Lição 09 - Sentir fome não era o meu sonho
Texto Bíblico: Gênesis 41.46-57; 42.1-5
SAIBA MAIS...
“Os dois sonhos de Faraó, no mínimo perturbadores, proporcionam uma oportunidade para a libertação de José. Como no caso dos sonhos do copeiro-mor e do padeiro-mor (40.8), José rapidamente nega ter um dom inato para a interpretação de sonhos (41.16).
Após interpretá-los, José aconselha Faraó a nomear alguém para a supervisão do armazenamento de víveres e sua posterior distribuição. Um homem prevenido vale por dois. Faraó escolhe José para esse serviço (v.41).
Até aqui, seguimos a sua vida desde os dezessete anos (37.2) até seus trinta anos de idade (41.46). Após um início estimulante, vimos José mergulhar num pesadelo que duraria treze anos. Uma luz, contudo, começava a surgir. Seus treze anos de perplexidade foram apenas a metade do que seu bisavô tivera de suportar. Aos setenta e cinco anos de idade, Abraão recebera de Deus a promessa de um filho, mas somente ao completar cem anos ele pôde ter nos braços o filho da promessa.
Seu fértil e exogâmico matrimônio com a egípcia Asenate nos faz perceber que a sorte de José está a ponto de melhorar (v.45). Desse casamento nascem dois filhos, a quem ele chama Manasses e Efraim (vv.51,52). O nome do primeiro filho evoca o fato de que Deus o está ajudando a esquecer as mágoas do passado. Hoje em dia, algumas pessoas chamam isso de ‘curar lembranças’ ou, nas palavras de Filipenses 3.13: ‘esquecer das coisas que atrás ficam’. O nome do segundo filho lembra que Deus faz de José um servo útil mesmo em uma terra de sofrimentos, incertezas e decepções. O esquecimento das agruras passadas e um vida produtiva estão entre as mais seletas bênçãos divinas sobre aqueles que enfrentam vicissitudes semelhantes às de José.” (Manual do Pentateuco, CPAD, p.140-141).
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