sexta-feira, 27 de maio de 2011

LIÇÃO 9

Lição 9 - Ramificações do Moderno Mov. Pentecostal
Por César Moisés Carvalho


Em toda a história, Deus sempre levantou pessoas que se dispuseram a ser instrumentos usados por Ele (At 13.2-5). Por isso, conheceremos um pouco sobre alguns abnegados servos do Senhor que foram, em determinadas épocas, usados pelo Todo-Poderoso para que a chama do Pentecostes continuasse a arder nos corações e a Igreja pudesse cumprir a sua missão (Mt 28.19,20). Veremos ainda como surgiu o chamado “Moderno Movimento Pentecostal” nos Estados Unidos, sua posterior implantação no território brasileiro e constataremos ter sido esta uma bênção de Deus para a nossa nação. Aprenderemos que, diferente do que se pensa, o que aconteceu nos Estados Unidos foi a deflagração do chamado “Moderno Movimento Pentecostal”. O Movimento Pentecostal ou o Pentecostalismo, desde a experiência de Atos 2, nunca se extinguiu.

AS ORIGENS DO MODERNO MOVIMENTO PENTECOSTAL

Charles Parham, Topeka

Enquanto grandes avivamentos estavam ocorrendo na Europa e no mundo, Deus levantou Charles Fox Parham, pastor de uma Igreja Metodista para que fundasse uma Escola Bíblica, onde ocorreu, no dia 1º de janeiro de 1901, a primeira experiência pentecostal do século 20 nos Estados Unidos. O avivamento iniciado ali se espalhou por todo o país. Em 1905, Parham mudou-se para Huston, no Texas. Ali, em outro empreendimento para formar evangelistas-missionários, teve como um de seus alunos William Seymour.

Willian Seymour, Los Angeles

Segundo os historiadores, a igreja que se reunia em um galpão na Rua Azusa 312, em Los Angeles, Califórnia, dirigida pelo pastor Willian Joseph Seymour, é considerada o centro irradiador do avivamento que se espalhou para outras cidades americanas e muitas nações. O pastor Willian não tinha grande eloquência, todavia em seu coração ardia a chama pentecostal, o que levou a igreja a experimentar um rápido crescimento. Os cultos, realizados três vezes por dia, eram marcados por curas, milagres, batismos com o Espírito Santo e abundante manifestação dos dons espirituais (1 Co 12.1-11). O avivamento ocorrido ali tem sido considerado como um dos maiores do século passado, e é denominado de pentecostalismo clássico.

Willian Durham, Chicago

O avivamento pentecostal também chegou a Chicago que se tornou o centro irradiador do Movimento Pentecostal para a grande maioria das cidades e igrejas americanas que aceitaram a mensagem pentecostal. Um dos “focos” desse avivamento em Chicago foi a Igreja Missão da Avenida Norte, liderada pelo pastor William H. Durham. Devido a igreja em Chicago possuir pessoas de várias nacionalidades, foi justamente de seu despertamento que saíram, em 1910, os suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, fundadores da Assembleia de Deus no Brasil, e o italiano Luigi Franscescon, fundador da Congregação Cristã no Brasil.

O MOVIMENTO PENTECOSTAL NO BRASIL

Primeira Onda – Pentecostalismo Clássico

Segundo classificação sociológica, o Movimento Pentecostal em nosso país é dividido em três categorias, sendo que a Congregação Cristã no Brasil, fundada em 1910 e a Assembleia de Deus, iniciada em 1911, representam o chamado Pentecostalismo Clássico. O destaque da pregação dos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren era, sem dúvida, o batismo com o Espírito Santo. Contudo, é também reconhecido que a estrutura da mensagem dos dois suecos continha a integralidade do evangelho: “Jesus Cristo salva, cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará”.

Segunda Onda – Pentecostalismo Neoclássico

Também denominada de deuteropentecostalismo, a chamada segunda onda, mais conhecida como Pentecostalismo Neoclássico, inicia-se nos anos 1950 e vai até 1975. O enfoque desse grupo de igrejas não recaía somente sobre a pregação do batismo com o Espírito Santo e o falar em línguas espirituais (glossolalia), que marcou o pentecostalismo clássico. A ênfase era dada à cura divina e aos milagres. As denominações mais conhecidas do pentecostalismo neoclássico são: Igreja do Evangelho Quadrangular (1951); O Brasil para Cristo (1955); Igreja de Nova Vida (1960); Igreja Pentecostal Deus é Amor (1962); Casa da Bênção (1964); Convenção Batista Nacional (1965); Igreja Metodista Wesleyana (1967) e Igreja Presbiteriana Renovada (1975).

Terceira Onda – Neopentecostalismo

Essa vertente surgiu no final da década de 70, tendo grande similaridade com o movimento neopentecostal dos Estados Unidos, de quem, aliás, copiou as principais práticas. Em nosso país, as principais denominações neopentecostais são: Comunidade Evangélica (fundada em 1976, tendo mudado o nome em 1992, passando a chamar-se Comunidade Sara a Nossa Terra); Igreja Universal do Reino de Deus (1977); Igreja Internacional da Graça de Deus (1980) e Igreja Renascer em Cristo (1986).


O CRESCIMENTO DA IGREJA SOB O FERVOR PENTECOSTAL

Qualidade versus quantidade

Que o fervor pentecostal impulsiona o crescimento da Igreja não há dúvida. Foi justamente para isso que o Senhor no-lo deu (At 1.8). Contudo, crescimento exige cuidado e dedicação (At 15.36; 16.4,5). Infelizmente, nem sempre o crescimento quantitativo vem acompanhado do qualitativo, fazendo com que as igrejas sejam grandes sem serem fortes e sadias espiritualmente. Tal se dá por falta de ensinamento bíblico e maturidade espiritual. Querer imitar práticas pentecostais sem o devido ensino da Palavra ou a integralidade do evangelho, significa tornar-se aberto a todo o tipo de inovação mística desprovida de fundamentação bíblica.

O evangelho completo

A mensagem pregada pelos missionários de que Jesus Cristo salva, cura, liberta, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará, continua sendo atualíssima. Os desvios e abusos que têm surgido ao longo de um século de existência não têm afetado a consistência doutrinária da Igreja de Cristo, especialmente, a Assembleia de Deus. Nosso credo não sofreu rupturas nem modificações. Continuamos crendo no batismo com o Espírito Santo com a evidência do falar em línguas, nos dons espirituais, na cura divina e continuamos pregando a volta de Cristo e o arrebatamento da Igreja antes da Grande Tribulação (1 Ts 4.14-18). O evangelho, longe de ser um meio de recebimento de bênçãos materiais, é o poder de Deus para a salvação, a maior bênção que existe (Rm 1.16).

O verdadeiro mover pentecostal

Mais do que nunca precisamos de um avivamento genuíno, que prime pela ortodoxia bíblica, pela sã doutrina. Em tempos pós-modernos, temos visto algumas práticas que são nocivas para as igrejas pentecostais. Precisamos estar atentos e orar ao Senhor. O que temos visto em nosso tempo? A igreja na atualidade parece estar convivendo com a sonolência (Ef 5.14), insensibilidade espiritual para discernir doutrinas contrárias a fé cristã (1 Tm 1.3,4,6); o secularismo (Rm 12.2); o pragmatismo, o comodismo e a indiferença. O que fazer? Orar e clamar ao Todo-Poderoso pedindo: “aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos [...] (Hc 3.2).

Precisamos conhecer a história do pentecostalismo para que possamos clamar ao Senhor um autêntico avivamento venha sobre a nossa nação. Não podemos deixar que o comodismo e a indiferença venham tomar conta dos nossos corações. Precisamos de um renovo vindo do Senhor. Vamos orar e clamar para que o Todo-Poderoso venha avivar a igreja no Brasil.

Lição 9 - A política de cada dia
Texto Bíblico: Êxodo 18.13-27


O Crente, como Sal da Terra e Luz do mundo, deve fazer parte dos vários segmentos da nossa sociedade. Não dá para viver em sociedade e não envolver-se ou estar atento às questões políticas. O mundo pós-moderno está sob a influência de Satanás, o deus do presente século (2 Co 4.4). Por isso, mais do que nunca, precisamos de homens crentes compromissos com a ética e desejosos de fazer política e não politicagem.

Através da Palavra de Deus podemos ver que Ele levantou vários líderes para conduzir seu povo. Moisés foi um desses. Ele estava sob a liderança de Deus. Foi indicado para um cargo de liderança pelo Todo-Poderoso, mas sem compra de votos, sem favores, sem pensar em seu próprio status. O interesse de Moisés era o bem-estar do povo. Quando Moisés foi levantado como líder, a voz que se ouvia era a de Faraó, a voz da tirania, ele era quase um deus. Moisés veio para quebrar esse julgo e trazer libertação para o seu povo. A Igreja precisa ter sua representatividade na vida pública, porém o que nos preocupa é quem nos representará como Moisés, José, Esdras, Neemias, etc.

Lição 9 - Mídia e Comunicação
Texto Bíblico: Salmos 101.1-8


Por Telma Bueno

A influência da televisão atualmente é inegável. Tornando esse fato como ponto de partida, procuro analisar os perigos da exposição excessiva a mídia. A TV está presente e tem exercido influência em muitos lares evangélicos. Não podemos negar essa realidade. O Ateliê Aurora, programa de pós-graduação em educação da Universidade Federal de Santa Catarina, através de um estudo, constatou que assistir televisão é a atividade mais marcante de todos os contextos sociais. A pesquisa foi feita com alunos da rede pública de ensino (escolas localizadas em comunidades carentes) e privada (escolas de elite) de Florianópolis, no centro da cidade e em vila de pescadores. Mesmo com o avanço das tecnologias digitais, a televisão continua ocupando um espaço privilegiado no cotidiano da maioria das famílias brasileiras. Observe o que nos diz Regina de Assim, diretora da Multirio, e Marcus Tavares sobre o alcance da TV.

Num país de dimensões continentais, a TV alcança praticamente todos os municípios (99,84%) e está presente em 91,4% dos domicílios. A influência sobre a constituição das identidades das crianças é, portanto, notória. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2005, divulgados este ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a televisão está presente em 91,4% dos domicílios. O rádio, em 88%. O computador, em 18,6%. O computador com acesso à internet em apenas 13,7% dos domicílios pesquisado.

Antes de adotar uma postura crítica frente ao uso da televisão, é preciso ter consciência de que a mesma não é a única responsável pelo mau comportamento das crianças e jovens. Caso fosse à única vilã bastaria termos uma TV perfeita para vivermos um Éden aqui na Terra. O que acontece é que as crianças e os adolescentes estão se excedendo diante de um veículo de comunicação que tem o poder de manipular o pensamento, as ideias. Pesquisas mostram que as imagens têm o poder de afetar os dois lados do nosso cérebro. Retemos mais informações quando nos são apresentadas por meios audiovisuais. E nem sempre a TV mostra aquilo que é saudável. Observe o que nos diz Regina de Assis, Presidente da MULTIRIO e coordenadora do RIO MÍDIA – Centro Internacional de Referência em Mídias para Crianças e Adolescentes:

Várias pesquisas evidenciam que a produção audiovisual tem o poder de estimular os dois lados do cérebro: o tecido neocortical, responsável pelas funções superiores do raciocínio, tais como a constituição do significado de palavras e ações; e o sistema límbico articulador dos instintos, da intuição, dos desejos, afetos e emoções. O cérebro das crianças é por isso cooptado, com facilidade, pelos programas de TV, que tanto exercem atrações sobre seu raciocínio, quanto sobre seus sentimentos, desejos e afetos.

Os perigos da “telinha”

As Escrituras Sagradas nos advertem: “Não porei coisa má diante dos meus olhos...” (Sl 101.3). Atualmente, essa advertência não é apenas divina, pois psicólogos e psiquiatras também alertam e advertem os pais sobre os problemas causados pelo excesso de exposição à mídia, principalmente a TV. A criança brasileira é uma das que passam a maior parte do tempo livre diante da televisão. Segundo uma pesquisa do Painel Nacional de Televisão do Ibope, publicada no livro Crianças do Consumo, de Susan Linn, as crianças brasileiras de 4 a 11 anos assistem em média a 4h51 minutos de TV por dia. O Brasil ficou em primeiro lugar — antes dos Estados Unidos — na quantidade de tempo que as crianças ficam diante do televisor. A criança evangélica, que freqüenta a ED, também não está de fora desses números.

Jesús Martín-Barbero afirma que, desde a metade do século XX, a função de principal elemento de influência no processo de formação do público infanto-juvenil, ocupada durante séculos pela família, vem sendo mais e mais dividida com os meios de comunicação de massa. Por meio da mídia eletrônica, aponta Barbero, crianças e adolescentes ficam expostos aos diversos tipos de mensagens.

Alguns dos resultados da exposição excessiva

Os resultados negativos da exposição excessiva da mídia são muitos; seria impossível relacioná-los. Portanto, destacamos alguns aspectos. Um deles é o aumento da obesidade infantil as crianças não brincam mais como deveriam. Estão cada dia mais sedentárias. De acordo com dados apresentados pela Escola Paulista de Medicina, na “Primeira Jornada de Alimentos e Obesidade na Infância e Adolescência”, no Brasil 14% das crianças são obesas e 25% estão acima do peso. As empresas de alimentos infantis têm investido no marketing de produtos colocados à disposição das crianças, uma vitrine atraente, repleta de guloseimas. Segundo os especialistas, os adultos são menos influenciados pela propaganda, cujo poder manipulador afeta profundamente as mentes infantis, aumentando o consumo de alimentos nem sempre saudáveis.

A exposição excessiva à mídia também contribui para o aumento da agressividade. As crianças ficam expostas a imagens violentas e repletas de sexualidade, que comprometem seu comportamento social e seus valores. As crianças que assistem à violência gratuita estão propensas a enxergá-la como uma maneira eficaz de resolver conflitos. Segundo a Academia Americana de Pediatria, “assistir à violência pode levar à violência na vida real”.

O excesso de exposição à mídia também contribui para o aumento da atividade sexual precoce e fora do casamento. A infância e a adolescência tornaram-se curtas e o número de adolescentes grávidas virou uma questão de saúde pública. Brandon Tartikoff, antigo presidente da NBC, declarou: “Realmente, acredito que as imagens influenciam os comportamentos... a TV é financiada por comerciais e a maioria usa comportamentos imitativos”.

Outro fato que podemos constatar é a diminuição do diálogo familiar. Os pais já não conversam como deveriam com seus filhos, pois o tempo que lhes sobra é gasto diante da “telinha”, onde o silêncio é exigido. Vale relatar o que diz Solange Jobim e Souza em sua obra A Subjetividade em Questão:

Nos lares de hoje as famílias não mais contam suas histórias. O convívio familiar se traduz na interação muda entre as pessoas que se esbarram entre os intervalos dos programas da TV e o navegar através do éden eletrônico as infovias. O tato e o contato entre as pessoas, na casa ou no trabalho, cedem lugar ao impacto televisual.

A exposição à mídia também contribui para o consumismo (resultando em inveja, ambição, cobiça, etc). Fica difícil para as crianças e adultos resistirem aos apelos do consumo:

O mundo do consumo se oferece como terra prometida, um lugar a que todos têm direito e onde se é diferente, sendo igual. (Solange Jobim)

A verdade é que acabamos por aceitar a cultura do consumo. Muitos pais fazem o possível e o impossível para que a pseudofelicidade prometida pelo consumo esteja ao alcance de seus filhos. Isso se deve ao fato de que na atualidade o “ter” passou a ser mais importante que o “ser”. A esse respeito, recorro mais uma vez à pesquisadora Solange Jobim:

Aprendemos a avaliar com perfeição a vida através dos objetos que circulam entre nós. Não são mais os outros, nossos semelhantes, que fornecem os elementos básicos para a constituição de nossas referências éticas e morais.” (Solange Jobim)

Diante de tantos malefícios, fica a pergunta: É lícito interagir com a mídia? Para o cristão, todas as coisas são lícitas, mas nem tudo é proveitoso ou edificante (1 Co 10.23;16.12). Devemos fazer uso da mídia com prudência e discriminação. De acordo com Charles Colson e Nancy Pearcey, podemos desfrutar da mídia desde que estejamos treinados para sermos seletivos e definamos limites para que a cultura popular não molde o nosso caráter.

É importante ressaltar que a mídia comunica crença de valores e sempre expressa uma ideologia. Michael Palmer, no livro Panorama do Pensamento Cristão, diz que “os cristãos que vêem a cultura de mídia de entretenimento têm de aprender a ler essas imagens e rejeitar as que são incompatíveis com os padrões cristãos e a Escritura”. Esse é o problema. As crianças e adolescentes conseguem fazer essa leitura? É difícil! Elas precisam ser ensinadas a fazer isso. Será que fazemos essa leitura? Ou ingerimos tudo? Sem questionamento?

Tem “alguém” por trás da “telinha”

Esse alguém a quem me refiro não são os técnicos, editores, pessoas de carne e osso como nós. Esse alguém não possui um corpo físico. Ele é o Inimigo das nossas almas, lembrando que a sua função neste mundo é matar, roubar e destruir. As estratégias de Satanás para destruir as famílias mudam de tempos em tempos, e especificamente nos tempos pós-modernos. Temos visto o mundanismo na mídia, principalmente na TV, ridicularizando a fé cristã e refletindo de forma negativa em algumas famílias. Quando a família não dá muita ênfase à TV, as crianças, por influência dos amigos, concluem que sua família é “estranha” por priorizar Jesus e a igreja, uma vez que as famílias exibidas nos programas televisivos não vivem como sua família.

As pessoas estão hipnotizadas diante da subjetividade das imagens; muitas não conseguem discernir as artimanhas de Satanás. Precisamos clamar por um avivamento de contrição e santificação (1 Pe 1.15,16; 1 Ts 5.23). Entretanto, se gastarmos nosso tempo diante da televisão, como vamos clamar a Deus? Sobrará tempo para a oração?

Nós somos responsáveis pela programação que as emissoras estão transmitindo. Canal de televisão é concessão. Como “luz” e “sal” dessa Terra, podemos e devemos trabalhar para termos uma mídia de qualidade. Lembre-se, o controle deve estar em nossas mãos. Não o terceirize. Não deixe que outros decidam que seus filhos vão assistir. Segundo Doris Sanford, no livro Criança Pergunta Cada Coisa..., os pais devem olhar no mínimo um episódio do programa antes de permitir que as crianças assistam. É preciso selecionar cuidadosamente a programação a que a família vai assistir. Uma pesquisa feita na Argentina mostrou que 95% das crianças conhecem toda a programação televisiva, mas apenas 5% dos pais sabem ao que seus filhos assistem. Muitos pais acreditam que seus filhos vão ter acesso a uma programação de qualidade só pelo fato de terem em casa canais de TV por assinatura. Esses canais não se preocupam com os conteúdos, não acompanham nem avaliam ao que seus filhos estão assistindo.

Riscos na infância

Na atualidade, a criança vem correndo vários riscos. O modo como uma nação trata as suas crianças diz muito sobre como será o seu futuro. Observe o que nos diz Solange Jobim e Souza:

[...] a criança contemporânea tem como destino flutuar erraticamente entre adultos que não sabem mais o que fazer com ela. Crianças passam assim a compartilhar entre si suas experiências mais frequentes, as quais se limitam, na maioria das vezes, ao contato com o outro televisivo, remoto, virtual e maquínico.

Como temos tratado nossas crianças? Como Igreja do Senhor, o que temos feito? Qual tem sido a nossa preocupação com a educação cristã?

A televisão está tão impregnada em nós que podemos vê-la até na Escola Dominical. Na Escola Dominical? Isso mesmo! Está presente na fala das “tias”, nas músicas que as crianças cantam, no modo como se vestem, nos gestos, nos brinquedos e nas brincadeiras. A televisão nos leva a consumir não somente mercadorias, mas também imagens, linguagem e modo de ser... A educação cristã não deve se restringir às salas de aula da ED, pois nossos alunos são indivíduos que são afetados por seu meio. A reflexão a respeito da exposição excessiva à televisão é relevante e fundamental para que possamos oferecer às crianças e jovens uma educação que lhes possibilite de fato dialogar com a mídia e com a nossa cultura. Para Gilka Girardello, coordenadora do Ateliê Aurora, é fundamental fazer com que as crianças e jovens compreendam que a televisão não é uma “janela para o mundo — como gostam de caracterizar os mais otimistas: Ela é um recorte muito bem produzido e montado da realidade — e não a realidade”.

Nossos alunos, não importam à idade, deveriam estar conscientes do que estão perdendo quando permanecem diante da televisão. Você está consciente das perdas? Elas são muitas. Observe a relação. Veja o que perdemos quando ficamos horas diante da TV:

• Ler um bom livro ou revista;
• Orar e ler a Bíblia;
• Ouvir uma boa música;
• Tocar um instrumento;
• Fazer uma caminhada ou andar de bicicleta;
• Brincar com os amigos;
• Participar de uma boa discussão teológica ou política;
• Visitar um amigo;
• Realizar algumas tarefas domésticas.

É hora de pegar o controle

É possível neutralizar os efeitos maléficos da televisão? Podemos ter o “controle” de volta? Vejamos algumas sugestões que podem nos ajudar a combater os perigos da “telinha”:

1. Procure dedicar mais momentos para estar com seus filhos. A sua companhia, com certeza, é melhor do que a das apresentadoras dos programas infantis. Qual o filho que não quer ficar perto dos pais?

2. Estabeleça um horário e confeccione um calendário com os dias, horas e programas que as crianças possam assistir.

3. Logo no início da semana, pegue o guia da TV e, em família, discuta os programas que podem ser vistos e estarão disponíveis.

4. Compre alguns adesivos e determine que cada adesivo valha uma hora de TV, mas para cada hora de televisão a criança deverá ler um capítulo de um livro.

5. Se a criança ficou uma hora assistindo à TV, depois ela deve brincar com os colegas ou sozinha.

6. Assista, pelo menos, a metade do programa que seu filho está assistindo, pois só assim terá condições de discutir com ele o comportamento dos personagens. Caso ache necessário, durante a exibição, faça algumas considerações. Você poderá dizer: “Esse personagem agiu dessa forma. Ele agiu de modo correto? O que a Palavra de Deus nos diz sobre isso?”

7. Faça perguntas sobre os programas. As crianças gostam de ser provocadas a opinar, a falar o que pensam.

8. Procure adquira alguns vídeos evangélicos para as crianças. Existem excelentes trabalhos no mercado.

9. Nunca use a televisão como forma de recompensar a criança. Por exemplo: “Você comeu tudo; agora pode ver TV”.

10. A televisão não deve ficar no quarto da criança ou adolescente e nem escondido em um lugar de difícil acesso, pois o controle fica mais difícil. Ela deve estar em um local onde todos possam ver, onde você esteja sempre de olho.

11. Peça que as crianças que façam uma lista de cinco coisas que gostariam de fazer ao invés de assistir à TV. Depois, discuta com elas o que poderia ser feito de imediato. A televisão vai ficando para depois, e acriança vai perceber que existem atividades mais divertidas.

A Palavra de Deus nos ensina: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus” (Ef 5.15,16).

Está na hora de desligarmos a tevê e investirmos em algo mais saudável. Como educadores, temos a responsabilidade de alertar nossos alunos e os pais sobre o poder sedutor da linguagem televisiva. Não podemos nos calar diante dos estragos que a exposição excessiva diante “telinha” vem produzindo.

Bibliografia

LINN, Susan. Crianças do consumo: infância roubada. São Paulo, Instituto Alana.
SOUZA, Solange Jobim e. Subjetividade em questão: a infância como crítica da cultura. Rio de Janeiro, Editora 7 Letras.
PALMER, Michael. Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro, CPAD.
COLSON, Charles & PEARCY, Nancy. E agora como viveremos? Rio de Janeiro, CPAD.
ASSIM, Regina de & TAVARES, Marcus. TV, sociedade e responsabilidade. Disponível em: www.multirio.rj.gov.br/riomidia/. Acesso em: 18 de fevereiro de 2009.

Lição 9 - EU quero, Eu quero!
 Texto Bíblico: Gênesis 25.24,27-34


A Primogenitura (herança do primogênito) consistia em: liderança na adoração a Deus, chefia da família e porção dobrada da herança paterna (cf. Dt 21.17). Portanto, ‘negociar’ esse direito era desprezar as bênçãos do Senhor. Esaú nunca valorizou o privilégio de ser o primogênito. A Bíblia afirma que ele era profano (Hb 12.16). Todavia, Jacó demonstrou interesse por essa benção desde cedo, apesar de tê-la buscado de forma errônea.

Atividade

Você vai precisar de papel pardo ou cartolina, régua, canetas hidrográficas e fita adesiva.

Desenhe uma tabela conforme o modelo abaixo, fixe-a na parede da classe com auxílio da fita adesiva.

Converse com as crianças sobre pessoas gêmeas, explique que elas podem ter características físicas muito parecidas ou não. As atitudes, os gostos, as manias, etc. podem ser bem diferentes ou bem parecidas. Pergunte a eles se havia alguma diferença entre Esaú e Jacó, depois solicite que completem o quadro.
 

Lição 9 - Um guerreiro invencível?
Texto bíblico: Juízes 16


CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“e. Sansão é traído (16.18-22). Jubilosa por ter conseguido finalmente descobrir o segredo desejado, Dalila envia uma mensagem aos príncipes dos filisteus, os quais, sem dúvida, já haviam se afastado desanimado depois dos repetidos fracassos. ‘Venham apenas mais esta vez’, implorou ela, ‘porque ele me contou tudo.’ Assim, eles trouxeram o dinheiro na sua mão (18) para o ‘pagamento’. Tão logo Sansão dormiu com a cabeça no colo da moça, Dalila chamou um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo (19), ou ‘enfraquecê-lo, subjugá-lo ou humilhá-lo.

Quando Dalila o despertou com as palavras familiares ‘os filisteus vêm atrás de você, Sansão!’ ele abriu os olhos e se vangloriou: ‘Vou sair como de costume e me livrar dos laços’ ou, como pode ser traduzido a partir do hebraico, ‘eu sairei, rugirei e rosnarei’. Ele não sabia que já o Senhor se tinha retirado dele (20). Sansão já tinha brincado demais com o pecado. Sua força já se fora.

Os filisteus o pegaram, arrancaram-lhe os olhos e o prenderam com correntes de bronze. Levaram-no para Gaza e, ali — como John Milton o descreve, ‘um cego em Gaza’ — aquele que um dia fora um campeão poderoso foi colocado para moer grãos num moinho manual da prisão.

A história de Sansão alcança seu clímax nos versículos 15 a 21, onde vemos o resultado da ‘fascinação fatal do pecado’. (1) Foi um homem de grande força física ( vv. 14.6; 14.19; 15.14-16; 16.3; etc); (2) Teve uma mente fértil (vv 14.12-14); (3) Era moralmente fraco (v.16.15); (4) Era espiritualmente infiel (vv. 17,18); (5) o Senhor se tinha retirado dele (20). (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, vol.2, pp.138-139).

ATIVIDADE

Em continuidade a nossa gincana iniciada na semana passada, sugiro que neste domingo você proponha a seguinte tarefa:

Aproveitando a campanha do agasalho proposta na revista, estabeleça que o grupo que levar a maior quantidade de agasalhos será o vencedor, pois cada agasalho valerá um ponto.

Essa campanha será muito útil, pois, além de nesta época do ano a temperatura cair em algumas regiões do país, há alguns lugares que passaram por enchentes e inundações e estão carecendo de ajuda. Conforme a sua realidade local, você pode adaptar a campanha para roupas, roupas de cama, etc.

Incentive a participação dos pais e de toda a igreja.

Boa aula!

Lição 9 - Isso é que é festa!
Texto bíblico: Êxodo 12.1-11


CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“Moisés tinha de instruir os israelitas a tomar um cordeiro para cada casa (3) aos dez deste mês de abibe. O versículo 3 fica mais claro assim: ‘Cada homem arranjará um cordeiro para sua família paterna, um cordeiro para cada casa’. Se o cordeiro fosse muito para uma só família, os vizinhos deviam se reunir de acordo com a quantidade de pessoas para que um cordeiro fosse comido (4). A escolha do cordeiro quatro dias antes da festa (cf. v.6) era para observar o animal. O animal não devia apresentar mácula (5) e tinha de ter menos de um ano de idade. O animal mais novo indicava inocência. Este cordeiro (seh) podia ser uma ovelha ou cabrito, embora na prática só se usassem ovelhas.

No décimo quarto dia, o cordeiro seria morto à tarde (6, lit., ‘entre as tardes’). Podia significar entre o pôr-do-sol e o cair da noite ou entre o declínio do sol e o pôr-do-sol. Lange acreditava que era no começo da tarde, pois assim haveria mais tempo para as atividades pascais. Moffatt traduz: ‘Todo membro da comunidade de Israel matará o cordeiro entre o pôr-do-sol e o cair da noite.’ O povo colocaria o sangue do cordeiro em ambas as ombreiras e na verga da porta (7), ou seja, ‘nos batentes dos lados e de cima das portas das casas’ (NTLH). Podia ser uma janela guarnecida de treliça que ficava em cima da porta. Os israelitas comeriam a carne à noite, depois de tê-la assada ao fogo (8). O texto não identifica as ervas amargosas, mas eram tradicionalmente endívia (tipo de chicória), agrião, pepino, rábano, alface e salsa. O cordeiro era assado inteiro com a cabeça, os pés e a fressura (9) ou as entranhas. ‘Os comentaristas judeus dizem que os intestinos eram tirados, lavados e limpos, e depois colocados de volta no lugar; assavam o cordeiro em um tipo de forno.’ Nada ficava do cordeiro até pela manhã seguinte; o que não era comido deveria ser queimado (10).

Podemos entender os detalhes dos versículos 5 a 10 como um tipo de ‘Cristo, o Cordeiro de Deus.’ 1) Era puro e imaculado, 5; 2) Morreu no final da tarde, 6; 3) Aplica seu sangue no coração dos crentes, 7; 4) Torna-se o Substituto para o portador da ira de Deus, 8,9; 5) Tem de ser recebido totalmente pelo crente, 10. Deve ser recebido sem o fermento do pecado e em tristeza de arrependimento segundo Deus, 8.

Enquanto comiam, os israelitas deviam estar prontos para a viagem, com as longas vestes reunidas e presas nos lombos com cinta (11). Deviam estar com os sapatos nos pés e o cajado na mão, enquanto comiam às pressas — ação pelo menos em parte simbólica da prontidão do cristão pela volta de Cristo. Durante a noite, Deus feriria os egípcios reputariam a morte de todos os animais primogênitos do Egito como julgamento sobre seus deuses.

O sangue vos será por sinal que Deus veria e não feriria quem estivesse na casa onde o sangue fora aspergido (13).” (Comentário Bíblico Beacon. CPAD. pp164-165).

ATIVIDADE

Aproveitando o tema da aula de hoje “Isso é que é festa!”, organize com sua turma uma festa evangelística, a fim de que as crianças possam ensinar a seus colegas a importância da Páscoa, e consequentemente, do sacrifício de Jesus por nós.

Em primeiro lugar, verifique o melhor dia, local e hora para a festa. Depois, elabore a programação da festa. Por fim, proponha às crianças confeccionarem convites para serem entregues a seus colegas. Distribua o material necessário, leve alguns modelos de convites para que elas vejam, porém, deixe-as livres para utilizarem toda a sua criatividade.

Lição 9 - Aprendendo a orar
Leitura Bíblica - Atos 9.36-42


I. De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que orar é falar com Deus.

• É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “ORAR”. Durante o decorrer da aula diga: “Orar é conversar com Deus.”

II. Saiba Mais

É necessário muito trabalho para ser um professor bem-sucedido, começado com o tempo que você emprega pesquisando livros indo a seminários, o trabalho de preparação para as aulas de cada dia, até as atividades diárias reais lidando com crianças, colegas e pais.

Se você já entrou em uma sala de aula despreparada, sabe muito bem como é. Na melhor das hipóteses, só a graça de Deus em nossa vida para que tenhamos um ensino produtivo, mesmo que seja uma repetição do trabalho do domingo anterior. Às vezes, a sua tentativa de dar asas a imaginação não produzem efeito, e você perde um dia de potencial para o aprendizado. Prepare-se o melhor possível durante a semana. Não entre em sala se estar preparado. Dê o seu melhor para o Senhor.

Extraído do livro Graça Diária para Professores, CPAD.

III. Conversando com a professora

Para a criança do jardim, a oração será o que ela vive em termos de oração. Se ela experimentou momentos de oração (antes das refeições, ao se deitar para dormir, antes de sair) em casa ou na Escola Dominical, estes atos de oração comportam o significado desta palavra para ela. Pouco a pouco, podemos estender a idéia da oração para novas experiências, ensinando-as a orar em outras situações. Se Alex fez alguma coisa contra Jorge, podemos orar com ele, dizendo: “Obrigado, Senhor, pelo meu amigo André”. Podemos também ensiná-las a orar quando estiver com medo, doente ou feliz.

Através de suas experiências de oração, a criança entenderá que orar é conversar com Deus. Aprenderá a agradecer ou pedir algo a Ele; a dizer a Deus que o ama e que Ele é bom. Tudo aquilo que pode dizer aos seus pais, ela poderá dizer a Deus, pois o verá paternalmente.

Extraído do livro Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância, CPAD.

IV. Sugestão

Escreva no centro de uma folha de papel pardo a seguinte frase: “O que fazer quando preciso de ajuda?” Sente-se em um círculo com os alunos ao redor da folha de papel pardo. Leia a frase para as crianças. Depois, pergunte: “Quando temos uma prova difícil para fazer ou estamos com medo de alguma coisa, o que devemos fazer? Ouça as respostas dos alunos.

Depois, fale que nos momentos difíceis podemos orar, pois Deus sempre estará pronto a nos ajudar. Depois peça aos alunos que ilustrem as respostas nos espaços vazios da folha.

Lição 9 - Deus cuida de mim
I. Leitura Bíblica


Salmo 23

II. De professor para professor

Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é fazer com que a criança compreenda que Jesus é o nosso Pastor, por isso, podemos confiar no seu cuidado e proteção.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave é “CUIDADO”. Durante o decorrer da aula diga às crianças: “O Senhor Jesus cuida sempre de vocês. Ele nos dá tudo que precisamos.”

III. Para refletir

Ovelhas não são espertas. Elas tendem a vagar pelas correntezas em busca de água, e então sua lã se torna pesada, fazendo com que se afoguem. Elas precisam de um pastor para levá-las a “águas tranqüilas” (Sl 23.2). As ovelhas não têm defesas naturais como garras, chifres ou presas. São fracas. Precisam de um pastor com uma vara e um cajado para protegê-las (Sl 23.4). Elas não possuem senso de direção. Precisam de alguém para guiá-las pelas “veredas da justiça” (Sl 23.3).

Assim somos nós. Também temos a tendência de nos aproximar de águas que deveríamos evitar. Não temos defesa contra o leão que está ao nosso derredor, buscando a quem possa tragar. Também ficamos perdidos.

Precisamos de um pastor. Precisamos que se aproxime e nos guie. E temos um. Alguém que nos conhece pelo nome.

Extraído de Promessas Inspiradoras de Deus, Max Lucado, CPAD.

IV. Conversando com o professor

Como já é do seu conhecimento, o professor precisa conhecer as peculiaridades da faixa etária com a qual trabalha. Então, vamos continuar observando algumas características da criança do maternal.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

Rápido crescimento. Os sentidos físicos estão em pleno funcionamento. Gostam de ver, tocar e ouvir. Apreciam barulho, principalmente os ritmados. Grande atividade e cansaço rápido.

RECOMENDAÇÃO AO PROFESSOR

Enriquecer o ensino com ilustrações; utilizar muita cor. Propiciar situações que permitam mudanças de atividades. Fornecer material que possa ser manuseado. Utilizar cânticos com rima e com bastante ritmo.

Extraído do livro Como Tornar o Ensino Eficaz, Antonio Tadeu Alves, CPAD.

V. Sugestões

Reproduza e amplie a imagem abaixo. Cole a figura em um papelão. Recorte formando um quebra-cabeça.
 

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