sexta-feira, 4 de março de 2011

LIÇÃO 10

 
O Evangelho propaga-se entre os gentios
Texto Bíblico: Atos 10.44-48; 11.15-18

Introdução:

I. Os Gentios no Antigo Testamento
II. Os Gentios em o Novo Testamento 
III. Judeus e Gentios unidos por Deus mediante a cruz


Prezado professor, a lição desta semana fala sobre “a propagação do evangelho entre os gentios”, baseada em Atos 10.44-48; 11.15-18. 
Os objetivos desta lição são:

Conhecer a origem dos gentios no Antigo Testamento; Explicar a missão e a salvação entre os gentios nos Evangelhos e nos Atos dos Apóstolos;
 Concientizar-se que judeus e gentios formam a Igreja do Senhor mediante a cruz. 

Na epístola aos Efésios no capítulo 2 e versículos 12-18, o apóstolo Paulo diz: “Naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegaste perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que estáveis longe e aos que estavam perto; porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito”. 

O texto bíblico em apreço denota a natureza comunitária da Igreja do Senhor. Esta é a família espiritual criada por Deus, uma comunidade formada pelo Espírito Santo e estabelecida na obra expiatória de Cristo Jesus. A qual anula qualquer separação, dualidade e acepção de pessoas que possam existir no mundo. 

Os primeiros passos do evangelho no Brasil
Texto Bíblico: 1 Pedro 3.14-17
Professor, comece a lição desta semana perguntando aos seus alunos se eles sabem quando ocorreu o primeiro culto evangélico no Brasil. Em 1555 chegava ao nosso país uma expedição vinda da França apoiada por João Calvino, um dos grandes reformadores protestantes. Exatamente no dia 10 de março de 1557 foi realizado o primeiro culto evangélico em terras brasileiras. Este culto simbolizaria, sete anos após o advento da reforma protestante na Europa, o início de um novo tempo no Brasil. 
Por volta de 1630 a 1654 os holandeses estiveram em nosso país. Eles desenvolveram alguns empreendimentos de evangelização. Mais tarde chegam os anglicanos; depois, os congregacionais; em seguida, os presbiterianos; logo após, os batistas. Mas no início do século XX, eclode o movimento pentecostal no Pará, trazido para o Brasil pelos dois missionários suecos: Daniel Berg e Gunnar Vingren. O movimento pentecostal será o assunto da nossa próxima lição. 
 
 
Não andeis ansiosos
Texto Bíblico: Mateus 6.25-34
 
A ansiedade é tida como um grande mal-estar físico e psíquico, assim como uma aflição e agonia intensa, acompanhada de um desejo veemente em algo ou para alguma coisa ser concretizada. Sem dúvida, é algo que incomoda bastante as pessoas e é necessário tomar algumas medidas imediatas para evitar que a ansiedade nos alcance. Charles Stanley em seu livro “Paz: um maravilhoso presente de Deus para você”, editado pela CPAD, traz orientações bíblicas para quando a ansiedade nos alcançar:
“(...) Em primeiro lugar e antes de mais nada, devemos pedir a Deus que nos dê a sua paz e as suas respostas. Conheço um homem que há alguns anos teve algumas sensações estranhas em uma de suas pernas. O desconforto não passava, e então ele decidiu procurar ajuda médica. Após uma série de exames, o médico lhe informou que tinha uma forma rara e mortal de câncer.
O meu amigo se sentiu completamente arrasado por aquela notícia. Como um atleta com uma saúde perfeita (ou assim ele pensava), viu o futuro se desmoronar à sua frente. A ansiedade começou a se agarrar à sua mente. Passou a imaginar os piores cenários possíveis, mas graças a Deus os amigos se aproximaram dele, encorajando-o e fortalecendo a sua fé. Fizeram-no perceber que a presença e a paz de Deus estavam a seu alcance.
Hoje ele está curado e sempre ajudando outras vítimas de câncer a lidarem com os seus pesados fardos. Ele tem paz, e procura transmiti-la a outras pessoas. Este homem encontrou o segredo para a paz quando a ansiedade e a apreensão cruzaram o seu caminho”. 

Falando de um modo bem específico, devemos pedir a Deus para nos ajudar a lidar com os problemas que estão presentes em nosso consciente e em nosso subconsciente. Isto não é algo para ser feito apenas uma vez. É algo que devemos fazer várias vezes durante o dia.
Devemos pedir a Deus para nos ajudar a concentrar os nossos pensamentos e energias nas situações imediatas que se apresentam.
 
 
A destruição do meio ambiente
Texto Bíblico: Gênesis 2.4,5;2.15; Salmos 104.5-6,24;31-32

Desde o início, sabemos que Deus criou o mundo e tudo o que nele há. A natureza e todos os seres viventes também foram criados pelo Eterno. A beleza do meio ambiente era preservada. Porém, nos tempos pós-modernos observamos uma grande degradação do habitat natural, devido a falta de informação e da preocupação com os seres vivos (que precisam sair de seu ambiente e migrar para outros lugares diferentes de seu habitat. 
 
Como temos visto atualmente, os meios de comunicação mostram notícias de vários desastres ambientais como terremotos, tsunamis, enchentes, maremotos, e outros.

O escritor Antonio Mesquita em seu livro “Fronteira final” faz uma advertência importante como:

“A primeira referência que trata da responsabilidade do homem com a natureza está em Gênesis. Ao homem foi dada a missão de lavrar (fazer uso), e de guardar (proteger), a Terra. A determinação divina indica a ação humana como mordomo e não como explorador negligente. Mordomo porque a terra e tudo o que nela há é do Senhor. Ninguém é (ou pode ser) dono eterno de nada, muito menos da Terra ou de qualquer porção dela.

Quando o Senhor voltar verá uma terra totalmente alterada, e nós teremos de dar conta do que fizemos por meio de orientação e ensino sobre o que Ele nos entregou.”

 Meu sonho se tornou realidade
Texto Bíblico: Gênesis 42.6-38
SAIBA MAIS...

“José poderia ter revelado sua identidade aos irmãos de uma vez, mas a última lembrança que possuía deles eram os momentos de horror vividos enquanto olhava para seus rostos e era levado pelos mercadores de escravos. Seriam seus irmãos ainda maus e traiçoeiros, ou teriam mudado com o passar dos anos? José decidiu fazer alguns testes para descobrir.

José lembrou-se dos sonhos que tivera sobre seus irmãos curvando-se diante dele (37.6-9). Os sonhos tornavam-se realidade! Sendo jovem, José vangloriou-se deles. Como homem, porém, não ostentou sua condição superior, e não sentiu necessidade de dizer: ‘eu avisei’. Ainda não era tempo de revelar sua identidade, e então se calou. Algumas vezes é melhor permanecer calado, mesmo quando o nosso desejo é dar a última palavra.

José estava testando seus irmãos para certificar-se de que eles não seriam cruéis para com Benjamim assim como haviam sido para ele. Benjamim era seu único irmão por parte de pai e mãe, e ele desejava vê-lo face a face.” (Bíblia de Aplicação Pessoal, CPAD, p.70).

ATIVIDADES

Esta lição vai tratar da fidelidade de Deus no cumprimento de suas promessas. Aproveite e apresente para seus alunos algumas promessas que se encontram na Bíblia.

Aí segue a lista:

1. Promessa da salvação: Mt 1.21 (cumprida em Jesus)
2. Batismo com o Espírito Santo At 1.4,5 cumprida em 2.1-4
3. Cura divina Is 53.4
4. Paz interior Jo 14.27
5. Provisão diária Mt 6.33
6. Vida longa e feliz para os filhos obedientes aos pais Ef 6.3
7. Proteção Sl 91.1
8. Volta de Cristo At 1.11 
 
 
Faça o bem sem olhar a quem!
Texto Bíblico: Gênesis 30.25-43
Crescendo na graça e no conhecimento

“Jacó ainda tinha muito o que amadurecer. Isso é observado quando comparamos as múltiplas e belas referências a Deus, por parte das esposas e do narrador, com uma única referência de Jacó ao Senhor nos capítulos 29 e 30. Léia (29.32,33,35; 30.18,20), Raquel (30.6,23,24) e o narrador (29.31; 30.17,22) falam a respeito de Deus de forma comovente. Ele é um Deus que vê (29.32), ouve (29.33), é digno de louvor (29.35), recompensa (30.18), faz justiça (30.6), presenteia (30.20), lembra (30.22) e remove toda a vergonha (30.23). que diferença entre isso e uma única menção a Deus por parte de Jacó, apesar de quatro mulheres terem lhe dado 12 filhos! Tal menção, nas palavras de Fretheim, ‘foi negativa e em forma de uma pergunta encolerizada’: ‘Então, Jacó se irou contra Raquel e disse: Acaso, estou em lugar de Deus que ao teu ventre impediu frutificar?’ (30.22).

 O fato de Jacó ainda ser o enganador, o trapaceiro, é demonstrado pela narrativa de 30.25-43. Em uma tentativa de ludibriar Labão, ele planeja uma forma de voltar para Canaã, levando consigo uma parte significativa do rebanho do sogro. (Manual do Pentateuco, CPAD, p.128).  
 
 
Deus me salva 
Leitura Bíblica Lucas 19.1-10

I. De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que só Jesus pode nos salvar.

• É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido. 

• A palavra-chave da aula de hoje é “SALVAR”. Durante o decorrer da aula diga: “Só Jesus pode nos salvar”.

II. Saiba Mais 

Uma pergunta freqüentemente levantada é se a criança, ainda na 1a infância, é ou não pecadora; se vai ou não para o céu, caso morra sem receber a Cristo como Salvador. Sabemos que todas pessoas nascem com uma natureza pecaminosa, mas até chegar a discernir entre o bem e o mal, consideramos que a criança está na fase da inocência, e fora de condenação. Até onde vai a idade da inocência, não podemos precisar; depende do desenvolvimento mental e psicológico de cada criança. Umas começam a compreender a diferença entre o certo e o errado mais cedo; outras, mais tarde.

Como não sabemos precisar o momento certo em que um pequenino passa a discernir entre o bem e o mal, o nosso dever é levá-lo ao Salvador o mais cedo possível, pois não é da vontade do Pai que se perca um só destes pequeninos (Mt 18.14). Repita sempre aos seus alunos que Deus não gosta do pecado, mas ama-os muito, e deu o seu Filho Jesus para salvá-los. Não tenha receio de falar da morte e da ressurreição de Cristo, como se fosse algo traumático aos pequeninos. O caminho para o céu, providenciado por Deus, em seu infinito amor por nós, jamais trará traumas; ao contrário, concederá vida e paz. Não force nem apresse a decisão infantil de aceitar a Cristo, mas, ao perceber que a criança está pronta a decidir-se pelo Senhor, convide-a a recebê-la em seu coração, e faça com ela uma oração simples de aceitação. (Marta Doreto)

III. Sugestão 

Reúna as crianças em círculo. Mostre os visuais da lição e faça um pequeno comentário sobre os mesmos. Ressalte que Jesus nos ama e nos salva.  
 
 
Deus criou os animais
I. Leitura Bíblica Gênesis 1.24,25
II. De professor para professor 

Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é fazer com que a criança compreenda que Deus criou as diferentes espécies de animais. 

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido. 

• A palavra-chave é  “ANIMAIS”. Durante o decorrer da aula diga às crianças que o Papai do céu criou todos os animais. Pergunte se elas poderiam dizer o nome de um animal. Cite alguns exemplos e mostre algumas figuras de animais selvagens e domésticos. 

III. Para refletir

Educadores nunca cessam de aprender 
Um autêntico educador, ao contrário de certos professores que sentem “donos do saber”, é humilde e está sempre com disposição para aprender. Ele não se esquece que o homem é um ser educável e nunca se cansa de adquirir novos conhecimentos. Aprendemos com os livros, com nossos alunos, com as crianças, com os idosos, com os iletrados, enfim, aprendemos enquanto ensinamos.

Não há melhor maneira aprender do que tentar ensinar outra pessoa. O professor-educador deve estar atento a qualquer oportunidade de aprender.
Quando não souber uma resposta, é melhor ser honesto e dizer que não sabe. A ausência do orgulho diante da realidade de “não saber”, facilita e promove a aprendizagem.
TULER. Marcos. Muito mais que um professor. Revista Ensinador Cristão, ano 4, nº 13 -  2003. Janeiro: CPAD.

IV. Conversando com o professor

Continuação...

Observe, nos tópicos abaixo,  algumas das necessidades da criança do maternal. Procure trabalhar de modo que essas necessidades sejam atendidas.

A criança do maternal tem necessidade de:

1. Programa variado de atividades.
2. Repetição e rotina. Repita o essencial muitas vezes, declarações simples e orientações. 
3. Materiais que despertem a criatividade.
4. Respostas que sejam simples.
5. Vigilância constante. Elas não são responsáveis.
6. Cuidado individual.

IV. Sugestões de atividades manuais

Leve para a sala revistas velhas que as crianças possam recortar. Peça que elas recortem figuras de animais. Enquanto procuram e recortam as figuras, diga que precisamos cuidar bem dos animais. Depois elas deverão colar as figuras em uma folha de papel pardo. Escreva, na parte de cima da folha: “Deus criou os animais.” 
 

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