sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Lição 1

Lição 01 - A Ação do Espírito Santo através da Igr.

O título Atos dos Apóstolos (gr. Prakseis Apostolōn) não aparece no conteúdo...

OS ATOS DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DA IGREJA

Por: Esdras Costa Bentho

1. TÍTULO

O título Atos dos Apóstolos (gr. Prakseis Apostolōn) não aparece no conteúdo da obra. Tertuliano chamava-o de “O memorando de Lucas” e o Cânon Muratoriano de “Os atos de todos os apóstolos”. Todavia, a designação do livro, como atualmente consta em nossas Bíblias, não reflete o seu conteúdo. O título indica que os atos dos Doze Apóstolos do Cordeiro serão descritos, no entanto, apenas Pedro e Paulo são proeminentes. Pedro ocupa os doze primeiros capítulos, enquanto Paulo os capítulos 13 a 28. Menciona-se as atividades de Pedro (1.1–12.24), Estêvão (6.1–7.60), Filipe (8.4-39) e Paulo (13.1–28.31). Nada se acrescenta aos atos dos demais apóstolos. Esta é uma das razões pelas quais o teólogo pentecostal Stanley Horton, considerando as ações do Espírito Santo no livro, designa-o como “Atos do Senhor Ressuscitado pelo Espírito Santo na Igreja e Através Dela”1. Outros biblicistas sugeriram “Atos do Espírito Santo” e “História do Poder do Espírito Santo entre os Apóstolos”.

Contudo, o professor deve entender que nos primeiros séculos da era cristã, o termo grego “atos” (prakseis, πράξεις), era usado tecnicamente para descrever os atos ou feitos heróicos de um povo. Assim, o título Prakseis Apostolōn foi empregado para designar as atividades desenvolvidas pela Igreja através dos apóstolos, em vez de referir-se às atividades de todos os apóstolos.

2. AUTOR

Lucas é o autor do livro de Atos. Ele é chamado de “médico amado” (Cl 4.14), “cooperador” (Fm 24) e indiretamente de “amigo” (2 Tm 4.11).Ele é o mais erudito dentre os quatro evangelistas. Enquanto Mateus e Marcos, por exemplo, lustram seus escritos com verve aramaica e semítica, o “médico amado” emprega um grego escorreito muito próximo do ático, mas que deve ser interpretado mais corretamente como o koinē literário. O prefácio das obras Lucas-Atos é um monumento literário cravado no coração dos Evangelhos, nada a dever em estilo, exatidão e beleza aos imortais escritos helênicos. Por conseguinte, o Santo Evangelho de Lucas forma uma unidade com Atos dos Apóstolos. Vejamos:

a) Atos refere-se ao Evangelho de Lucas como “o primeiro tratado” (prōton logon), At 1.1;

b) Atos foi endereçado ao mesmo gentio ilustre do terceiro Evangelho: “Teófilo” (At 1.1 cf. Lc 1.1);

c) Atos continua a partir do ponto onde o Evangelho de Lucas encerrou (At 1.1-5 cf. Lc 24.36-53);

d) Atos traz a humilde assinatura de Lucas no emprego do pronome “nós”: “procuramos”,”estivemos”, “saímos”, “assentamo-nos”, “falamos”, etc. (At 16.10-17; 20.15–21.18; 27.1–28.16);

e) Atos enfatiza a obra do Espírito Santo assim como o Evangelho de Lucas.

A autoria de Lucas nunca foi posta seriamente em dúvida. A obra alemã Sinopse dos Quatros Evangelhos, editada pelo erudito Kurt Alam, cita trechos do prólogo antimarcionita que diz: “Lucas é um sírio de Antioquia, médico por profissão, discípulo dos apóstolos e companheiro de Paulo até seu martírio. Serviu ao Senhor até o fim de seus dias, solteiro, sem filhos, faleceu aos 84 anos na Beócia, cheio do Espírito Santo”.2

3. OCASIÃO DO ESCRITO

O Evangelho que fora apresentado a Teófilo com a narração dos eventos que antecederam e sucederam o nascimento de Jesus, adornado por seus ensinos e milagres e dramatizado através da paixão de Cristo, chega ao clímax com a ressurreição e ascensão do Filho de Deus. Para manter a unidade entre os dois documentos, o prefácio do livro de Atos dos Apóstolos retoma a via literária que encerra o Evangelho. No prólogo de Atos, Lucas sintetiza os propósitos da primeira obra, reafirmando a metodologia empregada em Lucas-Atos (Lc 1.1-4; At 1.1-5), e retoma, após o prefácio, o tema que segue em Atos 1.6,12s. A perícope é quase um pós-escrito do primeiro Evangelho. O evangelista emprega estilisticamente no versículo 6 a conjunção subordinativa men (μὲν) para interpor um trecho (6-11) subordinado também à narrativa de Lucas 24.44-51. O anúncio da promessa (epangelia, ε̉παγγελία) e virtude (dynamis, δύναμις) do Espírito, sumariada em Lucas 24.49, é ampl̉iado em Atos 1.4-11. O verseto 12, por meio do advérbio então (tote, τότε), insere também o parágrafo na mesma sequência do epílogo do Evangelho.

4. CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS

O livro de Atos dos Apóstolos é o primeiro documento cristão primitivo a descrever o surgimento e a expansão da Igreja – do cumprimento da promessa do Espírito até a expansão do evangelho em Roma – cobrindo um período de cerca de 40 anos. Esse fato já seria suficiente para outorgar a obra um lugar privilegiado entre os documentos historiográficos mais importantes de nosso mundo, no entanto, Atos destaca-se em:

Vocabulário: É rico e vivaz, com cerca de oitocentas palavras não usadas por outros letrados do Novo Testamento. O biblicista Rinaldo Fabris afirma que 90% do vocabulário de Atos se encontra na Septuaginta; 85% em Plutarco e 65% no grego dos papiros.3

Edição e revisão: Registre-se o fato de o literato ter revisado, editado e adaptado os discursos e os fatos que se propôs a narrar. O cálamo do autor pulsa semelhante às impressões e ao impacto que a história exerce sobre ele. Lucas não se detém como os impressionistas, mas análogo aos realistas, evita o exagero, as minudências, as ocorrências dramaticamente irrelevantes a fim de não empobrecer o tonus da ação. A obra é intensa e densa. Os fatos desenvolvem-se com muita rapidez e as ações do Espírito, através dos apóstolos, assinalam o ritmo e a frequência com que novos eventos são acrescentados à narrativa. Todavia, a densidade da obra compacta os eventos assinalados e à vagareza com que se costuma ilustrar a história, cede espaço à força da linguagem e à síntese dos fatos.

Exatidão histórica: O historiógrafo pontua os primeiros quarenta anos do Cristianismo com os nomes e alguns fatos episódicos da história secular. Diferente dos outros três evangelistas, Lucas traça um breve paralelo com o governo de certos imperadores romanos: César Augusto (Lc 2.1), Tibério César (Lc 3.1), Cláudio César (At 11.28; 18.2), e Nero, o César de Atos 16.11,21. Há de se acrescentar em Lucas 1.5 o rei da Judéia, Herodes, o Grande, ainda em 2.2, Cirênio, governador da Síria. A exatidão histórica de Lucas impressiona os eruditos mais exigentes. F.F.Bruce a respeito da verve historiográfica de Lucas afirmou: “O escritor que dessa forma relaciona a própria narrativa com o contexto mais amplo da história secular se expõe a sérias dificuldades, se não é bastante cuidadoso; oferece ao leitor crítico tantas oportunidades para testar-lhe a exatidão. Lucas enfrenta esse risco e sai-se muito bem”.4

Estilo literário. A obra de Atos dos Apóstolos mistura formas clássicas com o dinamismo do idioma koinē, a língua popular. A linguagem que acompanha a elegância do estilo lucano reflete influências recebidas da Septuaginta e da doutrina dos apóstolos. Lucas estrutura a narrativa de Atos empregando gêneros também presentes em seu Evangelho: relatos de milagres – onde apresenta a confirmação da ação e orientação divinas sobre os atos dos apóstolos –; itinerário de viagens – descrição objetiva do deslocamento dos apóstolos no cumprimento de At 1.8 –; descrições dramáticas – relatos dos episódios e fatos dramáticos que cercaram a pregação do evangelho –; discursos querigmáticos – seções que tratam do anúncio da mensagem cristã –; sumários – sínteses padronizadas do avanço missionário –; repetições – como por exemplo, a conversão e vocação de Paulo (At 9.1-31; 22.1-21; 26.9-18). Uma característica singular de Atos é o díptico ou simetria histórica entre Pedro e Paulo. Veja a tabela.

Pedro Paulo

Primeiro sermão (2.14s) Primeiro sermão (13.16s)

Cura de um coxo (3.2s) Cura de um coxo (14.8s)

Simão, o mágico (8.18s) Elimas, o mágico (13.8s)

A sombra de Pedro (5.15) O lenço de Paulo (19.12)

Pedro adorado (10.25) Paulo adorado (14.11-13)

Ressurreiçao de Tabita (9.40) Ressurreição de Êutico (20.9 e 10)

Prisão de Pedro (12.3 e 2) Prisão de Paulo (28.30)

Lucas organizou as atividades apostólicas de tal forma que a relação entre os atos de Pedro e os atos de Paulo são postos paralelamente. Existe também uma relação simétrica entre os Evangelhos e Atos dos Apóstolos. Os Evangelhos descrevem o Filho do Homem que se encarnou para morrer pelos pecadores. Já o livro de Atos, mostra a vinda do Filho de Deus no poder do Espírito Santo. Os Evangelhos apresentam o que Cristo começou a fazer e a ensinar. Atos dos Apóstolos descreve o que Jesus continuou fazendo através do Espírito Santo, por meio dos discípulos. Nos Evangelhos Jesus é apresentado como o Salvador crucificado e ressuscitado, mas em Atos Cristo é descrito como o Senhor Exaltado. Por fim, nos Evangelhos ouvimos os ensinos de Jesus, mas em Atos os efeitos dos ensinos de Jesus na vida dos apóstolos.

Estrutura

Atos dos Apóstolos oferece várias estruturas ao estudioso. Tudo depende da perspectiva do biblicista e a ênfase que ele deseja destacar na obra. Como se trata de um livro cujo objetivo é descrever o cumprimento e desenvolvimento da missão cristã conforme o itinerário estabelecido em Atos 1.8, preferimos estruturar o livro de acordo com o sumário estabelecido pelo autor em 1.8:

A Expansão da Igreja em Atos (1.8)

1. Expansão da Igreja em Jerusalém (6.7);

2. Expansão da Igreja por toda Palestina (9.31);

3. Expansão da Igreja até Antioquia (12.24);

4. Expansão da Igreja até Ásia Menor e Galácia (16.5);

5. Expansão da Igreja na Europa (19.20);

6. Expansão da Igreja até Roma (28.31).5



MATERIAIS AUXILIARES PARA O PROFESSOR

Comentários

PEARLMAN, M. Comentário bíblico: Atos. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

ARRINGTON, F.L. (ed.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

Geografia Bíblia

ANDRADE, C. Geografia bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.

DOWLEY, T. Pequeno atlas bíblico: Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

Biografia

CHOWN, G. O Espírito Santo na vida de Paulo: Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

Igreja Primitiva

BENTHO, Esdras. Igreja: Identidade e Símbolos. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

Jograis

Um anjo na prisão (libertação de Pedro). In: Resende, M.J. Jograis e representações evangélicas. 18.ed., Rio de Janeiro: CPAD,2004, p.76, vl.2.

Ele viu os céus (martírio de Estêvão). In: Resende, M.J. Jograis e representações evangélicas. 18.ed., Rio de Janeiro: CPAD,2004, p.86, vl.2.

Uma luz na estrada (conversão de Paulo). In: Resende, M.J. Jograis e representações evangélicas. Rio de Janeiro: CPAD,1992, p.121, vl.1.

Software

Bíblia Digital Glow Pentecostal. CPAD, 2010.

NOTAS

1. HORTON, Stanley M. O livro de Atos. São Paulo: Vida, 1990, p.9.

2.ALAND, Kurt. Synopsis Quattuor Evangeliorum: Locis parllelis evangeliorum apocryphorum et patrum adhibitis edidit. Editio tertia décima revisa, Deutsche Bibelgesellschaft: Stuttgart, 1985, p.533.

3. FABRIS, R. Os Atos dos Apóstolos. São Paulo: Edições Loyola, 1991, p.17.

4. BRUCE, F.F. Merece confiança o Novo Testamento? São Paulo: Vida Nova, 1965, p.107.

5. Ver CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Candeias, [?] vl. III, p.9.

Lição 01 - Como surgiu a Igreja


A história da Igreja nos dá entendimento. Como chegamos até aqui?...

A HISTÓRIA DA IGREJA

Texto Bíblico: Atos 2.1-4, 37-47.

10 RAZÕES PARA SE ESTUDAR A HISTÓRIA DA IGREJA

Prezado professor, você iniciará o ano de 2011 ensinando os alunos acerca de um tema importante: A HISTÓRIA DA IGREJA. Compreender como cheguamos à forma atual em que conhecemos a Igreja, é fundamental para compreendê-la. Mas, por que estudar essa história? Existem razões concretas para isso? O historiador eclesiástico James L. Garlow, dá pelo menos 10 razões para estudarmos a história da Igreja:

1.A história da Igreja nos dá entendimento. Como chegamos até aqui? Um estudo do drama responde esta pergunta. Estudar a história pode torná-lo sábio, ainda que você não tenha cabelos grisalhos ou rugas.

2.O estudo da história lhe apresenta novos amigos. Onde mais você encontraria Agostinho, João da Cruz, Martinho Lutero, John Wesley ou Charles Finney? Apenas quando investiga o drama, você os encontra.

3.Você toma consciência do preço que foi pago por você!

4.Você pode evitar as armadilhas e as terras minadas da história. Diz-se que quem não é um estudioso da história está condenado a repetir os mesmos erros. Não se estuda a história para exaltar a tradição. De fato, a tradição não pode escravizar. Como Richard Halverson declara: “A tradição pode ser perigosa. Ela pode não só modificar a verdade, como também substituí-la totalmente”. O estudo da história nos ensina quais tradições estão desaparecendo, quais precisam ser evitadas, e quais são tão cruciais que devem ser preservadas a todo custo.

5.O estudo da história melhora a nossa eficácia. Você saberá o que funcionou, o que foi efetivo. Mark Shaw disse tudo isto no título de seu livro “Dez Grandes Ideias Tiradas da História da Igreja”. Você pode e deve aprender com a história da igreja.

6.A história aumenta a nossa tolerância. Você é encorajado a perseverar quando sabe o que aqueles que vieram antes de você toleraram.

7.A história o inspirará. A informação pode orientá-lo, contudo, a inspiração o faz persistir. O estudo da história pode inspirar. Tenho esperanças de que este o inspire.

8.A história traz à vida quem está morto. Meu amigo, Harold Ivan Smith, costuma dizer: “Nenhuma pessoa está morta enquanto alguém continua mencionando o seu nome ou contando as suas histórias”. As figuras históricas vivem de novo enquanto narro estes dramas.

9.O estudo da história torna-o humilde ao ajudá-lo a entender que havia vida antes de você nascer. John Wesley disse certa vez a Adam Clarke: “Se tivesse de escrever a minha vida, começaria antes do meu nascimento”. Quando perguntei a um amigo por que ele deixara uma igreja recém-formada para juntar-se a uma tradicional, com longa herança, ele respondeu: “Porque eu queria pertencer a algo que já existia em 1900!”.

10.O estudo da história lhe permite viajar sem sair de sua cadeira favorita. Enquanto você lê estas páginas, visita dúzias de nações, muitas casas, igrejas, escolas, palácios – tudo sem sequer sair de casa. Faça uma boa viagem.

Lição 01 - A Bíblia descobre a Ciência


Você já percebeu como a comunidade científica, a cada...

Texto Bíblico: 2 Timóteo 3.12-17

Você já percebeu como a comunidade científica, a cada dia, faz descobertas extraordinárias? Essas descobertas estão presentes em muitas áreas, principalmente na medicina. Todo esse avanço, contudo, não deve ser motivo para nos afastarmos de Deus. A ciência muitas vezes reconhece as verdades da mensagem bíblica.

A palavra de Deus é superior a qualquer empreendimento científico (Sl 138.2). Segundo, nenhuma descoberta cientifica é capaz de lançar por terra as verdades sagradas (Jr 9.23,24).

Muitos estudiosos têm dificuldade em aceitar o evangelho de Cristo, porque seus entendimentos estão cegado pelo Diabo (2 Co 4.4).

Devemos guardar a ciência na mente, porque a mente está relacionada ao nosso intelecto, uma das faculdades de nossa alma. A Palavra de Deus deve ser guardada em nosso coração, à parte mais profunda do nosso ser: o espírito, o homem interior (2 Co 4.16).

A Bíblia é um livro especial, não se trata de uma obra comum. Ela nos foi deixada por Deus para atingir à parte mais profunda do nosso ser. Por isso mantê-la apenas na mente é um desperdício (Hb 4.2; Rm 10.17; Sl 119.130) (Texto adaptado da Revista de Juvenis, nº1. Rio de Janeiro: CPAD).

Lição 01 - Tudo começou com um sonho


Os sonhos de José foram dados pelo Senhor...

Texto Bíblico: Genesis 37.1-8

Sonho [do latim. Somnium] conjunto de fenômenos psíquicos – imagens, atos, ideias, etc. – que ocorrem durante o sono.

Nos tempos bíblicos, o sonho era um dos meios usados por Deus para se comunicar com os seus servos (Nm 12.6).

Os sonhos seriam dado também como promessas (Jl 2.28-31). Todavia, há que se tomar muito cuidado com os sonhos, pois muitos deles são apenas o reflexo de nossas aflições e cuidados (Ec 5.7) (Dicionário Teológico do pastor Claudionor de Andrade,CPAD).

Os sonhos de José foram dados pelo Senhor. Deus estava preparando o jovem para uma grande mudança em sua vida. José era o filho predileto de Jacó porque era filho da mulher que ele amava, Raquel. Os sonhos de José causaram espanto e inveja em seus irmãos. Os sonhos de José diziam que seus irmãos o serviriam. O irmão mais novo governando os mais velhos. Isso para eles era algo inadmissível.

Todos nós temos sonhos e desejos. Muitos desses sonhos se realizarão ou não, tudo depende da vontade absoluta de Deus. Deposite seus sonhos nas mãos do Senhor, pois Ele é quem pode transformá-los em realidade.

Lição 01 - Para onde eu vou?


Os planos de viagens hoje são cercados de apólices...

Texto Bíblico: Gênesis 12.1-4

Os planos de viagens hoje são cercados de apólices de seguro. Tudo que tenha algum valor possui papéis legais para assegurar a passagem de título aos herdeiros apropriados. Erguemos muros de segurança em torno de cada movimento importante que fazemos.

No mundo antigo, Abraão se movia por sua perspicácia, sua força e – incomum para sua época – sua fé radical no único Deus.

A fé deu-lhe segurança. Deus seria o seu protetor; Deus prosperaria sua vida, tiraria o medo do coração dele e lhe daria coragem. Deus, que enviou esse homem a um território estrangeiro, mostraria a ele a verdade que ninguém jamais descobriu. Tudo isso para Abraão e pela fé.

Ele poderia ter dito: ”De jeito nenhum! Sem segurança suficiente; risco demais”. Abraão, porém, ouviu o Senhor falar – sozinho, em visões, com clareza sem precedentes – e creu.

A vida hoje ganha riqueza e significado à medida que andamos com Deus em fé, esticando as fontes, exaurindo energias, firmando-nos em promessas generosamente dadas a nós por toda a surpreendente história bíblica. Precisamos experimentar a liberdade de Abraão, a liberdade e a alegria de confiar em Deus. Precisamos crer em Deus.

O Deus vivo é nossa segurança (Texto extraído do livro 365 Lições de Vida Extraídas de Personagens da Bíblia).

Lição 01 - Deus é bom!


Prezado professor, neste domingo o objetivo...

Texto Bíblico Salmos 23.1-6

De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que Deus é bom e cuida de nós.

• É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “BONDADE”. Durante o decorrer da aula diga: “Deus é bom.”

Para refletir

O tema deste trimestre é bem sugestivo: Por que Deus é bom? Você tem meditado sobre a bondade do Pai Celeste? Que você possa, durante o decorrer deste trimestre, meditar sobre o amor e a bondade do Pai.

Você foi chamado por Deus para uma importante tarefa. Prepare-se! Enriqueça os seus conhecimentos, planeje, pesquise e, acima de tudo, busque a unção do Espírito Santo, a fim de ensinar as verdades bíblicas com convicção.

Use os talentos que você possui e não se atemorize com as dificuldades. Confie na providência divina e verá que seu trabalho não é vão.

Prepare a sala para a primeira aula do trimestre. A decoração deve ser nova, enfocando o tema das treze lição: “Por que Deus é bom?” Este tema deve começar a ser delineado e fixado no coração das crianças a partir desta primeira aula.

Nesta primeira aula, mostre aos alunos a revista nova e fale a respeito do seu tema. Explique com bastante entusiasmo como funcionará o plano de freqüência.

Regras Práticas para os Professores

Todo professor precisa conhecer as características das etapas do desenvolvimento da faixa etária na qual trabalha. Por isso, a cada semana, vamos apresentar nesta seção algumas das características da criança do Jardim.

A criança aos 5 anos

Nesta idade, a criança já entende o seu papel na família e nos grupos sociais que participa. Por estar todo o tempo preocupada em conhecer e testar a si mesma, ela começa a cobrar das pessoas atenção especial, ao tentar chamar atenção dos que gosta, a apresentar reações de vergonha ciúme, e a participar de grupos de adultos para ter a oportunidade para falar, cantar, etc.

Tende a ser calma, estável, digna de confiança e bem ajustada. É amigável e nada exigente para com as outras pessoas, pensando sempre em agradar e ajudar. Os pais voltam a ser o centro do seu mundo, e muitos se surpreendem com a dependência da criança. Vale lembrar que é só uma fase passageira. Gosta que a ensinem, gosta de pedir licença e obedecer. Por vezes é capaz de prometer a si mesma: “Hoje eu só vou fazer coisas boas” ou “Vou fazer tudo o que meu pai pedir”.

(Continua na próxima semana.)

Amor e Disciplina Para Criar Filhos Felizes. Rio de Janeiro, CPAD.

Sugestões de Atividade

Sente-se com as crianças em círculo no chão da classe. Converse com elas sobre a bondade de Deus. Diga que todos os dias Ele nos dá o presente de um nascer do sol e de um pôr-do-sol. Cada um desses acontecimentos é muito bonito. Em certos dias, Ele nos dá chuva para que os arbustos e as árvores cresçam. Em outros dias, nos dá flores e plantas lindas. Pense em todas as coisas maravilhosas que Deus dá a você. Que tal fazer uma lista? Agradeça a Deus por cada item da lista.

Lição 01 - Deus criou o dia e a noite


Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é...

Texto Bíblico Gênesis 1.1-5

De professor para professor

Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é ensinar que Deus criou e fez separação entre a luz e as trevas.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “LUZ”. Durante o decorrer da aula, diga às crianças que o Papai do céu criou a luz.

Para refletir

• Por que Deus criou o mundo?

“Deus criou o mundo e tudo o que neles há porque Ele gosta de fazer coisas, e quer estar conosco. Ele criou a terra, o céu e a água do nada. Deus é tão poderoso, que bastou dizer as palavras para fazer tudo aparecer. Deus criou as pessoas porque desejava ter muitos amigos — homens, mulheres, meninos e meninas — com quem pudesse partilhar seu amor. Ele criou o mundo para que as pessoas vivessem nele e o apreciassem. Você também é parte da maravilhosa criação de Deus. Não se esqueça de agradecer a Deus pelo mundo onde você vive, e pelo seu amor por você”

(Bíblia do Adolescente Aplicação Pessoal, CPAD).

Regras Práticas para os Professores

“A faixa etária de zero a seis anos é uma das mais belas, pois está sendo formado o caráter e a personalidade. Ela pode ser dividida em várias sub-faixas, chamadas de Berçário, Maternal, Jardim, Primários, etc., mas estas subdivisões nem sempre são correspondentes aos vários estados do Brasil.

3 anos

Esta idade inaugura um estágio, que Henri Wallon chama de personalítico, e que se encerra por volta dos seis anos. Na idade de três anos, este período é importante a elaboração eu/outro, quando há o crescimento gradual na criança de se diferenciar dos outros com quem convive.

Por volta dos três anos ocorre a chamada “crise de personalidade”, onde a criança adota um ponto de vista exclusivo e unilateral: o seu. Passa a ter uma personalidade particular e constante, com uma perspectiva própria, situando os outros em relação a si mesma. A criança tem necessidade de ser aplaudida e reconhecida pelo que faz, como se estivesse numa fase narcisística. Contudo, paralelamente, as pessoas são importantes para ela e gosta de criar amizades, pois a sua acrescida capacidade de linguagem permite-lhe apreciar a conversa e reagir bem a sugestões verbais”.

(Continua na próxima semana.)

Trecho extraído de: Amor e Disciplina Para Criar Filhos Felizes. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

Atividade

Sente-se em círculo com as crianças. Converse com elas dizendo: “Quem pode ver o vento?” Nem eu nem você! Ainda assim, não precisamos ver o vento para sabermos que ele existe. Podemos reconhecê-lo porque o sentimos em nosso rosto e vemos as árvores balançando quando ele sopra. Não podemos, contudo, ver o vento. Também não podemos ver o Papai do céu, mas sabemos que Ele vive ao vermos tudo que Ele criou.”

Mostre o círculo sugerido na seção “Você vai precisar”. Diga que Deus tudo criou para o nosso bem.

OBS: Os comentários das resvistas que estão faltando ainda não foi disponibilizado pelo site da CPAD.

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