quarta-feira, 2 de maio de 2012

Partidos islâmicos egípcios podem legalizar pedofilia e necrofilia



O  parlamento egípcio recém-eleito é dominado por partidos islâmicos que têm dois  polêmicos projetos de lei para decidir, que fazem corar não só as pessoas de  outros países e religiões, mas também o Conselho Nacional das Mulheres Egípcias,  que tem se movimentado bastante para impedir sua aprovação.

O  primeiro projeto de lei contestado é aquele que reduz a idade mínima de  consentimento conjugal (para casamento e sexo, obviamente) para 14 anos de idade  para as meninas. O segundo é ainda mais bizarro: permite ao marido ter relações  sexuais com a sua esposa morta dentro do período de 6 horas após o seu óbito.

Ambos  os projetos estão causando repulsa mundial, e a autorização para o – com o  perdão da palavra – nojento projeto de lei que legaliza a necrofilia com prazo  de validade veio à baila depois que um clérigo muçulmano do Marrocos, Zamzami  Abdul Bari, disse em maio de 2011 que o casamento permanece válido mesmo depois  da morte, abrindo ainda a possibilidade da mulher ter o mesmo direito necrófilo  em relação ao marido morto.


Essa  discussão sem sentido se dá no momento em que o país está discutindo a sua nova  Constituição, o que faz com que as mulheres egípcias temam por sua sorte diante  da força dos partidos islâmicos no parlamento do Egito.

Nuvens  negras continuam pairando sobre o Egito, e parece que o luto pelos mortos na  recente revolução popular continua ameaçando muita gente no país.

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