sábado, 20 de novembro de 2010

Lição 8

Lição 08 - A oração sacerdotal de Jesus Cristo

A maior de todas as orações

LEITURA EM CLASSE

João 17.1-4; 15-17; 20-22.

INTRODUÇÃO

I. ORAÇÃO POR UMA VIDA DE COMUNHÃO COM O PAI

II. ORAÇÃO POR PERSEVERANÇA, ALEGRIA E LIVRAMENTO

III. ORAÇÃO POR SANTIDADE, UNIDADE E FRUTOS ESPIRITUAIS

CONCLUSÃO

A MAIOR DE TODAS AS ORAÇÕES

Alguns irmãos costumam fazer orações bem compridas; porém, a verdadeira oração é medida por seu peso, não por seu comprimento.

Assim se expressou o grande pregador brintânico Charles Haddon Spurgeon; e ele está certo! A maior oração já feita está registrada em João 17, e leva cerca de seis minutos para ser lida em voz alta, e em tom de reverência. Não há muito comprimento nela, mas certamente há muitíssima profundidade e peso.

De acordo com o que diz Herbert Lockyer, há 650 orações definidas registradas na Bíblia; porém, nenhuma delas pode igualar-se à “Oração Sacerdotal” de Jesus, registrada em João 17 – nem o poderá nenhuma outra, registrada fora da bíblia.

O que há nessa oração que a faz assim tão grande? Ela é grande por causa da pessoa que a proferiu. E essa pessoa é nada menos que o próprio Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ele não é somente o Filho de Deus, mas Deus, o Filho, o Deus eterno que veio à terra em forma humana, porém sem pecado.

Cada um dos quatro evangelhos tem sua ênfase especial. Em seu evangelho, Mateus enfatiza Cristo, o Rei, o Messias prometido nas Escrituras do Antigo Testamento. O de Marcos é o Evangelho do Servo, e Lucas pinta no seu a simpatia do Filho do Homem. Porém, o propósito de João ao escrever o seu evangelho foi apresentar a divindade de Jesus Cristo.

“Em verdade, Jesus operou na presença de seus discípulos, ainda muito outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.30,31).

Isso explica porque João incluiu esta oração em seu evangelho; ela destaca a impressionante verdade de que Jesus Cristo é o Deus eterno. Quase todos os versículos de João 17 expressam esse grande fato.

Somente Deus, o Filho, poderia pedir ao Pai para glorificá-lo (v.1). Moisés pediu para “ver” a glória de Deus (Ex 33.18). Jesus pediu para “receber” a glória de Deus, e a identificou como sendo a mesma glória na qual havia estado com o Pai “antes que o mundo existisse” (v.5). Somente alguém desequilibrado mentalmente ou então o Deus eterno poderia afirmar ter a glória ou qualquer outra coisa “antes que o mundo existisse”.

[...] Com esta simples declaração, Jesus afirmou ser Deus. Por quatro vezes, nesta oração, Jesus disse que Deus, o Pai, o enviou (vv. 3,18,21,25). Naturalmente que qualquer apóstolo ou profeta pode afirmar ter sido enviado por Deus; contudo, nenhum mero ser humano poderia afirmar que “saiu de Deus” (Jo 17.8; 16.28). Qualquer cristão poderia orar “Tudo que é meu, é teu”, mas somente o Filho de Deus poderia adicionar a isso “e tudo o que é teu, é meu” (v.10). Jesus afirmou que possuía tudo o que o Pai possuía! Ele afirmou também ser “um com o Pai” (vv. 11,21).

[...] Pense no que deve ter significado para o nosso Salvador o fato de comunicar-se com seu Pai! O cálice que Ele estava prestes a beber viria da mão de seu Pai (Jo 18.11). Haveria a vergonha, a dor e mesmo a morte e uma separação temporária de seu Pai; [porém], Ele veio ao mundo para esse propósito, e o Pai o veria através de sua gloriosa vitória.

É interessante contrastar esta ocasião de oração com algumas outras ocasiões de intercessão registradas nas Escrituras. Em Gênesis 18, lemos que Abraão intercedeu pela cidade de Sodoma. Mas Jesus estava encarregado “do mundo inteiro” e deveria morrer para salvar os pecadores perdidos. Moisés intercedeu por toda uma nação, o povo de Israel (Êx 32), e até ofereceu-se para morrer para que eles fossem perdoados. Porém Jesus morreu! E por causa de sua morte, todos aqueles que nEle creem são perdoados e salvos por toda eternidade. Salomão fez uma grande oração na dedicação do Templo ao Senhor; porém a oração de Jesus Cristo em João 17 significa a criação de um templo espiritual, a Igreja (1 Pe 2.5).

Aqui, Jesus nos deu um bom exemplo: a oração é essencial. Não somente nos fatos do dia-a-dia, mas especialmente nas crises que atravessamos ao longo da vida. “Não orem para terem vidas fáceis”, disse Phillips Brooks. “Orem para serem homens mais vigorosos. Não orem por tarefas que se igualem às suas forças. Orem por forças que se igualem às suas tarefas”.

Texto adaptado da obra “A Oração Intercessória de Jesus: Prioridades para uma Vida Cristã Dinâmica”, Rio de Janeiro: CPAD.

Lição 08 - A mídia e o culto ao corpo
Cuidar do corpo é questão de bom senso


Texto Bíblico: 1 Coríntios 3.16,17; 6.19,20; 1 Timóteo 4.8; 1Tessalonicenses 5.23

É obvio que devemos cuidar do corpo, todavia, a sociedade moderna, influenciada pela mídia, vem comentendo excessos nessa área. O que temos visto é um verdadeiro “culto à boa forma física”, onde os padrões estéticos ditados pelos meios de comunicação são cada vez mais altos e inatingíveis, levando milhares de pessoas às clínicas de cirurgias plásticas. Muitos, até mesmo crentes, na busca do corpo perfeito, deixam de comer ou se submetem ás dietas da moda, sem orientação médica, prejudicando a saúde.

[...] Fomos criados para a glória de Deus (Is 43.7). Portanto, toda nossa essência deve ser conservada pura, santa e agradável a Deus (Rm 12.1,2). Controlar o estresse, fazer uma caminhada, manter uma dieta equilibrada é essencial para a saúde física e mental de qualquer ser humano. Muitos pastores se descuidam da saúde física em razão de estarem sobrecarregados com diversas atividades, compromissos ministeriais, estudo, trabalho, família etc. O resultado disso é a incidência cada vez maior de obreiros com problemas cardiovasculares. De acordo com os especialistas, a melhor maneira de prevenir as doenças do coração é reduzir a exposição aos fatores de risco: obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol a vida sedentária. Cuidar do corpo é questão de bom senso.

TEXTO EXTRAÍDO DE “As Doenças do Nosso Século: As curas que a Bíblia oferece”. 3° Trimestre, Lições Bíblicas Mestre, Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

Lição 08 - "Ficar" ou se santificar?

O que significa santificação?

Texto Bíblico 1 Tessalonicenses 4.1-7

Santificação: [Do lat. Sanctificatio] Separação do mal e do pecado, e dedicação ao serviço do Reino de Deus (Dicionário Teológico. Rio de Janeiro CPAD).

Podemos estudar a santificação sob vários aspectos, que, juntos, nos dão uma compreensão mais ampla dessa doutrina que a Bíblia afirma ser a vontade de Deus: “Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1 Ts 4.3).

Santificação é, em primeiro lugar, a continuação da obra salvadora na vida do crente. A Bíblia afirma: “Aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até o Dia de Jesus Cristo” (Fp 1.6). Essa “boa obra” começou pela salvação, quando recebemos a Jesus como nosso Salvador (cf. Jo 1.12). Ele entrou na nossa vida (cf. Ap 3.20; Gl 2.20) e nós morremos para o mundo (cf. Cl 3.1-3), ocasião em que nos tornamos participantes de uma nova natureza (cf. 2 Pe 1.14). Afinal, “tudo se fez novo” (2 Co 5.17).

A mesma obra é agora aperfeiçoada pela santificação, através da qual Deus faz com que a nova natureza recebida pela salvação domine a velha natureza, para que a carne não receba mais ocasião (cf. Gl 5.13). Dessa maneira Jesus fica formado em nós (cf. Gl 4.19) e nos tornamos um mesmo espírito com o Senhor (cf. 1 Co 6.17). João Batista se expressou sobre isso: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (Jô 3.30). Desta maneira, a vida de Jesus se manifestará em nossa carne mortal (cf. 2 Co 4.10,11; Gl 2.19) e isso terá influência santificadora em toda a nossa maneira de viver (cf. 1 Pe 1.15,16). A nossa vida tornou-se agora distinguidamente honesta (cf. 1 Ts 4.12) e com moral elevada (cf. 1 Ts 4.3,4).

Texto extraído da obra “Teologia Sistemática” de Eurico Bergsten, Rio de Janeiro: CPAD.

Lição 08 - As ordenanças da Igreja

No Antigo Testamento, muitos eram os rituais estabelecidos por Deus e observados por seus servos fiéis...

Texto Bíblico: Atos 2.37-39; 1 Coríntios 11.23-26

“No Antigo Testamento, muitos eram os rituais estabelecidos por Deus e observados por seus servos fiéis. Sabemos, no entanto, que todos aqueles ritos tinham a função de apontar para o que Cristo haveria de fazer pela humanidade: oferecer-se a si mesmo em sacrifício por nós. Ao morrer em nosso lugar, e ressuscitar ao terceiro dia, o Senhor Jesus aboliu todos aqueles rituais. Uma vez que o sacrifício perfeito – Cristo – fora oferecido, aqueles perderam a razão de ser. Entretanto, dois cerimoniais foram ordenados por Jesus à igreja, como símbolos daquilo que Ele efetuou por nós e de nosso relacionamento com Ele: o batismo em águas e a Santa Ceia.

O batismo nas águas é o cerimonial do ingresso no Corpo de Cristo, e simboliza o início da caminhada espiritual.

Pouco antes de subir ao céu, o Senhor entregou aos discípulos a Grande Comissão: evangelizar os povos, batizando-os, em nome do Pai, Filho e do Espírito Santo (Mt 28.19).

O batismo é como se fosse uma representação, através do qual a pessoa confessa publicamente que creu em Jesus e foi salva por Ele. O ato da pessoa sendo mergulhada na água significa que a sua velha natureza pecaminosa morreu juntamente com Cristo, e foi sepultada com Ele. Ao ser levantada da água, representa que uma nova pessoa ressuscitou juntamente com Cristo, para viver uma vida (Rm 6.3-6).

A Santa Ceia representa o banquete que Jesus oferecerá no céu. Ele convida-nos a sentar à sua mesa, e nós nos sentamos com a certeza de que somos filhos de Deus, com direito a todas as coisas boas que Jesus conquistou para nós, através da sua morte.

Os elementos da santa ceia: O Pão e o vinho. Esses elementos no seu sentido natural, são alimentos que nutrem o corpo. Mas na celebração da Santa Ceia, adquirem um significado espiritual: representam o alimento da nossa alma. Ao tomar a Santa Ceia, estamos indicando que o nosso espírito é alimentado por Jesus, o Pão Vivo que desceu do céu (Jo 6.51). significa que Ele vive em nós, e nós, Nele. Alimentados por Cristo, temos as nossas forças renovadas e achamo-nos preparados para as lutas da vida cristã. Participando juntos da Ceia do Senhor, indicamos que estamos unidos em comunhão; que somos um só corpo (1 Co 10.17).

Bibliografia DORETO, Marli. Manual de Integração do Novo Convertido, Rio de Janeiro:CPAD, pp168, 169,179).

Lição 08 - Diga não ao preconceito

Professor, explique aos alunos que o Senhor Jesus é o Salvador da humanidade...

Texto Bíblico: Atos 10.1-48

A maioria dos romanos eram, odiados pois eram os conquistadores, eles não tinham uma boa relação com os conquistados (judeus). Como um oficial romano, Cornélio estava em uma posição difícil. Ele representava Roma, mas vivia em Cesareia. Tendo uma reputação de piedoso, Cornélio era respeitado pelos judeus. A fé de Cornélio tinha mãos – ele estava regularmente envolvido em atividades que exibiam seu interesse em servir aos outros.

Deus via a fé sincera de Cornélio. As suas orações e esmolas generosas tinham subido para a memória diante de Deus, não tinham passado despercebidas. Deus responde às orações sinceras daqueles que o procuram enviando a pessoa certa ou a informação correta no momento exato.

Obedecendo a ordem de Deus, Cornélio manda buscar o apóstolo Pedro. E este também obedecendo à voz de Deus, vai ao encontro de Cornélio. Para Pedro que era judeu não era uma tarefa fácil falar para um gentio sobre o evangelho. Pedro se livrou de todo preconceito e anunciou o evangelho a Cornélio e a todos que estavam em sua casa. Os “novos crentes” receberam o batismo no Espírito Santo e falaram em línguas. Isso era a prova de que Deus não faz acepção de pessoas. Depois deste evento, Pedro mandou que fossem batizados com água (Texto adaptado no Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal, CPAD).

Professor, explique aos alunos que o Senhor Jesus é o Salvador da humanidade e não apenas de alguns povos, pois ninguém é melhor do que o outro para ser salvo.

Boa ideia!

Você vai precisar de uma caixa de bombom

Procedimento: Previamente abra a caixa e retire alguns bombons.

No término da aula, diga aos alunos que trouxe um prêmio para eles, pelo esforço de estarem ali todos os domingos pela manhã. Dê a caixa nas mãos deles e deixe que cada um pegue o que quiser. Evidentemente que vão faltar bombons, e quem ficar sem , com certeza, irá reclamar.

Pergunte o porquê das reclamações. Óbvio que dirão que não foi justo, que o bombom deveria ser para todos, quem não quisesse tudo bem.

Comente que é assim que os Calvinistas pensam. Que a Salvação é somente para alguns eleitos. Se vocês ficaram chateados com um simples bombom, imagine com a Salvação?

Deus é justo e jamais procederia dessa forma escolhendo a quem quer salvar. Pegue os bombons que você retirou antes e entregue aos alunos. Vocês podem escolher se querem ou não o bombom, é o livre arbítrio . Da mesma forma é Cristo. Você escolhe servi-Lo ou não. Cornélio era romano e Deus deu a ele o direito de escolher se queria ou não fazer parte do Corpo de Cristo.


Lição 08 - Sirvo a Deus com alegria
As crianças podem adorar e louvar a Deus com suas vozes e com instrumentos musicais simples...

Texto Bíblico: 1 Samuel 16.14-23
“Convidamos você a ler o cântico de Moisés em Êxodo 15.1-19. Este belo hino, espontâneo e fervente, veio de um coração transbordante, que reconhecia o poder e a força de Jeová, o nosso Deus. Ele não somente é um hino de exaltação ao Todo-Poderoso, mas é também um cântico didático. Através das décadas e dos séculos, o povo de Isarael haveria de repeti-lo, lembrando assim todo episódio da perseguição do exército de Faraó, e de como ele foi derrotado pelo poder de Deus.

Note como Moisés descreve com minúcias até mesmo a intenção do inimigo, que pretendia aniquilar os israelitas e despojá-los de seus bens (v.9). E prossegue relatando como Deus fez soprar o seu vento, levando as águas a encobrir os cavaleiros e os seus carros de guerra. Repetidas vezes ele exalta a majestade do Senhor, o seu poderio na batalha, e a sua fidelidade ao seu povo.

A vitória de Deus sobre o poder de Faraó seria celebrada cada vez que um israelita cantarolasse esta canção; cada vez que uma criancinha hebreia a ouvisse de sua mãe, e a repetisse com voz doce e palavras mal articuladas. Pense nisto ao escolher os cânticos para as suas aulas. “Lembre-se que eles devem servir para as crianças expressar louvor ao Pai Celeste.” (Marta Doreto)

Adorando a Deus através dos louvores.

O salmo 150 diz: “Louvai-o com o som de trombeta;[...] com saltério e a harpa; [...] com adufe e a flauta”, (Sl 150.3,4). As crianças podem adorar e louvar a Deus com suas vozes e com instrumentos musicais simples. A música pode ser usada durante os momentos de adoração, de forma que as crianças sejam encorajadas responder a Deus pela Palavra e Seus atos poderosos. Extraído Manual de Ensino para o Educador, CPAD.

Sugestão

Você vai precisar de palitos de churrasco, copos descartáveis, fitas adesivas coloridas, grãos de arroz ou feijão, cola, cola colorida e tiras de papel com a frase “Sirvo a Deus com alegria”.

1 - Peças às crianças que enfeitem os copinhos de café com pintinhas feitas de cola colorida.

2- Após a secarem deposite alguns grãos dentro dos copinhos.

3- Una os copinhos com fita adesiva colorida.

4- Fure as bases dos copinhos (meio) transpassando o palito. Por segurança cole fita adesiva na ponta fina do palito.

5- No palito de churrasco cole a tira de papel com a frase “Sirvo a Deus com alegria”.

6- Junto com as crianças entoem cânticos alegres e utilize o chocalho.

Obs. Você pode utilizar também potinhos ou garrafinhas de iogurte, com grãos dentro e fechar a boca do pote com um pedaço de plástico.

Lição 08 - Aprendendo a repartir

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que Deus não se agrada do egoísmo

Texto Bíblico: Atos 4.32-37

De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que Deus não se agrada do egoísmo.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “REPARTIR”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Papai do céu deseja que você aprenda a repartir.”
 
Para refletir

• Professor, “procure durante a semana, estudar as formas de despertar o interesse da turma para a história que será estudada. Isso pode ser feito através de perguntas, de um cartaz, ou de dinâmicas de grupo inseridas no corpo da lição” (Extraído da Revista Primários/Mestre 5, CPAD).

Regras Práticas para os Professores
 
Os Estágios do Desenvolvimento Arte

É de extrema importância para os professores conhecer os estágios pelo qual a criança passa, durante o desenvolvimento de sua habilidade artística. É essencial ter este conhecimento, se quisermos guiá-las, fazendo o melhor uso das atividades artísticas no ensino da Bíblia. De nada adiante dizer: “Faça um desenho sobre a história hoje”, se a criança, no seu desenvolvimento, não estiver no estágio da representação, da figura. Temos a seguir uma descrição dos principais estágios.

Estágio da Manipulação. Este estágio se inicia nos primeiros contatos com quaisquer materiais artísticos. A criança experimenta a arte através da manipulação de gizes de cera, pintura, argila ou outros materiais. No início, esta manipulação é ao acaso. Faz rabiscos com o giz de cera apenas para testá-lo. Mais tarde, seus riscos são mais controlados e passam a ter um propósito. Desenha com um certo ritmo e tenta fazer diferentes riscos – contínuo, mais forte, circular e assim por diante.

Neste estágio, a criança sente-se feliz ao trabalhar. Desde que já tenha se acostumado à classe do jardim de infância, normalmente é muito social. Ri e conversa com os outros. Manipula a argila e risca as folhas dos colegas, sem ressentimentos quando fazem o mesmo com seus trabalhos.

Na primeira vez que usa um pincel, tende a utilizá-lo como se fosse um lápis, desenhando linhas, em vez de colorir áreas. Com o tempo, suas experimentações o levam a produzir áreas coloridas, por vezes contornadas por uma outra cor. Algumas crianças descobrem rapidamente os efeitos que se pode obter com os pincéis, como pontilhar e salpicar. Começam a repetir e praticar as diversas formas que já conseguiram desenhar.

Durante os primeiros estágios, seus trabalhos não têm um tema ou título, mas um dia, percebe um rosto no círculo que desenhou. Adiciona dois olhos e diz: “É um homem” ou “Sou eu”. As maiorias das formas desenhadas se parecem com quadrados, então, pode dizer: “É uma janela”. Às vezes, o título do trabalho se baseia mais no movimento do que na forma. A criança arrasta o giz de cera, fazendo um desenho em espiral diz: “Zoom, zoom”. É um avião girando no ar. Ou, encosta o pincel no papel ligeiramente, várias vezes, e diz que é um menino andando. Se não estivéssemos presente, poderíamos ficar curiosos para saber a relação entre o desenho e seu título.

Com materiais tridimensionais, o progresso é o mesmo. Por exemplo, com a argila, inicialmente, a criança apenas a esmaga entre seus dedos. Mais tarde, adquire maior controle dos seus movimentos, formando bolas e rolinhos. Com os blocos, a princípio, os empilha sem nenhuma ordem, para derrubá-los em seguida. Depois, aprende a colocar os blocos maiores na base, e faz outros tipos de arrumação ordenadamente.

Qualquer que seja o material, o estágio inicial será sempre o da manipulação, que se subdivide em três fases:

1.       Manipulação ao acaso.
2.       Manipulação controlada.
3.       Manipulação planejada ou nomeada. 

(Extraído do livro Como Ensinar Crianças do Jardim, CPAD.)

• Atividade

Realize as atividades sugeridas na revista do Mestre, página 80.

Conteúdo adicional para as aulas do Jardim de Infância
Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2010 – Valorizando os bons princípios

Lição 08 - Louve a Deus por nosso salvador!

Prezado professor, neste domingo as crianças terão a oportunidade singular de compreenderem o significado da palavra “SALVADOR”

Texto Bíblico: Lucas 1.26-55;2.1-20

De professor para professor

Prezado professor, neste domingo as crianças terão a oportunidade singular de compreenderem o significado da palavra “SALVADOR”. O objetivo é que as crianças louvem a Deus pelo Salvador Jesus.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “SALVADOR”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Vamos louvar a Jesus, nosso Salvador.”

Para refletir

• Através do texto bíblico da lição, aprendemos a louvar e agradecer a Jesus pelo que Ele fez, está fazendo e fará. Que jamais deixemos de nos sentir surpreendidos e extasiados ao pensar na maravilhosa graça de Deus, não importa quantos anos tenhamos sido por ela alcançados.

• O professor que realmente leva a sério a responsabilidade de ensinar os preceitos bíblicos iniciará o seu planejamento de aula no começo da semana. Então:
Ore por seus alunos, pedindo ao Espírito Santo que esta aula, em que estaremos falando sobre o Salvador, seja especial para cada um. Que a presença de Deus seja algo mais do que notório.

•    Regras Práticas para os Professores

Como podemos ser eficientes em ensinar as crianças de um modo que agrade a Deus?

Vamos apresentar, a cada semana, um plano que pode auxiliá-lo a realizar esta tarefa. Vamos chamar este plano de “Ciclo Educacional Para Ensinar Crianças”. O ciclo educacional fornece orientações pelas quais um ministério de ensino eficaz pode ser planejado e programado.

Nossa programação para crianças tem de proporcionar variedade e equilíbrio. Apresentamos sugestões para um ministério com crianças para um ano inteiro:

(Continuação...)

6. O acampamento em que haja pernoite pode dar às crianças a experiência de uma semana inteira de construção de relacionamentos e a vivência num cenário comunitário — vendo os princípios cristãos postos em prática todos os dias por líderes e colegas. Fogueiras de acampamento, caças ao tesouro, histórias bíblicas contadas na mata, natação no lago e canoagem são alguns dos eventos excitantes que podem acontecer durante a semana em que a criança faz acampamento.
7. A Escola Bíblica de Férias pode ser eficiente ferramenta de evangelismo. Ela oferece talvez tanto tempo de ensino em uma semana quanto oferece a Escola Dominical em um trimestre inteiro.
8. As sessões de aconselhamento em grupo devem ser planejadas como parte regular do ministério com crianças. Conselheiros leigos podem falar e ouvir as crianças. Dar orientação cristã e direção é crucial.
9. O Dia da Criança concentra todas as atividades da igreja no ministério com crianças. Slides mostrados no culto, atividades de aprendizagem bíblica exibidas na nave do templo e testemunhos dados por professores e pais empolgados com seus ministérios podem ajudar a congregação a entender a visão do ministério com crianças.
10. Os programas musicais dão às crianças a oportunidade de usarem seus talentos ao nosso Senhor. Os corais de crianças, os grupos musicais, os teatros de fantoches podem ter um ministério na hora do culto dos adultos e das crianças.

A programação para crianças precisa ser elaborada segundo as características e necessidades delas. Líderes e professores devem estar envolvidos no planejamento, implementação e avaliação dos programas. O ministério educacional atinge as metas estabelecidas para cada programa?

Continua na próxima semana.

Trecho extraído de
Manual de Ensino Para o Educador Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

• Atividade Manual
Para reforçar o ensino da lição, sugerimos a confecção de um “livro” com caixas. Através desta atividade você poderá fazer uma recapitulação das lições anteriores.  Você vai precisar dos seguintes materiais: caixas médias (eletrodoméstico), papel colorido, figuras das lições (pasta de visuais) e cola.
Forre as caixas com o papel colorido. Em cada lado da caixa cole um visual.
As crianças vão jogar a caixa, e a figura que ficar em evidência, virada para cima, deve indicar uma história do trimestre. Por exemplo: Se a figura que ficou para cima for a visão de Isaías do trono de Deus, você deve contar de modo bem resumido a história de Isaías e dizer que os anjos também louvam a Deus.

Fonte: www.cpad.com.br/escoladominical/sala_professor.php

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