Lição 03 - A Oração Sábia
Leitura Bíblica: 2 Crônicas 6.12,21,36,38,39Introdução
I. Vivendo a diferença
II. As Características da Oração de Salomão
III. A Oração Intercessória
Conclusão
ORAÇÕES QUE SOBEM AO CÉU
“E, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos”
(Ap 5.8)
O incenso era um ingrediente perfumado que fazia parte dos sacrifícios que eram oferecidos a Deus. Pelo texto em destaque e outros do Apocalipse, podemos entender que o incenso perfumado simbolizava as orações que subiam ao céu cheias de fé na bondade e no poder de Deus.
Ao longo de todo o período bíblico e da história do cristianismo, se destaca o valor da oração que expressa a sinceridade, a humildade e a fé daqueles que servem a Deus e o adoram em espírito e em verdade. Oração não é mera liturgia. É conversar com Deus, o Pai das luzes; é o modo de aproximar-se confiantemente do Pai das misericórdias. É o meio de comunicação com o céu mais eficiente do que todo o poder da mídia moderna. É o canal pelo qual vem do céu ao nosso coração a abundância da graça de Deus, plena de paz, alegria e certeza de que é a vontade do Pai dar-nos o reino eterno por herança. É no ambiente da oração que respiramos a atmosfera do céu. É na prática da oração que nossa fé cresce e se torna robusta, pois é aí que o Espírito Santo de Deus tem a maior oportunidade de revelar as dimensões da grandeza do poder e da bondade de Deus.
É quando oramos até sermos cheios do Espírito Santo, que Deus e o céu, com toda a beleza da glória, se tornam reais para nós. É quando oramos e somos possuídos inteiramente pelo Espírito Santo, que as nossas paixões são dominadas, as nossas dúvidas são vencidas, a nossa visão das riquezas de Deus é ampliada, as nossas forças são fortalecidas, a nossa fraqueza é descoberta, e o poder de Deus se aperfeiçoa em nós. É quando permanecemos em oração, não como quem faz um sacrifício, mas como quem se deleita na presença de Deus, que de nós se apodera “o espírito de sabedoria e revelação”. 1 E é aí que oramos, não apenas pedindo, mas agradecendo e adorando, e é este o incenso que junto com as orações dos santos sobem ao céu.
Vejamos outra vez o nosso texto base. Observe a importância desse cerimonial no céu: “E, quando [o Cordeiro] tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos”. Em Apocalipse, mas adiante, lemos: “E da mão do anjo subiu à presença de Deus o fumo do incenso, com as orações dos santos”. Esta é uma revelação clara de que as orações sinceras, quando são humildes e com fé, sobem ao céu, à presença de Deus. É muito importante considerarmos ainda, que as orações, que como incenso subiam à presença de Deus, estavam relacionadas com o ato da redenção efetuada por Cristo. Um pouco antes, no mesmo livro, lemos: “E entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação” 2.
Não há nada importante na Bíblia: nenhum feito heróico, nenhuma vitória brilhante, nenhuma vida santa, nenhuma prosperidade espiritual, que não esteja relacionada intimamente com as orações que sobem ao céu. Tudo acontece porque há na terra quem ore. Diante dessa visão de ter a sua oração incluída nessa taça, que fará você, então? Ore. Continue orando. Persevere em oração. Já sabemos o final da história, que a nossa oração é reconhecida diante de Deus. Portanto, ore!
[1] Efésios 1.17
[2] Apocalipse 8.4; 5.9
TEXTO EXTRAÍDO DA OBRA: “Guia Básico de Oração” Rio de Janeiro, CPAD.
Autor: Estevam Ângelo de Souza
Foi ministro do Evangelho, professor
de diversas matérias teológicas e
articulista dos periódicos e autor
Foi ministro do Evangelho, professor
de diversas matérias teológicas e
articulista dos periódicos e autor
Lição 03 - Mídia sem Máscara
Texto Bíblico Efésios 5.1-8; 1 Timóteo 6.3-5,11-14
Prezado professor, na lição desta semana é importante você conversar com os seus alunos sobre os conceitos de Cultura e Entretenimento.
Atualmente a mídia é um produto da cultura vigente na atual sociedade que legisla o sentido social que deve tomar o entretenimento midiático.
Podemos conceituar “Cultura” como “o conjunto das realizações materiais, filosóficas e espirituais de uma sociedade” 1 . Naturalmente, a cultura de uma sociedade não cristã é oposta aos valores ensinados pela palavra de Deus. Por isso o cristão deve estar atento acerca dos valores majoritários da sociedade contemporânea, porque como Igreja de Cristo “o nosso chamado não é só para ordenarmos a nossa própria vida por princípios divinos, mas também para exortarmos o mundo” 2.
O entretenimento é o ato de “entreter, divertir, distrair” a pessoa humana. O homem e a mulher precisa de tempo e espaço para se desenvolverem através de atividades que embelezam a vida. O lazer e o entretenimento jamais são prejudiciais à vida espiritual, desde que sejam livres das práticas pecaminosas de uma sociedade corrompida. Para se divertir, o seu aluno não precisa de bebedeira, violência, drogas e prostituição. Mas ter ordenado em sua mente cristã, com o objetivo de alcançar, o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, de boa fama, virtude e louvor (Fl 4.8,9).
Cultura e entretenimento, de acordo e submisso à cosmovisão cristã, é uma benção de Deus para o jovem cristão.
Lição 03 - Cristão passa por tribulação?
Texto bíblico: 2 Coríntios 12.1-10
Comentário de 2 Coríntios 12.1-10
Não há dúvida de que o apóstolo fala de si mesmo. Não sabe se as coisas celestiais desceram até ele enquanto o seu corpo estava em transe, como no caso dos antigos profetas; ou se sua alma foi momentaneamente desalojada do corpo e levada ao céu, ou se foi levado em corpo e alma. Não podemos nem é próprio que o saibamos até conhecermos os detalhes deste glorioso lugar e estado. Não intentou publicar ao mundo o que havia ouvido lá, mas expõe a doutrina de Cristo. A Igreja está edificada sobre este fundamento, e sobre ele devemos edificar a nossa fé e esperança. Enquanto isto nos ensina a melhorar as nossas expectativas da glória que nos será revelada, deve nos deixar contentes com os métodos habituais de conhecer a verdade e a vontade de Deus.
O apóstolo narra o método que Deus usou para mantê-lo humilde, e para evitar que se exaltasse de modo desmedido pelas visões e revelações que recebia. Não nos foi dito o que era esse espinho na carne, se era um problema enorme ou uma imensa tentação. Porém, Deus costuma tirar bem do mal, para que as desaprovações de nossos inimigos nos protejam do orgulho. Se Deus nos ama, evitará que nos exaltemos de modo desmedido; as cargas espirituais estão ordenadas para curar o orgulho espiritual. Fala-se que esse espinho na carne era um mensageiro que Satanás enviou para o mal, porém Deus o usou, e o venceu para bem. A oração é um unguento para toda a chaga, remédio para toda a enfermidade, e quando somos afligidos por espinhos na carne, devemos continuar orando. Os problemas nos são enviados para nos ensinar a orar; e continuam para ensinar-nos a insistir em oração.
Mesmo que Deus aceite a oração de fé, ainda assim nem sempre dá o que lhe é pedido; porque, como às vezes concede ira, também nega com amor. Quando Deus não acaba com os nossos problemas e tentações, mas nos dá graça suficiente, não temos razão para nos queixar. A graça significa a boa vontade de Deus para conosco, e isso é suficiente para nos iluminar e vivificar, fortalecer e consolar em todas as aflições e angústias. Seu poder se aperfeiçoa em nossas fraquezas, e sua graça se manifesta e magnifica. Quando somos fracos em nós mesmos, então somos fortes na graça de nosso Senhor Jesus Cristo. Se nos sentimos fracos, então vamos a Cristo, recebemos dEle poder e desfrutamos mais das provisões do poder e da graça divina.
Texto Extraído da obra: “Comentário Bíblico de Matthew Henry” Rio de Janeiro, CPAD.
Lição 03 - Os dons da Igreja
Texto Bíblico: 1 Coríntios 12.1,7-11A discussão acerca dos dons espirituais, na igreja em Corinto, girava em torno de pelo menos quatro questões:
• O que eram os dons espirituais;
• Os nomes dos dons – tecnicamente relacionados;
• A finalidade dos dons na igreja;
• O uso correto dos dons, para que a igreja fosse edificada.
Parece que não faltava aos coríntios os “dons ministeriais” e os “auxiliares”. O grande apóstolo faz uma ligeira introdução, lembrando aos coríntios que eles eram gentios levados aos ídolos mudos. E, no versículo seguinte, mostra-lhes a Trindade (1 Co 12.2,3).
Em seguida, descreve os dons espirituais, mostrando sua finalidade e uso correto. Os Coríntios haviam atingido um elevado grau de saber. Era o tempo em que se falava:” Os gregos buscam sabedoria” ( 1Co 1.22). Entretanto, Paulo os adverte de sua ignorância no tocante às manifestações espirituais:
“Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes” (1 Co 12.1).
Em Roma, por exemplo, havia profunda carência de dons, a ponto de o apóstolo expressar preocupação:”Porque desejo ver-vos, para comunicar algum dom espiritual a fim de que sejais confortados” (Rm 1.11).
O apóstolo explica que os dons são “faculdades divinas operando na pessoa humana”, capacitando homens e mulheres a servirem melhor a Deus no crescimento e edificação da igreja:” Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil” ( 1 Co 12.7).
Professor, oriente os seus alunos para buscarem os dons Espirituais, não para a própria glória mas para a edificação do Corpo de Cristo.
Texto extraído do livro: A Existência e a Pessoa do Espírito Santo, CPAD, 1996 pp 67,8.
Lição 03 - Uma dupla do barulho
Texto Bíblico: Atos 3.1-26;4.1-34
“Aos que crerem será dado o poder...” (Mc 16.17a).
As Sagradas Escrituras estão permeadas por histórias de homens e mulheres que creram em Deus e experimentaram do seu poder. Nenhuma adversidade, por mais intensa e intransigente que fosse, foi eficiente o bastante para desestruturar a vida daqueles que viveram sinceramente pela fé.
Muitos veem o leão rondado, mas o servo de Deus vê o anjo guardando Daniel.
Muitos vêem a chegada da tempestade, o que teme a Deus e crê no seu poder vê o arco da aliança como Noé.
Muitos temem o gigante, o servo fiel apenas observa a trajetória da pedra, cravando a fronte do gigante.
Para experimentarmos o poder de Deus, precisamos crer, confiar e depositar a nossa fé nEle
Texto baseado no livro: Habacuque, a Vitória da fé em meio aos caos, CPAD
Boa ideia!
Professor desenhe uma tabela, conforme o modelo abaixo e distribua para os alunos. Eles devem preencher a coluna da direita.
“Aos que crerem será dado o poder...” (Mc 16.17a).
As Sagradas Escrituras estão permeadas por histórias de homens e mulheres que creram em Deus e experimentaram do seu poder. Nenhuma adversidade, por mais intensa e intransigente que fosse, foi eficiente o bastante para desestruturar a vida daqueles que viveram sinceramente pela fé.
Muitos veem o leão rondado, mas o servo de Deus vê o anjo guardando Daniel.
Muitos vêem a chegada da tempestade, o que teme a Deus e crê no seu poder vê o arco da aliança como Noé.
Muitos temem o gigante, o servo fiel apenas observa a trajetória da pedra, cravando a fronte do gigante.
Para experimentarmos o poder de Deus, precisamos crer, confiar e depositar a nossa fé nEle
Texto baseado no livro: Habacuque, a Vitória da fé em meio aos caos, CPAD
Boa ideia!
Professor desenhe uma tabela, conforme o modelo abaixo e distribua para os alunos. Eles devem preencher a coluna da direita.
Experimentaram o pode de Deus | Quando e como foi essa experiência? |
Sansão | |
Elias | |
Davi | |
Pedro | |
Noé | |
Jonas | |
Paulo | |
(Nome do aluno) |
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