Lição 06 - Importância da oração na vida do crente
LEITURA EM CLASSE: Filipenses 4.4-9
INTRODUÇÃO
I. RECONHECENDO O VALOR DA ORAÇÃO
II. A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA ORAÇÃO DO CRENTE
III. COMO DEVE O CRENTE CHEGAR-SE A DEUS EM ORAÇÃO
CONCLUSÃO
ORAÇÃO: UM RELACIONAMENTO DE AMOR COM DEUS1
A oração é questão de amor
Chegar a uma teologia ou compreensão básica da oração deveria ser uma das principais prioridades de todo crente. Um estudo dos exemplos bíblicos de oração eficaz, [...] também reveste-se de vital importância. Mas enquanto o crente não se engaja verdadeiramente na oração, de maneira prática e significativa, a teologia e o estudo são de valor limitado. A oração não é respondida por que um crente sabe como ela funciona, mas porque conhece pessoalmente aqueEle a quem as orações são dirigidas.
Antes de qualquer coisa, a oração é questão de amor. Não se trata de encontrar os métodos, as técnicas ou os procedimentos certos para persuadir a Deus a fazer aquilo que desejamos. A mais elevada forma de oração é a relação de amor entre dois corações (o do crente e o de Deus), que batem como se fosse um. Andar com Deus na mais doce comunhão da oração é uma relação contínua. É certo que Deus ouve o clamor cheio de pânico, pedindo ajuda e livramento do desastre ou da calamidade. Mas livrar o crente da tribulação, a fim de que ele possa voltar à sua rotina apática, não é propósito de Deus ao responder às orações. As aflições podem ser a maneira dEle dizer: “Venha a mim. Eu amo você, e desejo ter um recíproco e contínuo relacionamento de amor com você”.
Desenvolvendo o relacionamento de amor
Mas como é que alguém desenvolve esse amor que forma o alicerce de uma vida de oração eficaz? A pergunta mostra-se especialmente pertinente em se tratando do bem-estar material e das questões relacionadas aos dias de hoje. Os cuidados e os confortos da vida atraem o afeto humano a tudo, menos a Deus. E nem deve esse relacionamento de amor, que almeja a comunhão divina como o próprio Deus, vir apenas para fazer pedidos. Antes, deve ser nutrido e cultivado até chegar à maturidade. Começa com a prática regular das várias disciplinas da oração e cresce, com fiel persistência, até chegar a um belo relacionamento de amor com o Pai celeste. As orações são respondidas quando são enviadas ao céu por meio da linha do amor. É inteiramente inconcebível que um crente comum possa ser identificado com um crente cheio do Espírito, pentecostal ou carismático, sem ter um estilo de vida no qual a oração eficaz desempenhe um papel importante.
[...] Seria tolice edificar os fundamentos de uma obra sem erigir uma construção em cima. Portanto, a busca da teologia e de exemplos bíblicos de orações respondidas são inúteis, a menos que uma prática diária de comunhão em oração seja edificada sobre esse alicerce.
[...] O crente sério deve sempre estar consciente da proximidade de um Deus pessoal, que deseja comunicar-se com seus filhos. E quando a mente e o coração estão livres dos cuidados deste mundo, que ocupam grande parte das horas em que estamos acordados, naturalmente nos voltamos àquEle com quem a comunhão é agradabilíssima.
Reflexão: “Não há nenhum mandamento neotestamentário que requeira um número diário de orações ou um horário preestabelecido para essas orações. Cada crente, por sua própria iniciativa, deveria determinar e traçar um hábito pessoal de oração, pois sem isso é quase impossível que seja desenvolvida uma vida de oração eficaz”.
[1] Texto extraído da obra “Teologia Bíblica da Oração” Rio de Janeiro: CPAD.
Lição 06 - A mídia e o consumo
Texto Bíblico: Mateus 6.25-35; Filipenses 4.11-19
OS MALES DO CONSUMISMO1
O apelo consumista nos meios de comunicação
Muitos são impelidos, especialmente, pela propaganda difundida nas mídias eletrônicas (Rádio, TV, Internet), a comprarem aquilo de que realmente não necessitam. Os profissionais do marketing aproveitam-se das datas comemorativas tais como, Natal, Páscoa, Dia das mães, das crianças, etc., para incitar pessoas ao consumo. O pior do consumismo é que muitos acabam valorizando mais as coisas materiais que as espirituais (Pv 30.15; Mt 6.19-21).
O crente em Jesus deve resistir ao consumo inútil e à tentação do crédito fácil, propalados pela mídia. Lembre-se: “Crédito imediato é também dívida imediata”.
O supérfluo em detrimento do essencial
Essencial para o consumo é aquilo que, sem o qual, a vida exaure: comida, roupa, moradia e, na medida certa, o lazer. Até mesmo no que é indispensável devemos confiar mais em Deus que em nossos próprios esforços (Mt 6.25-34). O supérfluo é tudo aquilo que não é essencial à manutenção da vida. Sob a influência dos meios de comunicação, há os que suprimem itens prioritários à sobrevivência, para comprar produtos de griffe, por mero capricho. A bíblia é enfática em seu ensino contra o desperdício (Is 55.2; 2 Tm 4.5).
A compulsão pelas compras
A vontade compulsiva de comprar pode estar associada a um distúrbio psicológico conhecido como oneomania. Essa doença está associada a diversos fatores tais como: ansiedade, frustração, depressão, transtornos de humor e um desejo reprimido de possuir as coisas. Por isso há tantas pessoas endividadas, especialmente, pelo mau uso do cartão de crédito e de cheques especiais. É uma enfermidade que precisa ser tratada com seriedade e urgência (Pv 15.27; Ec 5.10; Jr 17.11; 1 Tm 6.10).
Obreiros, líderes e crentes em geral, portadores dessa doença, precisam de cura imediata para exercerem o ministério cristão sem impedimento, e glorificarem o santo nome de nosso Senhor Jesus Cristo.
Reflexão: “O consumo desenfreado é motivado pela mídia. As propagandas incentivam o consumo do supérfluo em detrimento do essencial, criando nas pessoas uma compulsão doentia pelas compras”.
[1] Texto extraído de Lições Bíblicas “As doenças do nosso século: As curas que a Bíblia oferece”, Rio de Janeiro, CPAD, 3º Trimestre de 2008.
Lição 06 - Você está contente hoje?
Texto Bíblico Filipenses 4.4-13
Paulo, após ter sido preso e mediante o seu apelo a César (At 22 – 25), foi levado a Roma para aguardar julgamento ali. Seu estado como prisioneiro não foi pesado naquela ocasião, pois tinha direito de morar numa casa alugada por ele e de receber as visitas de amigos.
Certo dia, surgiu ali um mensageiro com sinais de ter feito uma longa viagem; era Epafrodito, membro da Igreja em Filipos. Tinha trazido uma oferta para o apóstolo. Agradecendo aos filipenses a oferta, Paulo escreveu esta epístola (Fp 4.15-18).
Paulo tinha, porém, razões mais sérias para escrever esta epístola. Parece que havia algum defeito na unidade da igreja. Não havia discórdia séria, porque a igreja como um todo estava numa condição de bom crescimento espiritual. Mesmo assim, a harmonia não era perfeita entre alguns dos membros. Parece ter havido alguma diferença de opinião quanto à questão de perfeição cristã (3.15), e os líderes na controvérsia eram duas obreiras cristãs, Evódia e Síntique (4.2). Não havia separação aberta, mas um leve esfriamento estava entrando na atmosfera da igreja.
Paulo não denuncia isso, nem sequer repreende, mas procura derreter aqueles primeiros flocos de gelo que estavam surgindo no meio da atmosfera amorosa da igreja em Filipos. Consegue isso por meio de um compassivo apelo ao exemplo de Cristo.
Reflexão: “Comunhão é o sentimento de unidade que leva cristãos a se sentirem um só corpo em Cristo Jesus. Tendo como vínculo o amor”.
Texto extraído da obra “Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs”, Rio de Janeiro: CPAD.
Lição 06 - A oração na Igreja
Objetivos da oração
Texto Bíblico: Mateus 6.6-13
Objetivos da oração
“[...] Todos já nos sentimos impulsionados a orar com mais intensidade nos momentos de decisão e de angústias; não podemos viver distanciados da presença divina.
1. Buscar a presença de Deus.
‘Quando tu disseste: Buscai o meu rosto, o meu coração te disse a ti: O teu rosto Senhor, buscarei’ (Sl 27.8). Seja nos primeiros alvores do dia, seja nas últimas trevas da noite, o salmista jamais deixava de ouvir o chamado de Deus para contemplar-lhe a face. Tem você suspirado pelo Senhor? OU já não consegue ouvi-Lo? O sorriso de Deus é tudo o que você precisa para vencer as insídias humanas.
2. Agradecê-lo pelos imerecidos favores.
Se nos limitarmos às petições, nossa oração jamais nos enlevará ao coração do Pai. Mas se, em tudo, lhe dermos graças, até mesmo pelas tribulações que nos sitiam a alma, haveremos de ser, a cada manhã, surpreendidos pelos cuidados divinos. J.Blanchard é mui categórico: ‘nenhum homem pode orar biblicamente, se orar egoisticamente’.
3. Interceder pelo avanço do Reino de Deus.
Na Oração Dominical, insta-nos o Senhor Jesus a orar: ‘Venha teu reino’ (Mt 6.10). No Antigo Testamento, os Judeus rogavam a Deus que Jamais permitisse que suas possessões viessem a cair em mãos gentias. Basta ler o salmo 136 para se enternecer com o cuidado dos israelitas por sua herança espiritual e territorial”
(ANDRADE,Claudionor. As Disciplinas da Vida Cristã. Como Alcançar a verdadeira espiritualidade, Rio de Janeiro, CPAD, 2008, pp36-8).
Lição 06 - Perseguidos, mas não vencidos
Texto bíblico: Atos 7.54-60 – 8.1-40
O livro Os Mártires do Coliseu editado pela CPAD, conta a história de vida de Marino que teve uma conduta Cristã passível de elogios e admiração.
Marino era uma criança de aproximadamente 10 anos que professava a fé em Cristo.
Marino foi levado ao prefeito Marciano que o condenou a açoites e ao cárcere por causa de sua fé. Diante do prefeito ele se manteve firme em sua crença em Cristo. Tomado por raiva, Marciano ordenou que o menino fosse fustigado (açoitado). Rapidamente os lictores (oficiais que praticavam torturas) arrancaram a túnica do pequeno e aplicaram-lhe o açoite. Marino não chorou, mesmo sangrando permanecia convicto de sua fé.
Marciano mandou que o levassem para o cárcere, assim poderia pensar em um mecanismo infernal que abalasse o filho do Senador. Após pensar, ele mandou preparar a roda, o fogo, e os demais instrumentos de tortura. Marino foi trazido à presença dele, o menino viu a sua volta todos preparativos para a sua tortura, contudo se manteve firme e convicto de sua fé. Colocaram-no na roda para que o seu corpo fosse esticado e partido em pedaços. Deus viu a fé daquele menino e sua conduta de servo e mandou um raio que destruiu a roda e manteve o menino ileso. Marino levantou-se e apontou para a roda e para o céu, indicando que Jesus era o seu escudo. A ira tomou conta do prefeito que praticou outras torturas contra o menino: um caldeirão em fogo baixo, um forno, as feras (leões, leopardos e tigres). Porém nada adiantou o menino não faleceu, e o que mais lhe irritava era crença de Marino em Cristo que permanecia inabalável. Uma das últimas tentativas de Marciano foi forçar Marino se ajoelhar, adorar e oferecer sacrifícios à estátua de Serapi. Marino se ajoelhou, mas a sua adoração e oração foi ao Deus dos deuses, ao Todo-Poderoso, que ouviu aquela oração e enviou do céu um relâmpago que destruiu a estátua. Todo o povo pensou que veria um menino cristão adorar aquela estátua, porém o que realmente viram foi à glória de Deus. Maravilhados, professaram que grande era o Deus dos Cristãos. Aleluia!
O Todo-Poderoso ouviu o pedido do menino para livrá-lo das mãos do inimigo, e preparou para ele uma coroa eterna. Marciano decretou a decapitação de Marino, que alcançou o descanso eterno no dia 26 de dezembro, de 284. Marino cumpriu a sua missão, mostrando ao povo que o único Deus digno de adoração e poderoso é Jeová.
O malvado prefeito ainda ordenou que o corpo do menino fosse jogado junto aos cadáveres dos criminosos, escravos e gladiadores do coliseu. Alguns cristãos foram buscar o corpo o menino, e encontraram guardas vigiando o local. Por providência divina, uma tempestade com raios e trovoadas os afugentou e os cristãos puderam transportar o corpo de Marino para as catacumbas.
Professor, leia o relato acima para seus alunos, a fim de que saibam que permanecer firmes em Cristo, conduzir a sua vida de uma forma cristã é difícil, mas não impossível. O menino desse relato poderia ter negado a sua fé, ele agradaria o prefeito e talvez voltasse para casa, ou sofreria menos, todavia ele sabia que, agradando ao prefeito perderia a salvação em Cristo. Sempre devemos fazer o que certo mesmo que custe a nossa vida.
Lição 06 - Sirvo a um Deus que cuida de mim
Texto Bíblico: 2 Reis 4.1-7
Fé que confia
“Devemos ter uma atitude na qual estejamos além do ponto de confiar em nós mesmos. Amado, há tantas falhas na confiança em si mesmo. Não é errado ter coisas boas que nos dê satisfação, mas nunca devemos ter qualquer coisa no plano humano na qual confiemos.
Há somente um lugar seguro no qual podemos confiar. Em Deus está a nossa confiança. No nome dEle podemos prosseguir. Nele podemos confiar. Ele nos conduz em vitória. Quando nossa confiança não está em nós mesmo, mas somente em Deus, Ele cumpre a promessa de estar a toda hora conosco, endireitar nossa vereda e abrir nosso caminho. Então entendemos como é que Davi pode dizer: ‘Pela tua brandura, me vieste a engrandecer’ (2 Sm 22.36).
Ele é amante das almas! Não temos confiança na carne. Nossa confiança apoia-se somente no Único que pode vir à meia-noite tão facilmente quanto ao meio-dia, e tornar a noite e o dia iguais para aqueles que descansam completamente na vontade de Deus e sabem que ‘todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus’ e confiam nEle. O Senhor me ajudou a não ter confiança em mim mesmo, mas a confiar inteiramente nEle, bendito seja o seu nome!”
(Texto Extraído do livro Smith Wigglesworth, CPAD).
Lição 06 - É preciso estudar!
Texto Bíblico Daniel 1
De professor para professor
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é despertar na criança a vontade de estudar, mostrando que a inteligência e a sabedoria são presentes de Deus.
• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
• A palavra-chave da aula de hoje é “ESTUDAR”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Papai do céu nos dá sabedoria”.
Para refletir
• Neste domingo seus alunos vão ouvir a história de Daniel. Aprendemos com o texto bíblico que quando o império babilônico precisou de homens cultos, que governassem ao lado do rei, os escolhidos para o cargo foram os jovens “instruídos em toda a sabedoria, sábios em ciência, e entendidos no conhecimento” (Dt 1.4). Não pense que a coisa está mais fácil hoje; ao contrário, o mercado de trabalho está cada vez mais exigente, requerendo profissionais especializados. Portanto, leve a sério os seus estudos; dedique-se a ler e estudar. E acima de tudo, conte com Deus e busque a sua bênção para os seus estudos.
• Regras Práticas para os Professores
Características da Criança do Jardim de Infância
Vamos apresentar, a cada semana, algumas características da criança do Jardim. Porém é bom ressaltar que tais características não podem ser vistas como uma descrição de qualquer criança. São, na verdade generalizações — coisas que normalmente encontramos em grupos de crianças, mas não necessariamente em todas as crianças do grupo.
Características Sócio-Emocionais
A adaptação social é o aspecto mais visível do desenvolvimento da personalidade da criança do jardim de infância. Antes dos quatro anos, ela realmente não tem vida social no sentido completo da expressão. O comportamento da criança do maternal pode ser caracterizado como paralelo, ao passo que no jardim, seu comportamento gradativamente se torna cooperativo.
Uma das habilidades desenvolvidas neste período é o planejamento em conjunto. Na sala e aula, observamos que as crianças que brincavam com os grandes blocos, de certa forma, estabeleceram um planejamento imediato, em curto prazo, e trabalharam em conjunto para construir sua estrutura.
Nesta faixa etária, existe grande entusiasmo em fazer planos e executá-los. Como em toda nova aptidão a ser desenvolvida, a orientação se faz necessária. Os adultos podem auxiliá-las no planejamento de atividades curtas e de projetos adequados às habilidades já adquiridas. As crianças experimentam um enorme crescimento quando têm a oportunidade de trabalhar e brincar com seus colegas.
A crescente habilidade de cooperar também pode ser notada nas dramatizações que fazem. Enquanto brincam de casinha ou classe de escola dominical, pouco a pouco, a cooperação substitui o paralelismo. Suas abundantes idéias para tais brincadeiras estão estreitamente relacionadas com a realidade, fazendo uso de toda informação já assimilada.
Os amigos são muito importantes nesta faixa etária. Uma brincadeira em grupo prenderá a atenção das crianças por um longo tempo, pois elas gostam de estar perto dos amigos, realizando tarefas em conjunto. Nesta idade, já são capazes de compartilhar, demonstrando simpatia e empatia, especialmente quando um colega se machuca ou está triste. Por iniciativa própria se revezam nas brincadeiras. A criança do jardim reconhece que é capaz ou outros felizes ou infelizes. Compreende o que significa fazer parte de sua família e começa a experimentar o sentimento de pertencer à sua classe. Pode ser facilmente conduzida a atitudes de proteção e carinho com os mais novos. O elogio e a recompensa são de imenso valo para sua aprendizagem.
(Continua na próxima semana)
Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância. Rio de Janeiro, CPAD.
• Sugestões de Atividade
Para reforçar o ensino da lição sugerimos a seguinte atividade: Dê a cada aluno uma folha de papel ofício dobrada ao meio, formando duas páginas, e alguns lápis de cor. Os alunos vão finjir que estão na escola do rei, e que vão fazer uma prova muito difícil. Eles terão de responder as perguntas que você fará sobre a história, e depois farão alguns desenhos no ofício dobrado. Elogie o desempenho, dos alunos, ainda que não seja dos melhores. Lembre-se de que eles têm apenas cinco e seis anos. Parabenize a cada um, dizendo: Muito bem! Como você é inteligente! Por que você é tão inteligente assim? Isto mesmo, a sua inteligência é um presente que o Papai do céu lhe dá! Depois, faça algumas perguntas, como por exemplo: Quais os nomes dos quatro amigos de nossa história? Onde eles estavam? O que eles quiseram comer? Eles acertaram, ou não, as perguntas da prova? Quem lhes deu inteligência e sabedoria?
Na primeira página do ofício, as crianças desenharão a própria mão, contornando-a com o lápis. Na segunda página, farão alguma figura sobre a história.

Texto Bíblico 2 Crônicas 20.1-30
De professor para professor
Prezado professor, neste domingo as crianças terão a oportunidade singular de compreenderem o significado da palavra “DEFESA”. O objetivo é que as crianças louvem a Deus por ter compreendido que Ele nos defende.
• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.
• A palavra-chave da aula de hoje é “defesa”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Vamos louvar ao Papai do céu por sua defesa.”
Para refletir
• Através do texto bíblico da lição, aprendemos que quando o inimigo ameaçou invadir Judá, Deus falou por intermédio do profeta: “Não temais (...), pois a peleja não é vossa, mas de Deus”. Talvez não tenhamos de enfrentar um exército inimigo, mas temos de lutar todos os dias contra as tentações, as pressões e “contra as forças espirituais do mal” que desejam que nos rebelemos contra Deus. Lembre-se que, como cristãos, temos o Espírito de Deus dentro de nós. Se pedirmos o auxílio do Senhor quando enfrentamos lutas, Ele combaterá por nós. Louve a Deus, pois Ele sempre triunfa!
Trecho extraído e adaptado de: Graça Diária Para Professores. Rio de Janeiro, CPAD.
• Regras Práticas para os Professores
Como podemos ser eficientes em ensinar as crianças de um modo que agrade a Deus?
Vamos apresentar, a cada semana, um plano que pode auxiliá-lo a realizar esta tarefa. Vamos chamar este plano de “Ciclo Educacional Para Ensinar Crianças”. O ciclo educacional fornece orientações pelas quais um ministério de ensino eficaz pode ser planejado e programado.
Programa e Currículo
Como programar, planejar e ensina para atendermos as necessidades de nossos alunos?
Programar com base em nossa visão da criança satisfaz as necessidades dos alunos. A criança não é um adulto em miniatura, mas um indivíduo singular com características e necessidades especiais a cada faixa etária. Programar com base em como as crianças aprendem cumprirão as diretivas bíblicas mencionadas.
As Escrituras descrevem os dois focos como (1) evangelismo — alcançar as crianças, levá-las a um compromisso com Jesus Cristo como Salvador e Senhor — ; e (2) discipulado — levá-las a crescer na Palavra de Deus e equipá-la para compartilhar a fé.
A programação eficaz para as crianças inclui estas diretrizes:
(Continuação)
Nossa programação para crianças deve ser estabelecida para satisfazer suas necessidades e alcança as metas bíblicas.
Horário para crianças em idade pré-escolar — zero a cinco anos
Quando desejamos ensinar as crianças pequenas, seguimos um horário similar a este. Embora haja variações em termo de duração ou propósito, os princípios permanecem os mesmos.
Estágio 1 – Atividades de aprendizagem da Bíblia (cerca de 30 a 45 minutos). As atividades de ensino bíblico começam quando a primeira criança entra na sala de aula. Ela escolhe uma, duas ou três atividades disponíveis que focalizem o objetivo da Palavra de Deus. A atividade, junto com a conversa dirigida, proporciona verdadeira aprendizagem para a criança, como também gera prontidão à aprendizagem para o resto da sessão. Cada atividade acontece num grupo pequeno tendo a liderança de um adulto.
Estágio 2 – Momentos de adoração (cerca de 10 a 15 minutos). Durante os momentos de adoração as crianças reúnem-se num grande grupo para cantar, memorizar o versículo bíblico, ofertar e revisar a sessão até este ponto. Ao término deste estágio, as crianças se dividem nos mesmos grupos pequenos todas as semanas para a história bíblica e atividades afins.
Estágio 3 – História e atividades afins (10 a 15 minutos). A história da Bíblia, contada num grupo pequeno, utiliza um método diferente a cada semana. As atividades afins permitem que cada professor revise e reforce a história bíblica e sua aplicação.
Estágio 4 – Hora de se preparar para sair (10 minutos). Este momento proporciona os minutos extras até que os pais cheguem ou até que sua equipe faça um relato para a segunda hora da sessão. Em geral esta conclusão consiste em cantar corinhos, revisar o versículo memorizado e fazer alguma limpeza.
Trecho extraído de: Manual de Ensino Para o Educador Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
• Atividade Manual
Para reforçar o ensino da lição, sugerimos a seguinte atividade: As crianças vão encenar a história. Cantando e tocando alguns instrumentos de brinquedo, ou da bandinha infantil, elas marcharão pela sala. Conduza a brincadeira, dizendo: “O exército inimigo está chegando! Nós vamos atacá-lo? Não. Vamos louvar a Deus, e Ele lutará por nós e nos defenderá dos inimigos. Glória a Deus porque Ele é o nosso defensor!”
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