sexta-feira, 29 de outubro de 2010

LIÇÃO 5

Lição 05 - Orando como Jesus Ensinou

Leitura bíblica: Mateus 6.5-13


INTRODUÇÃO

I. A ORAÇÃO DEVE SER INERENTE AO CRENTE
II. A ORAÇÃO-MODELO
III. DECORRÊNCIAS PRÁTICAS DA ORAÇÃO-MODELO

CONCLUSÃO


A ORAÇÃO EFICAZ
Por Pr. Estevam Ângelo de Souza


Orando para Saber Orar

E você, porventura sabe orar? Sabe que precisa orar? Sabe que orar é falar com Deus, e é o meio mais eficaz para ter uma vida espiritual abundante, próspera e vitoriosa? Se ainda não se sente seguro para poder afirmar que sabe, então siga o exemplo dos discípulos e, de coração, ore: Senhor, ensina-me a orar!

Se você não tem tempo para orar, saiba que o tempo gasto em oração é o mais importante da sua vida. Se você não tem vontade de orar, saiba que está precisando muito orar. A falta de vontade de orar é como um fastio. Quando alguém tem um fastio, e por conseguinte, não quer se alimentar, esse é o momento quando mais precisa fazê-lo. E a oração é o único alimento que lhe salvará da inanição espiritual. Se você ora só pelos seus negócios, saiba que precisa orar mais por você do que pelos seus negócios. Estes e o seu trabalho não são as prioridades no conceito divino. A prioridade é você mesmo, por quem Cristo morreu, e a quem Deus ama e quer usar na realização da sua obra. Você, além de receber os preciosos dons inerentes à salvação, pela mesma graça fará jus ao galardão que o justo Juiz dará a cada um segundo o seu trabalho.

Considere também que, sem orar, poderá fazer apenas alguma coisa para você nesta vida, mas nada fará de valor eterno para Deus. Sem orar, a sua vida poderá ser inútil para o mundo e para Deus. Você pode viver apenas para si e morrer sem nada levar do mundo. Sem orar a sua alma estará sujeita aos ataques de Satanás, sem forças para resistir. Por isso a recomendação divina: “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder... para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo... com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.10,11,18).

Os apóstolos que tanto ensinaram sobre oração, aprenderam a orar e fizeram da oração uma poderosa arma, com a qual venceram o mundo, o Diabo e a carne; e triunfaram sobre os poderes políticos, imperiais e satânicos que se lhes opunham, e realizaram a obra de Deus; serviram de exemplo para os santos e para o mundo, foram fiéis até a morte, conquistaram a herança da vida eterna, chegaram ao céu e se apoderaram da glória que Deus reservara para eles. Foi bom que orassem: “Senhor, ensina-nos a orar”. Faça como os discípulos, peça ajuda ao Senhor e ore para saber orar.

A oração que Jesus Ensinou

A oração ensinada por Jesus, o Pai Nosso, constitui a epítome da doutrina cristã. Nesta oração ensinada por Cristo aos seus discípulos, o Mestre teve o propósito de ensinar-lhes preliminar e resumidamente a oração em seus aspectos essenciais, de modo correspondente com as suas necessidades relativas a esta vida, destacando, em especial, as necessidades espirituais relativas aos deveres para com Deus. Na oração do Pai Nosso, temos os princípios fundamentais da doutrina cristã revelados em vários detalhes, nos quais também são manifestados os propósitos de Deus com respeito aos seus filhos na terra.

Atendendo ao pedido dos discípulos, ensinou-lhes a orar assim: “Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu, o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal, pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém”.

Não significa que esta seja a única oração que deva ser feita pelo crente, ou que deva ser decorada e recitada diariamente. Explicando isto, o Senhor Jesus reprova a oração formalista dos escribas e fariseus e a oração supersticiosa dos pagãos. No Pai Nosso, o Mestre amado ensina-nos novo caminho para Deus e estabelece, de maneira mais íntima, os meios de comunicação e comunhão com Deus, através da confiança de filhos que se dirigem ao Pai celestial com intimidade e fé; por meio da convicção de sua bondade paternal, tal como é revelada nas Sagradas Escrituras; através da obediência que evidencia o nosso respeito a Deus, o reconhecimento de sua autoridade divina, reconhecendo a Deus como causa da existência e sobrevivência de todas as coisas.

Quando oramos o Pai Nosso, e nisso nos baseamos, também externamos o nosso propósito de viver para Ele e de tribuar-Lhe a glória que Lhe devemos por tudo o que somos e o que temos neste mundo, e o que esperamos ser na eternidade. Portanto, o Pai Nosso não é simplesmente uma “reza” e, sim, o resumo da doutrina cristã.

Texto extraído da obra: “Guia Básico de Oração” da CPAD, Rio de Janeiro. 
 
 

Lição 05 - A Influência do Espiritismo na Mídia

Texto Bíblico: Deuteronômio 18.10-12; Apocalipse 21.8; 22.15;
Salmos 1.1,2 


Prezado professor, na aula desta semana é importante você enfatizar a doutrina espírita da Reencarnação. Esta é a ênfase que a mídia atual dá em suas programações, principalmente, as telenovelas.

Origem e Desenvolvimento

A Doutrina da reencarnação foi difundia no Brasil através da propagação das obras de Hippolyte Leon Denizard Rivail, mais conhecido como Allan Kardec (pseudônimo adotado em 18 de abril de 1857). A cidade de Lyon, na França, é sua terra natal. Nascido em 3 de outubro de 1804, Kardec faleceu com a idade de 65 anos.

Rivail era um homem erudito, porém, com o envolvimento de fenômenos sobrenaturais passou a ser guiado por um “espírito” que lhe informava ter sido seu amigo em uma vida anterior, período que o seu nome era Allan Kardec, razão pela qual adotou o novo nome. Desde então Kardec se dedicou à doutrina espírita, escrevendo várias obras que detalham o espiritismo e a doutrina reencarnacionaista. Entre elas destacam-se: O Livro dos Espíritos (1857) e o Evangelho Segundo o Espiritismo (1864).

A doutrina da Reencarnação é muito antiga na história da humanidade. Ela está fundamentada no budismo, jainismo e no sikhismo. É defendida pelos hare krishnas, kardecistas e outros grupos da atualidade. A reencarnação tornou-se muito popular nos diversos ramos do Movimento Nova Era, no espiritismo e no kardecismo1

Refutação

Em primeiro lugar, reencarnação não é encarnação. A palavra de Deus afirma que o verbo encarnou e Deus fez-se homem (Jo 1.14). O texto denota a plenitude humana e divina de Cristo Jesus (100% Homem e 100% Deus), ou seja, “o verbo se fez carne”, e não somente isto, “habitou entre nós” (nasceu, cresceu e morreu), cheio de graça e verdade (Jo 1.16,17).

Os proponentes da reencarnação distorcem o texto bíblico ao propor que o Novo Nascimento é reencarnação, reportando-se ao diálogo entre Jesus e Nicodemos. Porém, em João 3.3-5, Jesus fala da regeneração, do nascer da água e do Espírito. Ou seja, “o que é nascido da carne é da carne e o que é nascido do Espírito é espírito” (Jo 3.16). A reencarnação, de acordo com o kardecismo, só é possível na carne.

E outra afirmação de que João Batista era Elias, não suporta ao exame sério das Escrituras. Por que Elias jamais poderia reencarnar? Porque ele não morreu, logo não desencarnou (2 Rs 2.11). A expressão “no espírito de Elias” (Lc 1.17) não é o mesmo que reencarnação, pois o próprio João afirmou não ser Elias (Jo 1.21). O que se tem são características pessoais e ministeriais, porque ambos eram profetas2

Professor, reflita com a turma o perigo da mídia que tenta impor sutilmente crenças ilógicas, e desprovidas de respaldos bíblicos, que tentam solapar a nossa fé. Boa Aula!

Reflexão: “E como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo” (Hb 9.27).


1SOARES, Esequias. Heresias e Modismos: Combatendo os erros doutrinários. Lições Bíblicas. Rio de Janeiro: CPAD, 2º Trimestre de 2010, p. 27.

2O pastor Esequias Soares faz uma análise mais detalhada acerca da relação do ministério de João Batista com o de Elias, em Lições Bíblicas “O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra. Rio de Janeiro: CPAD, 3º Trimestre de 2010, pp. 41”. 
 

Lição 05 - Efésios é a carta da...?

Texto Bíblico Efésios 4.1-6

Prezado professor, para enriquecer a aula dessa semana reproduza, conforme as suas possibilidades, o esquema abaixo. Fale aos alunos que para entender a epístola é importante saber responder algumas perguntas: “quem escreveu?”, “quando escreveu?, “por que escreveu” e “para quem escreveu?”. O esquema abaixo ajudará os alunos a responderem essas perguntas em relação a epístola aos Efésios.


Esboço da Epístola aos Efésios1

Saudações (1.1,2)

Doutrina Basilar – A Redenção do Crente (1.3 – 3.21)

Instruções Práticas (4.1 – 6.20)

Conclusão (6.21-24)



Autoria: Apóstolo Paulo

Data: Cerca de 62 d.C.

Tema: Cristo e Sua Igreja

Propósito: O propósito imediato de Paulo ao escrever Efésios está implícito em 1.15-172  . Em oração, ele anseia que seus leitores cresçam na fé, no amor, na sabedoria e na revelação do Pai da glória. Almeja profundamente que vivam uma vida digna do Senhor Jesus Cristo (e.g. 4.1-3; 5.1,2). Paulo, portanto, procura fortalecer-lhe a fé e os alicerces espirituais ao revelar a plenitude do propósito eterno de Deus na redenção “em Cristo” (1.3-14; 3.10-12) à igreja (1.22,23; 2.11-22; 3.21; 4.11-16; 5.25-27) e a cada crente (1.15-21; 2.1-10; 3.16-20; 4.1-3,17-32; 5.1 – 6.20). 

 


1Texto extraído da “Bíblia de Estudo Pentecostal” da CPAD, Rio de Janeiro.
2“Pelo que, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus e a vossa caridade para com todos os santos, não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação” (ARC).

Lição 05 - A Igreja Missionária

 Texto Bíblico: Romanos 10.11-15


Um professor que ensina com eficiência a Palavra de Deus, com certeza também ensinará à respeito de missões.O missionário não é enviado com o  de amizades ou turismo. Eles são enviados para compartilhar o evangelho de Cristo.

Nós, os servos de Deus somos testemunhas de Cristo; somos embaixadores de Cristo; somos pregadores do Evangelho de Deus e portadores da Mensagem de Deus para a humanidade. A nossa mensagem está contida em um livro, a Bíblia.
O desafio de todo cristão é ser um “missionário”, um “enviado”, comissionado pelo Espírito Santo através da igreja (At 13.4). Devemos ser ser testemunhas de Cristo. Precisamos proclamar a mensagem revelada do ato redentor de Deus em Cristo Jesus. Isso só ocorrerá se conhecermos a mensagem da Bíblia, e mantivermos uma intimidade com Cristo.

Texto baseado no livro:
Teologia Bíblica de Missões, CAPD

Boa ideia!


Professor promova uma gincana ou um festival com os alunos, com o intuito de levantar uma oferta para a obra missionária.

Lição 05 - Sete homens e um trabalho

Texto Bíblico: Atos 6.1-7

A participação da Igreja nas decisões.

Os apóstolos, convocada a Igreja, propuseram a escolha de sete varões, para se encarregarem da assistência material e social aos santos. Requeria-se fossem os candidatos homens de “boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria” (At 6.3). Afinal, iriam eles lidar com o povo de Deus. Em sua Primeira Epístola a Timóteo, Paulo destaca a importância desse ministério: “Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus” (1 Tm 3.13). 

O ministério diaconal.

 Apesar de o capítulo seis de Atos não mencionar uma única vez a palavra “diácono”, não resta dúvida de que o ofício foi instituído naquela ocasião. É mister ressaltar o destaque de dois daqueles obreiros: Estêvão e Filipe (At caps. 6, 7 e 8). Não fossem os diáconos, como haveriam os apóstolos de se dedicarem à edificação do corpo de Cristo?O Trabalho assistencial na Igreja Primitiva foi considerado pelos apóstolos um “importante negócio” (At 6.3). Por isso houveram-se eles com diligência na escolha dos melhores homens para exercê-lo. Na Igreja de Cristo, o socorro aos necessitados também é visto como prioridade (Pastor Claudionor de Andrade).

Lição 05 - Sirvo a um Deus que ouve minha oração

Texto Bíblico: 1 Reis 17.1; 18.1,2;17-39

“Os milagres maravilhosos que Deus realizou através de Elias podem nos deixar estupefatos, mas nós faríamos bem em focalizar sobre o relacionamento que Ele e Deus compartilhavam. Tudo que aconteceu na vida de Elias começou com o mesmo milagre que está disponível para nós – foi convidado a conhecer a Deus. De que outra maneira ele poderia se colocar numa postura de vida que ameaçava os profetas de Baal se não tivesse descoberto que Deus é confiável? Como poderia ser mensageiro de Deus sem gastar tempo ouvindo de Deus a mensagem?
Realizar milagres maravilhosos para Deus é admirável, mas devíamos nos concentrar muito mais em desenvolver um relacionamento com Ele. O tempo que dedicamos a Deus é muito mais precioso do que as coisas que fazemos para Ele. O verdadeiro milagre na vida de Elias foi exatamente seu relacionamento pessoal com Deus. E o milagre está disponível a nós. Deus nos convida a conhecê-lo antes de qualquer outra coisa”.

Texto extraído do livro: 365 Lições Extraídas de Personagens da Bíblia, CPAD

Professor, explique aos alunos que o Deus que Elias servia é o mesmo Deus que nós servimos. Desperte nas crianças o desejo de buscar uma vida íntima com Deus.

Boa ideia!

Material necessário: Cartolina branca, tesoura, caneta hidrográfica e lápis de cor cinza.

Procedimento:

1- Desenhe na cartolina uma altar e escreva o versículo do dia.

2- Recorte o altar em vários pedaços formando um quebra-cabeça.

3- Entregue-o às crianças e peça para montá-lo. Depois de montado elas  devem ler juntos o versículo.

Lição 05 - Não pegue o que não é seu!

Texto Bíblico Lucas 19.1-10

De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que não deve pegar nada que é dos outros.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “AMOR”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Papai do céu ama a todos”.

Para refletir

• Neste domingo seus alunos vão ouvir a história de Zaqueu. Aprendemos com o texto bíblico que Jesus foi até a casa de Zaqueu, e aonde Jesus vai, chega com Ele a salvação. Jesus veio a este mundo para buscá-lo e salvá-lo. O seu objetivo é salvar, e não há salvação em nenhum outro, senão em Jesus Cristo. Ele busca aqueles que não o buscam, e que nem mesmo perguntam por Ele.

Regras Práticas para os Professores

Características da Criança do Jardim de Infância

Vamos apresentar, a cada semana, algumas características da criança do Jardim. Porém é bom ressaltar que tais características não podem ser vistas como uma descrição de qualquer criança. São, na verdade generalizações — coisas que normalmente encontramos em grupos de crianças, mas não necessariamente em todas as crianças do grupo.

Características Intelectuais

O uso da linguagem oral é uma das principais características da criança do jardim. Antes, utilizava a linguagem pelo prazer de dizer as palavras. Agora, a linguagem torna-se uma ferramenta. A diversão com as palavras continua; versos, rimas e outras brincadeiras com palavras permanecem como instrumentos úteis para o ensino. A gramática começa a ser assimilada, embora as exceções às regras, não. Percebe a utilização do pretérito e pode  dizer “eu fazi”,  associado a “andei” ou “falei”. É capaz de utilizar a linguagem para fins sociais, pedindo informações, decidindo suas disputas, planejando em conjunto, inventando histórias e realizando outros propósitos. Apesar de estar muito interessada em novas palavras, com freqüência as utiliza erroneamente por não entender o seu significado.

Piaget, um cientista suíço que dedicou sua vida ao estudo da psique infantil, nos legou a maioria dos termos usados para descrever o pensamento infantil. Duas expressões das mais significativas são pré-operacional e egocentrismo. A primeira, pré-operacional, define aquilo que a criança ainda não é capaz de fazer — ela não realiza operações mentais. A segunda, egocentrismo, nos revela o modo como a criança vê o mundo — somente o seu próprio ponto de vista.

Continua na próxima semana.

Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância. Rio de Janeiro, CPAD.

Sugestões de Atividade

Para reforçar o ensino da lição sugerimos que você se sente com as crianças em círculo no chão da classe. Mostre os visuais da lição novamente e faça as seguintes perguntas: Como seria se Jesus viesse à nossa classe? O que você faria para ver Jesus? Ouça com atenção as crianças. Deixe que façam seus comentários sem interferência. Depois diga que Zaqueu subiu em uma árvore para ver Jesus, porque ele sabia que Jesus era muito especial. Nós não precisamos subir em árvores para ver Jesus; nós podemos falar com Ele quando oramos. Vamos orar agora e dizer a Jesus o quanto Ele é especial para nós. Dê oportunidade para que seus alunos a façam uma oração dizendo que amam Jesus.


  Lição 05 - Louve a Deus porque Ele é bom!


Texto Bíblico 2 Crônicas 5.7-14; 7.1-10

De professor para professor

Prezado professor, neste domingo as crianças terão a oportunidade singular de compreenderem o significado das palavras “AMOR E BONDADE”. O objetivo é que as crianças louvem a Deus por seu amor e bondade.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• As palavras-chave da aula de hoje são “amor e bondade”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Vamos louvar ao Papai do céu por seu amor e bondade.”

Para refletir

• O salmista diz que o Senhor é bom, e que o seu amor dura para sempre, e que Ele é o maior professor de todos. Ele instrui os pecadores, ama a justiça e enche a terra com seu amor infalível. A sala de aula é a sua “terra”, e diariamente você pode enchê-la com amor, misericórdia e verdade. Quando ensinamos com a bondade e a paciência de Deus, Ele nos recompensa com a sua graça.

Trecho extraído e adaptado de: Graça Diária Para Professores. Rio de Janeiro, CPAD.

Regras Práticas para os Professores

Como podemos ser eficientes em ensinar as crianças de um modo que agrade a Deus?

Vamos apresentar, a cada semana, um plano que pode auxiliá-lo a realizar esta tarefa. Vamos chamar este plano de “Ciclo Educacional Para Ensinar Crianças”. O ciclo educacional fornece orientações pelas quais um ministério de ensino eficaz pode ser planejado e programado.

Programa e Currículo

Como programar, planejar e ensina para atendermos as necessidades de nossos alunos?
Programar com base em nossa visão da criança satisfaz as necessidades dos alunos. A criança não é um adulto em miniatura, mas um indivíduo singular com características e necessidades especiais a cada faixa etária. Programar com base em como as crianças aprendem cumprirão as diretivas bíblicas mencionadas.

As Escrituras descrevem os dois focos como (1) evangelismo — alcançar as crianças, levá-las a um compromisso com Jesus Cristo como Salvador e Senhor — ; e (2) discipulado — levá-las a crescer na Palavra de Deus e equipá-la para compartilhar a fé.
A programação eficaz para as crianças inclui estas diretrizes:

(Continuação)
 
7. Ensino da sessão total. Do minuto em que a primeira criança entra na sala de aula até que a última saia, tudo o que for ensinado e experimentado deve apontar para os objetivos da lição da Palavra de Deus. A música, os trabalhos manuais, o versículo para memorizar, a história, as atividades e a conversa dirigida devem todos apontar para esses objetivos declarados da lição. Com crianças, em particular as mais pequenas, precisamos ensinar um conceito e ensiná-lo bem. Esta abordagem de conceito único capacita as crianças a assimilar uma verdade da Bíblia e aplicá-las em suas vidas durante a semana.

8. Grupos grandes e pequenos. O ministério com crianças normalmente tem falta de obreiros. Por conseguinte, as classes são grandes e o pessoal pedagógico pequeno. A relação de professor para alunos deve ser 1:5-6, até crianças de cinco anos, e 1:8-10 nas classes de crianças mais velhas. Grupos grandes são adequados para atuações bíblicas, momentos de adoração, brincadeiras, etc. Grupos pequenos são apropriados para contar histórias bíblicas, aprender atividades e desenvolver aqueles decisivos relacionamentos entre professor e aluno.

9. Lições divididas em unidades. Cada lição ensinada às crianças deve ser parte de um grupo maior de lições chamada unidade. Todas essas lições focalizam-se em um tema ou objetivo da Palavra de Deus. É importante que as lições sejam agrupadas em unidades, porque ensinam as crianças aprenderem melhor tendo um tema ensinado por muitos métodos diferentes.

10. O processo de ensino/aprendizagem. Entender como as crianças aprendem determina nosso ministério de ensino. Elas aprendem por experiências diretas, envolvimento ativo e descoberta pessoal. Nas 125 situações de ensino registradas no ministério de Jesus, em mais de dois terços das vezes o aluno fazia uma pergunta em resposta ao que Jesus fizera ou dissera. O Mestre em ensinar sabia que, se o propósito era ensinar, as palavras tinham de ir junto com as ações. Ele pedia aos alunos, aos discípulos e a outros para serem participantes ativos no processo de aprendizagem. Para Jesus, a aprendizagem era um processo de construção e não somente de transmissão.

Trecho extraído de: Manual de Ensino Para o Educador Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

Atividade Manual

Para reforçar o ensino da lição, sugerimos a seguinte atividade: Desenhe, em uma folha de papel pardo, a silhueta de uma criança. Prenda, com fita adesiva a folha na parede. Peça para as crianças folhearem revistas para encontrarem gravuras de como Deus as tem abençoado com família, alimentos, brinquedos e amigos. Oriente as crianças para que recortem as gravuras e colem na silhueta. Durante a atividade diga que Deus é amoroso e bondoso, por isso, nos dá tantos presentes.

Desejamos que sua aula seja um sucesso e até a próxima semana se Deus assim permitir.


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