticar adivinhação, espiritismo, magia, bruxaria e encantamento.

· Feiticeiro – Fazer encantamento, adivinhação, presságio, feitiçaria, agouro.

· Encantador de encantamentos – Unir, dar um nó mágico. Manipulação de determinados “poderes sobrenaturais”.

· Consultor de espírito adivinhante – A expressão significa médium, espírito, espírito de mortos, necromante e mágico. A expressão “quem consulte os mortos” é literalmente usada para indicar a necromancia. O necromante é aquele que faz adivinhação por meio de consulta aos mortos, ou seja, é a prática mediúnica. A palavra grega para necromante é nekuomanteia cujo significado é “necromancia, adivinhação por meio da evocação dos mortos”.

· Mágico – É o agoureiro, adivinhos.[1]

Os deuses pagãos (que surgem no imaginário do povo pagão) eram uma abominação, porque eles constituíam uma reivindicação rival à soberania do Senhor. Os seus profetas eram igualmente maus. Professavam ouvir a comunicação de outros deuses e, por isso, tinham de ser mortos por ajudar e promover a sedição segundo o mandamento de Deus.

A aparição de falsos profetas e a adoração a falsos deuses (cujo a Bíblia os chama de demônios) está relacionada a prática divinatória.

Antes de Moisés anunciar a promessa de Deus sobre o estabelecimento do ministério profético em Israel (Dt 15.15-22), Deus advertiu o povo para que ninguém se envolvesse com práticas divinatórias e enumerou algumas delas, dizendo serem parte de culto pagão dos cananeus[2]. Em Deuteronômio 15 é evidente que as práticas divinatórias estão relacionadas com a crença de vários deuses e a ação que constitui o estabelecimento do fenômeno religioso do povo pagão primitivo.

Ao estudar a função do profeta, entendemos que seu objetivo nunca foi adivinhar o futuro ou praticar a adivinhação em qualquer esfera. O profeta atuava para atender as reais necessidades do povo como o mensageiro de Deus. Portanto, o conceito de profeta como adivinhador do futuro é completamente impossível pela Escritura. Esperar que o profeta esteja disponível para adivinhar o porvir é abominação aos olhos de Deus!

Sabemos que o Brasil está mergulhado nos mais profundo ocultismo. Mas o que espanta, é esse mal imperar em certos arraiais evangélicos na forma de “experiências espirituais”. Fotos, rosas ungidas, sal grosso, rodopios “espirituais” e etc., envergonham o Evangelho pisando no sacrifício de Cristo e expondo uma grande parte do povo evangélico brasileiro ao ridículo. Em reuniões que acontecem tais manifestações, o que vemos, é uma série de manifestações e expressões que em nada lembrar o verdadeiro poder de Deus.

Professor, converse com seus alunos e explique que os objetivos da aula são: conhecer o termo misticismo; explicar o que são práticas divinatórias; identificar atos maléficos a nossa fé; compreender, de uma vez por todas, que a relevância do Evangelho não está numa suposta experiência espiritual, mas através da experiência viva e iluminadora da manifestação de Cristo Jesus em nós: “o mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações, e que agora, foi manifesto aos seus santos; aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1.26,27). Boa aula e Deus lhe abençoe!

Referência Bibliográfica

SOARES, Ezequias. O Ministério profético na Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD, 2010.
ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2009.

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[1] SOARES, Ezequias. O Ministério profético na Bíblia. Rio de Janeiro, 1. ed. CPAD, 2010, p. 70,1.


Lição 04 - O Fruto do Espírito Santo


Texto Bíblico: João 15.1,2,5; Gálatas 5.22-25

V. 22- Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade.


É notável a formulação desta frase em relação com o versículo 19. A mudança de “obras” para “fruto” é importante porque remove a ênfase do esforço humano. É significativo que Paulo use o singular “fruto” e não o plural “frutos”.

Encabeçando a lista está ágape que aparece sempre ao final dos catálogos de virtudes e manifesta deste modo como princípio e fundamento de todas as demais virtudes. Este amor foi derramado em nossos corações com o Espírito Santo e se manifesta na fé enquanto amor “meu”. Ele dirige-se a Deus (Rm 8.28; 1 Co 2.9), a Cristo e ao próximo (Rm 13.8,10; Gl 5.13,14,etc). O amor de Cristo Jesus está dentro dos nossos corações, tendo sido derramado pelo Espírito Santo que atua como força vital divina que funde todos os carismas, é invariável e permanente. Seguindo o amor, está a palavra “alegria” (chará). É a alegria fundamentada num relacionamento consistente com Deus. Pode-se falar dela como uma alegria absoluta (2 Co 13.11; Fp 2.18; 4.4; 1 Ts 5.16), e também qualificá-la, baseada neste último fundamento, como alegria “no Senhor” (2 Pe 3.1; 4.4,10).

A próxima palavra é “paz” (eirene). Várias vezes Paulo usa a expressão “Deus de paz, que indica o tipo de paz profunda por ele. Esta paz é muito consigo a serenidade mental, contrastando-se vivamente com as caóticas “obras da carne”. Em si mesmo, o Espírito está encaminhando para a paz, ordenada, que veio para judeus e gentios em Cristo Jesus. [...]Sendo parte do Fruto do Espírito a paz deve ser buscada.

A palavra traduzida por “paciência e amabilidade” (makrothumia), significa longanimidade, paciência para suportar as injúrias de outras pessoas. É uma característica de Deus e de Cristo atuar com amabilidade. É uma propriedade essencial do amor.

A palavra “bondade” (chrestótes) tem seu uso comumm tanto no grego bíblico, quanto no eclesiástico. [...] Em Paulo, significa benignidade, gentileza. Refere-se a uma disposição gentil e bondosa para com os outros, é característica de “ser bom”.

A palavra traduzida por “fidelidade” (pístis), na maioria dos casos em que ocorre no Novo Testamento significa a fé que é confiança, entrega e obediência totais no que diz respeito a Cristo. [...] Traz o sentido de fidelidade a padrões da verdade ou no sentido de fidedignidade no trato com outras pessoas.

V. 23- Mansidão e domínio próprio.

“Mansidão” (prautes) é doçura, conduta suave, atitude pacífica com o próximo. Contém um sentido de brandura que é visto como disposição de submeter-se à vontade de Deus. É uma característica especial dos cristãos enquanto pessoas espirituais. Este fruto deve ser usado sempre que aparece a ira.

A outra palavra é “domínio próprio” (egkrateia), significa autocontrole, a característica de ter domínio sobre seus próprios apetites. [...] Ela não significa somente capacidade de controle, mas de uma forma mais ampla: o autodomínio e disciplina sexual.

Texto extraído da obra: Comentário de Gálatas. CPAD, 2009.

Lição 04 - Mas eu nasci assim


Texto bíblico: Gn 25.19-34; Gl 5.16-26




Personalidade é conjunto de atributos e qualidades físicas, intelectuais e morais que caracterizam o indivíduo. Os principais elementos formadores da personalidade são a hereditariedade e o meio ambiente. Hereditariedade são os fatores herdados, isto é, a natureza humana transmitida pelos pais. Esses fatores hereditários nascem com o indivíduo e afetam e agem no mesmo através:

· Do sistema nervoso;

· Do sistema endócrino (as glândulas de secreção interna);

· Dos demais órgãos internos.

Esses fatores influem no psiquismo da pessoa, determinando o seu biótipo, isto é, sua constituição física, seu temperamento e influindo no, seu caráter. Eles passam de geração a geração e afetam o aprendizado de várias maneiras.

A. Componentes da Personalidade

1. Biótipo ou constituição. É o aspecto físico-morfológico do indivíduo.

2. Temperamento. É o aspecto fisiológico-endócrino do indivíduo. Noutras palavras, é a característica dinâmica da personalidade. Fazem parte dele os impulsos ou instintos, que sãos as força motrizes da personalidade. Os instintos são congênitos; implantados na criatura para capacitá-la a fazer instintivamente o que for necessário, independente de reflexão e para manter e preservar a vida natural. “Se no início de sua vida, o bebê não tivesse certos instintos, não poderia sobreviver, mesmo com o melhor cuidado paterno médico”. Dr. Leander Keyser.

Esses instintos saíram perfeitos das mãos do Criador, mas o pecado que veio pela queda os perverteu e os transtornou.

Os afetos agem sobre o temperamento. É do temperamento que depende a maneira de reagirmos face aos fatos e circunstâncias da vida e ambientes.

3.Caráter. É o aspecto subjetivo da personalidade. O caráter é a característica responsável pela ação, reação e expressão da personalidade. É a maneira própria de cada pessoa agir e expressar-se. Tem a ver com a vontade própria e conduta. É a “marca” da pessoa subjetivamente.

4. O “eu”. É a pessoa consciente de si mesma. É o aspecto espiritual da personalidade. É ele o centro de gravitação, estrutura e equilíbrio de toda a vida psicológica.

Dos mais importantes aspectos ou componentes da personalidade são o caráter e o temperamento, os quais passamos a destacar.

Caráter

· É um componente da personalidade.

· É adquirido, não herdado.

· Resulta da adaptação progressiva do temperamento às condições do meio ambiente: o lar, a escola, a igreja, a comunidade, e o estado sócio-econômico.

· Pode ser mudado, mas ... não é fácil!

· Jesus pode mudar milagrosamente o caráter (2 Co 5.17) e continuar mudando-o, à medida que nos rendemos a Ele ( Rm 12.2; Fp 1.6). Jesus pode salvar (Hb 7.25), e esta salvação abrange espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23).

Temperamento

· É um estado orgânico neuropsíquico.

· É inato, e capaz de desenvolver-se.

· É influenciado pelo sistema nervoso, glândulas de secreção interna, hereditariedade, constituição física.

· Pode ser controlado. O Espírito Santo pode e quer controlar o temperamento do crente (Rm 8.6,13; Gl 5.22).

· Não pode ser mudado.

Texto extraído do livro: Manual da Escola Dominical, pp. 222-224. CPAD

Lição 04 - Melhor do que o Ouro


Texto Bíblico: 1 Reis 3.5,7,9-13




Muitos vão para escola, passam anos estudando e adquirem muito conhecimento, mas não têm sabedoria. A sabedoria não se adquire numa sala de aula ou numa biblioteca. Ela se encontra em Deus. Ele é a fonte da sabedoria. “É o Senhor quem dá sabedoria; a sabedoria e o entendimento vêm dele” (Pv 2.6).

A sabedoria é uma capacidade especial dada por Deus que nos faz discernir entre o certo e o errado. Quem deseja encontra-lá precisa pedir a Deus em oração. “Mas, se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus, e ele a dará porque é generoso e dá com bondade a todos” (Tg 1.5).

A sabedoria é um tesouro precioso que precisa ser bem guardado. Quem a abandona fica desprotegido, mas quem não se afasta dela é recompensado. Ela precisa ser utilizada diariamente

Texto adaptado da Revista de Mestre/ Adolescentes 5


Lição 04 - A salvação é pela graça


Texto Bíblico: Efésios 2.4,5,7-9




Graça é o favor imerecido concedido por Deus à raça humana. Através da graça, o homem é capacitado a compreender, a aceitar e a usufruir, imediatamente, dos benefícios do Plano de Salvação (Efésios 2.1-11).

O objetivo da graça é duplo: 1) Salva o homem do pecado; e 2) Restringe a ação deste, levando o homem a viver nas regiões celestiais em Cristo Jesus. A graça, segundo ensina o apóstolo Paulo, é operada mediante a fé, e mediante a fé plenamente usufruída.

Será através da graça que tomaremos posse da vida eterna de tudo quanto o Pai Celeste nos preparou. No arrebatamento da Igreja, a graça há de se manifestar de maneira plena entre os santos, transformando-os em seres em tudo semelhantes ao Senhor Jesus (1 Jo 3.2).

Texto extraído do: Dicionário de Profecia Bíblica, CPAD

No Antigo Testamento, o Senhor se revelou como o Deus da graça e da misericórdia, capaz de dar aos seus servos o que eles não mereciam, além de não lhes castigar por seus pecados. Isso, claro, em razão de terem se arrependido, pois quem não reconhece o seu pecado rejeita a graça e a misericórdia do Senhor.

Boa ideia!

Confeccione juntamente com as crianças pequenas caixinhas de presente. Você pode utilizar caixinhas de fósforos. Por fora da caixinha as crianças devem escrever a seguinte frase: “Tenho um presente de Deus para você”.

Dentro da caixinha elas devem colocar um papel com a palavra “Salvação”.

Solicite que elas entreguem essas “caixinhas de presente” para pessoas não crentes.

Lição 04 - Jesus, o amigo dos doentes


Texto Bíblico: Lucas 17.11-19

De acordo com os especialistas a faixa etária (7 e 8 anos) é a “idade da razão”. As crianças começam a pensar por si mesmas. Desejam querem saber o “por quê” e o “como” das coisas, e também querem explorar as opções. É importante explicar as coisas para elas em preparação para o próximo estágio, quando começarão a tomar as próprias decisões. Se você não souber a resposta para as perguntas que fizerem, pesquisem juntos. Ensine-lhes como encontrar respostas e mostre que você sempre pode aprender e crescer. Não diga apenas: “Não sei”, ou “Porque sim”. Nesse estágio, as crianças precisam de fundamentos sólidos para sua fé.

Essas crianças precisam ser levadas a sério. Esse é o momento perfeito para ensinar-lhes que a Bíblia é a Palavra de Deus, o nosso manual de vida fornecido pelo Criador. Elas precisam ter a certeza de que Jesus é Deus e de que Ele cuida delas e se importa com elas. Ensine às crianças sobre a necessidade de serem gratos a Deus por tudo o que elas têm.

Texto adaptado do livro: Ensine Sobre Deus Às Crianças, pp 94-95,CPAD

Boa ideia!

Material: Cartolina vermelha e cola colorida com glitter.

Procedimento:

Desenhe e recorte um coração para cada criança. Entregue os corações as crianças e peça para elas escreverem palavras de agradecimentos ao Senhor Jesus. Depois, peça que enfeitem o coração com a cola colorida com glitter.

Lição 04 - Obedeça a Palavra de Deus!


Texto Bíblico: Jonas 1.1-17; 2.1-10

I - De professor para professor


Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que devemos sempre obedecer a Palavra de Deus, mesmo quando a sua ordem parece difícil de cumprir.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “OBEDECER”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Devemos obedecer a Palavra de Deus.”

Para refletir

• “Jonas não queria ir a Ninive, e tentou fugir da ordem de Deus. Mas o Senhor tem muitas formas de ensinar-nos a obedecê-Lo e a segui-Lo.

Jonas revelou a razão para a sua relutância em ir a Nínive (1.3): Ele queria que os ninivitas fossem destruídos, e não perdoados. Jonas não entendeu que o Deus de Israel é também o Deus do mundo todo. Você se surpreende quando alguma pessoa que você não esperava se volta para Deus? Há muitas que têm uma visão tão limitada quanto a de Jonas. Não se esqueça de que, na realidade, nenhum de nós merece ser perdoado por Deus”.

Extraído da: Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD

• Professor, “sua tarefa é de grande responsabilidade. Deus o escolheu (1 Tm 1.12) para realizar esta obra e espera que você faça o melhor (Lc 19.35). Então, não deixe para se preparar um dia antes da aula” (Luciana Alves, revista Juniores Mestre 5/6, CPAD).

Regras Práticas para os Professores

Os Vilões da Infância

Reais objetivos da adultização

“Mas, afinal, qual a razão de se negar às crianças a alegria das brincadeiras espontâneas? Por que lhes podar a criatividade de fabricarem seus próprios brinquedos? Qual motivo da sociedade aplaudir tudo isso como se fosse algo natural?

Interesse econômico. O fato inegável é que há um interesse econômico por detrás desta realidade. Uma intenção que possui um objetivo: educar as crianças a serem consumidores em potencial. Educar para o consumo e para a submissão de ideias. Produzir consumidores mirins que satisfarão cada vez mais os desejos desse sistema que insiste em condicionar o verdadeiro sentido da infância ao status, dinheiro e mecanização. As crianças estão sendo pressionadas a crescerem depressa, quando na verdade deveriam respeitar seu processo de desenvolvimento, pois não pensam, não sentem nem aprendem como os adultos. Elas precisam de tempo para crescer e pressioná-las a viver como adultas só produzirão seres com dificuldades, inseguranças e conflitos no futuro”

TULER, Marcos. Os Perigos da Adultização Precoce. Ensinador Cristão, ano 11, n. 43,p. 44

• Atividade

Realize as atividades sugeridas na revista do Mestre, página 16.

Caso sobre algum tempo para mais uma atividade, sugira que as crianças encenem a história bíblica.

Fonte: http://www.cpad.com.br/

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