sexta-feira, 15 de abril de 2011

LIÇÃO 3

Lição 03 - O que é Batismo com o Espírito Santo

Texto Bíblico: Atos 2.1-4,7,8

Introdução

I. O que não é o batismo com o Espírito Santo
II. O que é o Batismo com o Espírito Santo
III. A Experiência de Atos 2

O PROPÓSITO DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

A derradeira questão relacionada à ideia do batismo no Espírito Santo é o propósito da experiência. Qualquer consideração do assunto deve indicar a razão dessa obra especial e a necessidade que visa cumprir. 

Realmente, muitos cristãos não percebem nenhum propósito especial relacionado ao batismo no Espírito Santo, como obra distinta dos demais aspectos da conversão-iniciação. Bruner escreve: “O poder do batismo no Espírito Santo é, em primeiro lugar, um poder que nos une a Cristo”. Segundo Hoekema, o batismo no Espírito Santo simplesmente “significa a outorga do Espírito visando a salvação, às pessoas que não eram crentes no sentido cristão anterior a essa outorga”. Não há “prova bíblica em favor do argumento de que o falar em outras línguas é uma fonte especial de poder espiritual”, conclui Hoekema.

Dunn chega à mesma conclusão: “O batismo no Espírito... está primariamente introdutório”. Concorda que é “somente de modo secundário uma experiência para revestir de poder”. Segundo parece, para Dunn e os demais que adotam a sua posição, não sendo o batismo no Espírito Santo distinto da conversão, nenhum propósito há que não possa ser atribuído a qualquer crente, posto que o Espírito habita em todos os crentes. 

Já há muito tempo os pentecostais reconhecem a posição teológica acima como resultante de uma Igreja subdesenvolvida, na qual falta a qualidade dinâmica, experimental e capacitadora da vida cristã. J. R. Willians escreve: “Além de estar nascido no Espírito, que é o modo de começar a vida nova, também há a necessidade de ser [o crente] batizado no Espírito Santo, visando transbordar dessa vida no ministério próximo”.
 Fee, semelhantemente, considera que “a profunda insatisfação com a vida em Cristo sem a vida no Espírito” é exatamente o pano de fundo histórico do Movimento Pentecostal. Desde o início do século XX até o presente, os pentecostais têm acreditado que a plena dinâmica do revestimento de poder pelo Espírito vem somente com a experiência especial e distintiva do batismo no Espírito Santo. Quando essa experiência deixa de ser normal na Igreja, esta fica destituída da realidade da dimensão poderosa da vida no Espírito. 

Por isso os pentecostais acreditam que a experiência distintiva do batismo no Espírito Santo, tal como Lucas a descreve, é crucial para a Igreja contemporânea. Stronstad diz que as implicações da teologia de Lucas são claras: “Já que o dom do Espírito era carismático ou vocacional para Jesus e a Igreja Primitiva, assim também deve ter uma dimensão vocacional na experiência do povo de Deus hoje”. Por quê? Porque a Igreja hoje, da mesma forma que a Igreja em Atos dos Apóstolos, precisa do poder dinâmico do Espírito para evangelizar o mundo de modo eficaz e edificar o corpo de Cristo. O Espírito veio no dia de Pentecostes porque os seguidores de Jesus “precisavam de um batismo no Espírito que revestisse de poder o seu testemunho, de tal maneira que outros pudessem também entrar na vida e na salvação”. E, por ter vindo no dia de Pentecostes, o Espírito volta repetidas vezes, visando o mesmo propósito. 

Segundo os pentecostais, o propósito dessa experiência é o elemento final e mais importante, que torna o batismo no Espírito Santo separável e distinto da regeneração. J. R. Willians comenta: “[Os pentecostais] insistem que além da salvação – e, visando uma razão inteiramente diferente – há outra ação do Espírito Santo que equipa o crente para um serviço adicional”. 
A convicção, justificação, a regeneração e a santificação são obras importantes do Espírito. Mas há “outro modo de operação, sua obra energizadora”, que é diferente, mas igualmente importante. Myer Pearlman declara: “A característica principal dessa promessa é o poder para o serviço, e não a regeneração para a vida eterna”. O batismo no Espírito é “distinto da conversão”, diz Robert Menzies, porque “desencadeia uma nova dimensão do poder do Espírito: é um revestimento de poder para o serviço”. 

[...] Concluindo, o propósito do batismo no Espírito Santo – a dimensão contínua da vida revestida pelo poder do Espírito – torna a experiência suficientemente importante para ser conhecida, compreendida e compartilhada. Não seja o falar em línguas o propósito ulterior ou a razão pela qual a experiência deve ser desejada, mas sim a necessidade do poder sobrenatural para testemunhar e servir [grifo nosso]. A necessidade ulterior é que cada membro do corpo de Cristo receba esse revestimento de poder a fim de que a Igreja possa operar na plena dimensão da vida no Espírito. 

Texto extraído da obra: “Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal”. Rio de Janeiro: CPAD.

Lição 03 - Questões difíceis!

Texto Bíblico: Salmos 139.13-16

O EMBRIÃO, OU FETO, É UMA PESSOA

Mesmo sem ser uma pessoa completa, o embrião, ou feto, não é subumano; é uma pessoa em formação, em potencial. Da primeira à oitava semana (2 meses), completa-se a formação de todos os órgãos, apresentando, inclusive,  as impressões digitais. Aos três meses, no útero, o bebê já está formado, esperando crescer e sair à luz. Mesmo como ovo, ou feto, desde a concepção, cremos que o bebê não só tem vida, mas tem a alma e o espírito dentro dele.

Diz o profeta: “Peso da palavra do Senhor sobre Israel. Fala o Senhor, o que estendeu o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele” (Zc 12.1). O homem, nesse texto, não é um ser humano adulto, mas um ser criado, com todas as características genéticas, sem dúvida. Assim, Deus não dá o espírito (e a alma) a um amontoado de células ou uma coisa, como entendem os materialistas, mas Ele o dá a um ser gerado, com potencialidades para nascer. 

Uma pessoa não é só aquele indivíduo consciente, e capaz de sobreviver por si. Neste caso, como ficaria uma pessoa que precisa de aparelhos para suportar uma doença prolongada? Não seria uma pessoa? Claro que sim. Uma pessoa é um ser que não é irracional, como um animal, uma planta, uma pedra, etc. Os defensores do aborto alegam que a mulher tem o direito sobre seu corpo, e não tem obrigação de sustentar uma vida, que não é uma pessoa. É argumento falacioso, de quem não tem a visão ética do significado de um ser humano, desejado ou não. 

Texto extraído da obra: “Ética Cristã: Confrontando As Questões Morais do Nosso Tempo”. Rio de Janeiro: CPAD.

Lição 03 - Um exemplo a ser seguido

Texto Bíblico: Mateus 3. 13-17

Jesus está em profundo relacionamento com a terceira Pessoa da Trindade. Já de início, o Espírito Santo leva a efeito a concepção de Jesus no ventre de Maria (Lc 1.34,35). O Espírito Santo veio sobre Jesus no seu batismo (Lc 3.21,22). Nessa ocasião, o relacionamento entre ambos assume um novo aspecto, que somente pela encarnação seria possível. Lucas 4.1 deixa claro que esse revestimento do Espírito Santo preparou Jesus para enfrentar Satanás no deserto e para inauguração de ministério terrestre.

[...] Jesus é a figura chave no derramamento do Espírito Santo. Depois de levar a efeito a redenção mediante a cruz e a ressurreição, Jesus subiu ao Céu. De lá, juntamente com o Pai, Ele derramou e continua derramando o Espírito Santo em cumprimento à promessa profética de Joel 2.28,29 (cf. At 2.23). Essa é uma das maneiras mais importantes de hoje conhecermos Jesus: na sua qualidade de Doador do Espírito.  

Texto extraído da obra: “Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal”. Rio de Janeiro: CPAD. 

Lição 03 - Amigo urso ou amigo irmão?

Texto Bíblico: 1 Reis 12.1-8
 “Seguir um mau conselho pode causar um grande desastre.”

Roboão  perdeu a chance de governar um reino pacífico e unido por desprezar os conselhos dos sábios anciãos, que assistiram a seu pai, Salomão, para dar ouvidos aos mais jovens e inexperientes.

É muito importante ouvir atentamente os conselhos daqueles que têm mais experiência do que nós, pois são capazes de enxergar amplamente a situação. A Palavra de Deus nos exorta a não somente ouvirmos o que Deus nos diz, mas também, a obedecermos. Muitos desacertos poderiam ter sido evitados se Roboão tivesse obedecido a Deus, dando ouvido aos conselhos dos homens sábios.

Boa Ideia

Providencie uma cesta com livros. Depois a coloque sobre uma mesa e diga aos alunos para ficarem à vontade e escolherem o livro que eles mais gostarem ou acharem interessante para sua leitura.

Depois que todos estiverem com seus livros chame a atenção deles para fazer-lhe alguns comentários. Diga-lhes que poderão levar o livro emprestado e devolver no próximo domingo. Pergunte se eles gostaram de escolher o livro que melhor lhe agradou? Pergunte como vocês se sentiram? E’ bom escolher ao nosso próprio gosto? Comente que na vida estamos sempre diante de escolhas. Que alimento vamos preferir? Que roupa vamos usar? Para qual lugar queremos ir? E também de quem aceitar os conselhos para a nossa vida.

Não é verdade? A respeito de um rei que não prestou atenção ao conselho dos mais velhos preferindo dar ouvido a conselhos de tolos, é o que vamos ver em nossa lição, inclusive seus resultados (Texto e boa ideia, adaptado da Revista de Juniores,nº3 CPAD).

Lição 03 - Sabe tudo!!!

Texto bíblico: Juízes 4 e 5


CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“Os líderes sábios são raros. Eles realizam grandes obras sem envolvimento direto, porque sabem como trabalhar através das outras pessoas. Como conseguem ver a cena que frequentemente escapa dos que estão diretamente envolvidos, tornam-se ótimos mediadores, conselheiros e planejadores. Débora ajusta-se perfeitamente a esta descrição. Ela possuía todas estas habilidades de liderança, e teve um incrível relacionamento com Deus. A perspicácia e confiança que o Senhor deu a esta mulher colocaram-na em posição única no Antigo Testamento. Ela está entre as mulheres mais excelentes da história dos hebreus.

Sua história mostra que ela não tinha fome de poder. Débora queria servir a Deus. sempre que o reconhecimento colocava-se em seu caminho (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. CPAD. p.323)

ATIVIDADES

Para a lição desta semana, sugerimos uma atividade que irá auxiliá-lo na fixação do assunto. Elabore ao longo da semana dez perguntas relacionadas à história bíblica. Entregue às crianças papel e lápis.

Faça a primeira pergunta e diga já. Ao ouvir o já, as crianças devem escrever sua resposta num papel em um minuto. Quando terminar o tempo, devem levantar o papel com suas respostas.

Cada resposta certa vale 1 ponto. Anote o nome de cada criança no quadro e marque a pontuação. Quando fizer a última pergunta, confira a pontuação e premie aquele ou aqueles que obtiveram a maior pontuação.

Lição 03 - Deus cuida de nós


Texto bíblico: Êxodo 1.22; 2.1-10

CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“1. O Nascimento, Proteção e Disciplina de Moisés (2.1-25)

Da perspectiva humana, o opressor egípcio fizera um édito que implicava na extinção de Israel. Se todos os meninos fossem afogados no rio, como uma nação sobreviveria? Com a supervisão de todo o povo para cumprir este desígnio mau, não havia jeito humano de resistência. Parecia que o fim chegara.
 

a)    A providência secreta de Deus (2.1-10). Deus tinha um homem e uma mulher da casa de Levi (1) em quem poderia confiar um segredo. Moisés não era o primeiro filho do casal, pois a irmã Miriã tinha idade o suficiente para cuidar do irmão (4; Nm 26.59). Além disso, o irmão de Moisés, Arão, era três anos mais velho que ele (6.20; Nm 26.59). Parece que édito do rei entrou em vigor depois do nascimento de Arão, sendo Moisés o primeiro filho deste casal cuja vida estava em perigo por causa da proclamação do rei.

A fé dos pais (Hb 11.23) é claramente ilustrada quando a mãe viu que ele era formoso e escondeu-o três meses (2). Depois, ela o colocou em uma arca e a pôs nos juncos à borda do rio (3). A fé sempre resulta em ação, mesmo quando a ação é arriscada. Vivendo pela fé, a mãe também mostrou inteligência. Ela colocou o bebê num lugar do rio onde a princesa do Egito normalmente freqüentava. Também dispôs que a filha ficasse em um ponto estratégico para fazer a pergunta certa no momento certo (4,7). Para saber (4) ou observar. Também foi ato de fé a mulher hebréia entregar o filho nas mãos da princesa egípcia. Esta mãe, como ocorreu mais tarde com Ana e Maria, estava convencida de que seu filho era escolhido de Deus e estava disposta a entregá-lo à providência divina.” (Comentário Bíblico Beacon. CPAD. p.143-144)

ATIVIDADES

Para a aula do próximo domingo, sugerimos uma atividade para fixação da história bíblica.

Encha uma sacola com objetos relacionados à história de hoje. Para isso, você pode separar durante a semana um bebê de plástico, uma casa, um cesto, um desenho de um rio, uma planta, uma princesa, uma boneca representando a mãe de Moisés, um palácio. Vá retirando uma peça de cada vez da sacola, na sequência acima, e mostrando às crianças, a fim de que possam recontar a história.
Peça a um aluno, que tenha uma boa escrita, para reescrever a história enquanto seus colegas estão recontando-a. Para encerrar, solicite um voluntário para ler a história que o outro escreveu. 

Lição 03 - Vamos à Casa de Deus

Leitura Bíblica João 2.13-25

I. De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que a igreja é um lugar especial.

• É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido. 

• A palavra-chave da aula de hoje é “IGREJA”. Durante o decorrer da aula diga: “É bom estar na Casa do Papai do céu”.

II. Saiba Mais 

Você ama estar na Casa de Deus? Então, não terá dificuldade de ensinar aos seus alunos sobre a alegria de ir à Casa do Pai.
Segundo a Bíblia de Aplicação Pessoal, ir à Casa de Deus pode ser uma obrigação ou um prazer. Para o salmista, era um prazer. Como peregrino, ele participava de, pelo menos, uma das três grandes festas religiosas, e regozijava-se ao adorar a Deus junto com seu povo no santo Templo. Podemos considerar a adoração uma tarefa se tivermos pecados não confessados ou se o nosso amor por Deus esfriou. Mas, se estivermos próximos de Deus e apreciarmos a sua presença, estaremos ansiosos para adorá-Lo e louvá-Lo. Nossa atitude em relação a Deus determinará a nossa adoração e o nosso desejo em estar na Casa de Deus.

Extraído da: Bíblia de Aplicação Pessoal, CPAD.

III. Conversando com a professora 

Não esqueça:

- Ore, medite na Palavra de Deus e estude a lição.
- Separe os visuais e os cânticos que serão utilizados.
- As atividades apresentadas na sua revista são apenas sugestões. Você conhece bem sua classe, por isso, poderá elaborar novas atividades. Porém, ao esqueça de preparar tudo com antecedência. Observe com atenção a lista de material.

IV. Sugestão 

Converse com a turma sobre os cuidados que devemos ter na Casa de Deus. Encene uma pequena peça com as crianças sobre esses cuidados.  

Lição 03 - Deus me protege do mal

I. Leitura Bíblica 1 João  5.18; Lucas 22.31,32

II. De professor para professor 

Prezado professor, o objetivo da lição deste domingo é fazer com que a criança aprenda que é filha de Deus, por isso o Diabo não lhe pode fazer mal. 

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido. 

• A palavra-chave é  “MAL”. Durante o decorrer da aula diga às crianças que o Papai do céu nos protege de todo o mal.

III. Para refletir

Para o nosso fortalecimento espiritual, vamos meditar mais profundamente no versículo desta semana? Na lição, passamos apenas aquilo que uma criança do maternal é capaz de digerir em uma aula. Entre nós, porém, o alimento pode ser mais sólido, não é mesmo? O versículo completo diz: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; antes o guarda aquele que nasceu de Deus, e o Maligno não o toca” (1 Jo 5.18). Vejamos o que a  Bíblia de Aplicação Pessoal diz sobre este texto: É claro que os crentes cometem pecados, porém involuntariamente. Pedem a Deus para perdoá-los, e então continuam a servir ao Senhor. Deus livrou-nos da escravidão de Satanás, e nos mantêm protegidos dos ataques contínuos dele. Graças a Deus! Pertencemos a Cristo é o maligno não tem poder sobre nossas vidas.


IV. Conversando com o professor

Não esqueça:

- Ore, medite na Palavra de Deus e estude a lição.
- Separe os visuais e os cânticos que serão utilizados.
- As atividades apresentadas na sua revista são apenas sugestões. Você conhece bem sua classe, por isso, poderá elaborar novas atividades. Porém, ao esqueça de preparar tudo com antecedência. Observe com atenção a lista de material.

V. Sugestões 

Sente-se com as crianças em círculo no tapete da classe. Providencie o visual 3.1. Mostre o mesmo e faça algumas perguntas às crianças: 
“O que Jesus estava dizendo para Pedro e João?” 
(R: Eu vou estar sempre com vocês.)

“O Diabo queria o bem de Pedro e João?”
(R: Ele queria fazer mal para Pedro.)

“Jesus protegeu Pedro?”
(R: Sim.)
“Quem nos protege?” (Repita com a turma o versículo que foi memorizado. Utilize o visual do guarda-chuva.)
O Diabo é o Maligno. Ele está sempre tentando nos fazer mal. Mas Jesus está sempre pedindo a Deus para nos guardar

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