sábado, 14 de agosto de 2010

Ensaio sobre a política


“Quando os justos triunfam, há grande alegria; mas, quando os ímpios sobem, os homens escondem-se” (Pv. 28.12).


O pastor Elinaldo Renovato, comentarista das Lições Bíblicas, publicação CPAD, no terceiro trimestre de 2002, discorreu sobre a temática Ética Cristã – Confrontando as questões morais.

Na última lição, intitulada O Cristão e a Política, pastor Elinaldo apresenta sua tese sobre o posicionamento do cristão como ser social, integrado numa sociedade secular gerida pelo Estado.
O Estado estabelece a relação governo-governado de maneira estrutural, gerindo as classes sociais, administrando economicamente a sociedade. Esta relação é estabelecida pela prática da política.
A palavra política tornou-se “uma referência ao poder político, à esfera da política institucional.” Evidente que existe outras “políticas”, como a religiosa.
Entretanto, Pr. Elinaldo conceitua o vocábulo política como a “procura em determinar a conduta ideal no Estado, pelo que seria uma ética social”.

O renomado pastor Antonio Gilberto, define o termo da seguinte forma: “Política é a ciência da administração dos negócios. É a arte de bem governar o povo” (CPAD, 1996).
Compreendendo as definições acima, podemos afirmar que política é a prática administrativa da gestão pública, com base nas leis que regem a nação, objetivando o desenvolvimento de mecanismos sociais que satisfaçam as necessidades dos governados. É o poder destinado ao bem-estar da nação, do povo.
Discernindo o exposto, como cidadãos brasileiro, devemos cumprir com o nosso dever cívico quanto à votação nas eleições. Somos parte ativa do processo eleitoral da nossa pátria, compete a nós o dever de decidir sobre quem nos representará a frente de nossa cidade, estado e país.
Além do direito de votar, a Constituição nos garante o poder de nos candidatar a qualquer cargo eletivo. É importante que saibamos exercer os nossos direitos.
Infelizmente, em nosso meio há muitos irmãos alienados quanto a política, são radicais, bradam que é coisa do diabo!
Outros repudiam os candidatos, e se o candidato for crente a coisa é pior, diz que o tal candidato é cru, carnal e desmantelado.
Amados, temos a mente de Cristo, devemos fazer tudo com sabedoria e discernimento. Como eleitor devemos orar antes de qualquer decisão, pois um voto errado pode resultar em profunda tristeza.
Entre um candidato mundano, corrupto, adúltero, idólatra, feiticeiro, pedófilo, inimigo de Deus e do povo Dele e um outro cristão, nascido de novo, que teme a Jesus, com bom testemunho, respaldado pelos nossos pastores, comprometido com a Palavra de Deus, e com bem-estar do povo de Deus.

QUEM VOCÊ ESCOLHERÁ?

Pense, você terá que decidir.

Alguém pode dizer: “Eu votarei em quem comprar meu voto”. Isto é crime, antiético e a luz da Bíblia é pecado. É a prática de Balaão, que se vendeu em troca do prêmio de Balaque.
Ao vender o seu voto, estarás possivelmente elegendo um “filho de belial”, concedendo a ele poderes sobre a nação. Incluso nesta concessão de poder, estará vendendo a sua igreja, sua família e a si próprio. Estarás jogando as “pérolas aos porcos”.

Segundo o pastor Elinaldo Renovato, ele afirma: “Havendo um cristão que tenha um perfil claramente idêntico ao de Cristo, sério, comprometido com o Reino de Deus, de bom testemunho na igreja, que seja honesto, cumpridor de seus deveres como pai e esposo, que tenha vocação para a vida pública, o eleitor crente deve dar preferência à sua candidatura, em lugar de eleger um descrente, que não tem qualquer compromisso com a igreja do Senhor”.

Veja a orientação da Palavra de Deus: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10).

A Bíblia nos ensina assim em Provérbio capítulo 11 e versículo 14, ela diz: “Não havendo sábia direção, o povo cai, mas, na multidão de conselheiros há segurança”. Sem dúvidas que, ninguém melhor que um servo de Deus para ter “sábia direção” na condução de cargos públicos.
O cenário político em nosso país tem nos causado tristeza, revolta e muita reflexão. A proliferação da corrupção, as leis como a PL 122, que nos classifica como homofóbicos, os mensalões, o envolvimento de políticos com a pedofilia, com o tráfico de drogas, com as milícias, adeptos de cultos idólatras e ocultistas. Sem falar no enriquecimento ilícito, e nas prostituições promovidas com o dinheiro público.
A igreja sofre com esta realidade. O Espírito Santo se entristece. A Terra geme.

Assumamos nosso compromisso como cidadão brasileiro, todavia conscientes que a nossa pátria é celestial. Rejeitando qualquer envolvimento com as trevas e seus representantes.  Busquemos a “conduta ideal do Estado”, pois ele precisa ser administrado por homens de bem, divorciados de toda prática pecaminosa. 

Oremos e elejamos de preferência homens de Deus, crentes autênticos, enquadrados no perfil da Palavra de Senhor.

Que Deus abençoe o Brasil.

Fontes:
Lições Bíblicas, 3º trimestre de 2002, CPAD.
Lições Bíblicas, 4º trimestre de 1996, CPAD.
O Assembleiano


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