sábado, 11 de junho de 2011

Lição 11 - Uma igreja autenticamente pentecostal
Texto Bíblico: Marcos 16.15-20; Atos 2.42-47

INTRODUÇÃO

I. EVANGELIZAÇÃO, MISSÃO DA IGREJA PENTECOSTAL
II. A MISSÃO EDUCADORA DA IGREJA PENTECOSTAL
III. A IGREJA PENTECOSTAL NÃO DEVE DESCUIDAR DO SERVIÇO SOCIAL E DA COMUNHÃO

ENSINO CRISTÃO: DECRETO DE DEUS

“Ele parece não fazer algo de Si mesmo que possivelmente possa delegar às Suas criaturas. Ordena-nos que façamos lenta e desajeitadamente o que Ele poderia fazer perfeitamente e num piscar de olhos. [...] Talvez não percebamos o problema em sua inteireza, por assim dizer, de permitir que vontades finitas coexistam com a Onipotência. Parece envolver em cada momento quase que uma espécie de abdicação divina”. 

(C.S.Lews)

Certo cartum retratava um senhor Brown e uma senhorita Smith. Era óbvio que a moça, munida das provas e dos resultados de entrevistas, candidatava-se a um cargo pedagógico. 
 
“Sinto muitíssimo, mas não podemos aceitá-la. Notamos que você é recém-formada de uma escola de educação, e exigimos um professor com experiência em sala de aula de, no mínimo, cinco anos. Além disso, você só tem grau de bacharel e preferimos alguém com o mestrado”.

O olho do leitor então passa para o quadro seguinte, onde o senhor Brown, agora irmão Brown e superintendente da Escola Dominical, entrevista a irmã Smith, a qual rebate o pedido que ele lhe fez para ser professora: “Irmão Brown, sou nova-convertida e, na verdade, não sei muita coisa sobre a Bíblia”.
 
“Ora, isso não é problema”, responde ele. “A melhor maneira de aprender a Bíblia é ensina-la”. 
 “Mas, irmão Brown, eu nunca ensinei aos juniores”, ela objeta.
“Oh, não deixe que isso a coíba, irmã Smith. Tudo o que exigimos é alguém com o coração disposto”, vem a resposta.

O cenário é mais do que um desenho caricatural; é um comentário de nosso baixo nível de discernimento em relação ao ensino cristão. Se você planeja ensinar que 2 + 2 são 4, precisa de cinco anos de experiência pedagógica. Se espera ensinar as crianças a dizer,  “Eu trouxe”, em vez de, “Eu truce”, provavelmente lhe exijam o mestrado. Mas, para ensinar o currículo da vida cristã, qualquer coisa é boa o bastante para Deus.

Que contraste com o desígnio para o ensino, apresentado no Novo Testamento. Segunda Timóteo 2.2 informa-nos que o ensino não é um ministério da mediocridade, mas da multiplicação. Nenhum ser humano está completamente cônscio do poder residente no ensino. Toda vez que alguém ensina, desencadeia um processo que, idealmente, nunca acaba.

Duas razões atuam para formar um argumento convincente: a Igreja tem de ensinar. Não se trata de opção, mas de uma característica indispensável; não é difícil de contentar; mas necessário. A denominação evangélica que não educa, deixa de existir como Igreja do Novo Testamento. Para que o Cristianismo seja perpetuado, precisa ser propagado. 

É ordem de Jesus Cristo

Mateus 28.19,20 enfoca a lente zoom do Espírito Santo na Grande Comissão, que são as últimas palavras de Jesus Cristo ditas aos discípulos antes da ascensão dele. Cinco referências da Grande Comissão no Novo Testamento (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.46-48; Jo 20.21-23; At 1.8) indicam que não é algo aleatório, mas essencialmente para estratégia de nosso Senhor. 

O mandato “Fazei discípulos” (ARA) inclui intrinsecamente o ensino. Mas temos de notar que o ensino requerido aqui é o de determinada espécie, isto é, “guardar [obedecer] todas as coisas” que Cristo ordenou. Em outras palavras, Seus ensinamentos foram designados para produzir informação e transformação. Esse tipo de instrução é muito exigente e inacreditavelmente difícil de se realizar.

Lucas 6.40 fornece mais apoio ao objetivo de Jesus no que se refere aos Seus ensinamentos, quando Ele diz: “Mas todo o que for perfeito será com o seu mestre”. A verdade de Deus não foi revelada para satisfazer nossa curiosidade, mas para nos conformar à imagem de Cristo. 

Foi praticada pela Igreja Primitiva  

Não há a menor sombra de dúvida de que o Novo Testamento ordena a Igreja a ensinar. Mas a Igreja primitiva obedeceu mesmo a esse mandamento? 
A Ilustração. Em Atos 2.41-47, temos um retrato da Igreja primitiva, o qual nos informa que eles “perseveravam na doutrina [ensino] dos apóstolos” (2.42). Este era o padrão contínuo; não uma exceção. 

A Implementação. Efésios 4 confirma o compromisso de ensinar. Jesus Cristo, após subir aos céus, deu dons aos homens, a fim de que servissem à Igreja, conforme está escrito: “Uns [...] para pastores e doutores [mestres, professores]” (Ef 4.11). O propósito? “Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.12); mais outra prova de que os talentosos são chamados para ministério da multiplicação e não da adição. 

Para o judeu, não havia uma posição mais alta na escada da sociedade do que a de rabino. Por conseguinte, quando a Igreja do primeiro século foi ensinada sobre a doutrina dos dons espirituais, confrontou-se com um problema. As pessoas clamavam pelo “dom de ensino” com todos os privilégios a ele pertencentes. Como resultado, Tiago teve de emitir esta advertência: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres [professores], sabendo que receberemos mais duro juízo” (Tg 3.1). Considerando que o professor é compelido a falar e que a língua é o último membro a ser dominado (Tg 3.2), deve-se ter muito cuidado, ao aspirar tal responsabilidade, ponderada e sensata. 

As evidências bíblicas acima devem ser constrangedoras o bastante para atrair o sério e abortar o superficial.

Texto extraído da obra: “Manual de Ensino Para o Educador Cristão”. Rio de Janeiro: CPAD.

Lição 11 - Família melhor com ela

Texto bíblico: Gênesis 2.4-25

PROJETO E PROPÓSITO DA FAMÍLIA EM DEUS
Deus criou o universo com toda a sua estrutura e criou o planeta Terra – o único que possui vida – com seus mares, plantas e animais. Por último, o Senhor criou o homem, um ser racional, com capacidades infinitamente superiores aos demais seres vivos, para governar o mundo. Diz a Bíblia Sagrada: “Assim Deus criou os seres humanos; ele os criou parecidos com Deus. Ele os criou homem e mulher e os abençoou, dizendo: Tenham muitos e muitos filhos; espalhem-se por toda a terra e a dominem” (Gn 1.27,28a). Deus criou um homem e uma mulher, ou seja, sexos diferentes, para que a família levasse adiante seu projeto divino de povoar o planeta e assim perpetuar a humanidade. O Senhor estabeleceu este princípio e, apesar da complexidade da vida, ela ocorre de maneira tão simples e espontânea que até achamos estranho um casal sem filhos. Além de garantir a preservação da humanidade, a família traz equilíbrio à sociedade como um todo. Isso porque a estrutura familiar, devidamente composta por pai, mãe e filhos independentemente da fé, tem, em si, a benção de Deus, já que essa foi prometida pelo Senhor, primeiro na criação (“Depois o Senhor disse: Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude como se fosse a sua outra metade.” “É por isso que o homem deixa o seu e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa” (Gn 2.18,24)); e depois através da promessa feita a Abraão (“[...] e em ti serão benditas todas as famílias da terra”; Gn 12.3b – Almeida Revista e Corrigida). Assim, a sociedade que preza pelos valores (bons costumes) familiares, tem a garantia da bênção de Deus e mais qualidade de vida, pois observa um princípio imutável estabelecido pelo Criador. A própria vida social como um todo (trabalho, educação, lazer, convivência), é melhor em uma sociedade que possui famílias estruturadas, pois sua forma de governo sempre beneficiará as pessoas e não o indivíduo. 

Texto extraído de: Lições Bíblicas de Adolescentes: “Adolescentes Vencedores: Vivendo em Família”. Rio de Janeiro: CPAD.


Lição 11 - Os Ensinos de Jesus

Texto Bíblico: Mateus 19.1-30

A ORAÇÃO E O SEU CARÁTER NATURAL
“Oração - [Do lat. orationen] Prece dirigida pelo homem ao seu criador com o objetivo de: 1) Adorá-lo como o Criador e Senhor de tudo quanto existe; 2) Pedir-lhe perdão pelas faltas cometidas; 3) Agradecer-lhes pelos favores imerecidos; 4) Buscar proteção e uma comunhão mais íntima com Ele; 5) Colocar-se à disposição de seu Reino.A oração não pode ser uma arenga. Tem de ser caracterizada por pensamentos amorosos e profundos” (ANDRADE, Claudionor. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro, CPAD, p. 228). Mateus 6Quando orares, não sejas como os hipócritas (v. 5). Como podemos saber se a nossa religião é realmente hipocrisia? Quando é para ser vista pelos homens. É apenas hipocrisia quando as igrejas têm bons coros, exigem pregação de elevado estilo, fazem orações eloquentes..., mas sem o Espírito. É hipocrisia colocar todas as mercadorias na vitrine, dando a entender que a loja tem grande estoque. É hipocrisia quando a adoração sai da boca para fora; é sinceridade somente se sair do íntimo do coração. Os hipócritas... se comprazem em orar em pé nas sinagogas (v. 5). Muitas vezes, a hipocrisia é tão acentuada nas igrejas que o mundo julga que todos os crentes são hipócritas [grifo nosso]. [...]Entra no teu aposento (v. 6). É evidente que Cristo não condena a oração nos cultos públicos (Jo 11.41,42; 17.1; At 1.14). Mas, mesmo a oração pública deve ser com “a porta fechada”, i.e., com o mundo excluído do coração e em contato com o trono de Deus em espírito. Na maior multidão, o crente pode achar seu “quarto de oração”. Mesmo no tempo de tristeza e angústia, é difícil evitar a hipocrisia, mas em secreto é mais fácil orar sem fingimento (BOYER, Orlando. Espada Cortante 1. Rio de Janeiro, CPAD, 2ª ed. 2006 p. 313).


Lição 11 - Quero ser rico!

Texto bíblico: Js 7.1,11,19-21


A cada dia cresce o número de pregadores e cantores que enaltecem a prosperidade financeira. Eles crêem que não é fiel o cristão que apresentar problemas de saúde ou não for rico. 

O pastor Esequias Soares em seu livro Heresias e Modismos (CPAD) esclarece a mensagem da Teologia da Prosperidade: “A mensagem dos profetas da Prosperidade está centrada na saúde e na prosperidade, e não na salvação, sendo um desvio do verdadeiro Evangelho de Cristo. O movimento Confissão Positiva não é denominação nem seita, mas um movimento no seio das  igrejas pentecostais e neopentecostais, que enfatiza o poder do crente em adquirir tudo o que quiser. É, também, conhecido como “Teologia da Prosperidade, Palavra da Fé”, ou “Movimento da fé”. Sua origem está no ocultismo, suas crenças e práticas, algumas vezes, são aberrações doutrinárias e outras heresias”.

Não é pecado ser abastado. Todos têm o direito de buscar uma vida financeira estável. O que não pode ocorrer é essa busca se tornar o único alvo na vida do Cristão.

Boa Ideia

Você vai precisar de duas folhas de papel 40kg, revistas, tesouras, colas e fita de tecido ou barbante.

1 - Desenhe nas duas folhas de papel 40kg a silhueta de uma casa. 

2 - Na primeira silhueta escreva “PROSPERIDADE” no telhado.

3 - Faça um corte abaixo do telhado e cole duas fitas nas pontas para que depois possa ser dado um nó ou um laço. 

4 - Cole as silhuetas pelas extremidades. 

5 - Na parte interna escreva a mensagem: “A verdadeira prosperidade consiste em ter a Deus como o nosso Supremo Bem, como nosso Criador, Salvador e Senhor”. 

Antes de iniciar aula distribua as revistas, e peça aos alunos que recortem figuras que para eles representam à prosperidade. Depois eles devem colar na frente da casa.

No término da aula comente que o desejo incontrolável de ser próspero levou Acã a pecar. Ele não se importou com a ordem dada por Deus, o desejo de ter aquelas peças, cerrou-lhe o entendimento. Devemos tomar muito cuidado, quando o desejo de enriquecer nos faz esquecer das ordenanças de Deus.

Aproveite para relembrar que a Falsa Teologia da Prosperidade ensina que o servo de Deus tem como grande conquista os bens materiais. Ela é contrária a Palavra de Deus que diz que tudo o que precisamos o nosso Deus proverá e nada faltará para os fiéis: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o pão” (Sl 37.25). Abra as “paredes” da casa e peça para que todos leiam à mensagem.


Lição 11 - Nasce um grande líder

Texto bíblico: 1 Samuel 1.1-28

CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“SAMUEL (Criando as crianças de Deus)

Samuel, o último juiz e o primeiro grande profeta de Israel, tinha uma grande herança espiritual. Sua mãe, Ana, era uma mulher devotada que dedicou-o a Deus desde o nascimento. Conseqüentemente, Samuel cresceu dentro e ao redor do Tabernáculo, observando o sumo sacerdote oferecer sacrifícios a Deus e ajudando-o em suas tarefas diárias.

Samuel tornou-se um líder de Deus. Ele ungiu os dois primeiros reis de Israel e se opôs a Saul quando o monarca agiu estupidamente. Ele é listado na grande ‘galeria da fé’ (Hebreus 11).

O que a vida de Samuel nos mostra? Filhos (mesmo na idade mais tenra) são capazes de ter compromissos espirituais significativos e contribuições substanciais à obra de Deus.

Você está fazendo um esforço para criar um ambiente espiritual positivo no qual seus filhos possam crescer? Você dá a seus filhos oportunidades para servirem ao seu lado quando você faz a obra do Senhor? Óbvio que não queremos ser pais intolerantes que empurram sua fé garganta dos filhos abaixo. Mas também não podemos esperar até que eles sejam adolescentes para instilar-lhes valores espirituais. Comece hoje. Ensine seus filhos a respeito do caráter de Deus e da importância de servi-lo. Talvez um deles venha a ser um Samuel dos dias atuais.

Não subestime a profundidade espiritual das crianças!”(365 lições de vida extraídas dos personagens da Bíblia, CPAD).
 

ATIVIDADE

Em continuidade a nossa gincana iniciada na semana passada e em complemento a atividade sugerida na Compartilhando as Boas Novas, sugiro que neste domingo você proponha a seguinte tarefa:

Cada grupo deverá arrumar o maior número possível de bandeiras de países diferentes. Não importa o tamanho em que a bandeira esteja. O critério que devemos observar é que essas bandeiras não poderão ser recortadas de jornais e revistas, mas têm de estar em quadros, tripés...

Cada bandeira deverá contar um ponto. Ao final, some os pontos de cada grupo e divulgue o vencedor.


Lição 11 - Temos coisas inesquecíveis...

Texto bíblico: Êxodo 12.43-51; 13.11-16

CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

“b) A consagração dos primogênitos (13.11-16). Outra lembrança constante era a entrega dos primogênitos a Deus (2,12) e as respostas às perguntas dos filhos (14) a respeito das cerimônias. Todos os primogênitos machos do gado pertenciam a Deus (12) e deveriam ser oferecidos em sacrifício ao SENHOR (15). Tudo o que abre a madre (15) diz respeito a ‘todos os machos que abrem a madre’ (ARA). O vocábulo tudo aqui deve ser considerado alusão a animais limpos. Os animais imundos, como os jumentos (13), tinham de ser resgatados pela substituição de um cordeiro ou cabrito. Se não fossem resgatados, os animais imundos deveriam ser mortos. O jumento é mencionado porque foi o único animal de carga levado do Egito.

Para os meninos havia um arranjo especial. Considerando que não podiam ser sacrificados como oferta, tinham de ser resgatados (15). Mais tarde, a obrigação do serviço a Deus foi transferida para os levitas, e o preço da substituição pelo primogênito macho foi fixado em cinco siclos (Nm 3.47). Este pagamento servia como reconhecimento do direito de Deus sobre os primogênitos.

A razão para esta exigência é clara. Deus tirou Israel do Egito matando os primogênitos (15) egípcios. Portanto, os israelitas deveriam contar a história repetidamente a todos os filhos, sobretudo ao primogênito. Este ato redentor e sacrificial deveria ser uma lembrança — por sinal sobre tua mão e por frontais entre os teus olhos (16; ver comentários sobre o v.9).” (Comentário Bíblico Beacon, Vol.1, CPAD, pp.169). 

ATIVIDADE

Para enriquecer ainda mais esta aula e introduzir a lição, eu sugiro a realização da seguinte atividade:

Entregue a cada aluno uma folha de papel sulfite, lápis de cor, hidrocor, giz de cera, a fim de que possam elaborar um desenho a respeito do passeio ou da festa aniversário ou do presente que tenha marcado mais a vida deles.

Após todos terem terminado, conforme o tempo disponível, solicite que apresentem seus trabalhos à turma, descrevendo seu desenho e justificando a sua escolha.

Explique aos alunos que Deus também fez coisas maravilhosas pelo povo de Israel que Ele gostaria de que jamais fossem esquecidas, por isso criou as festas.


Lição 11 - Falando sempre a verdade

Leitura Bíblica Atos 5.1-10

I. De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que a mentira desagrada a Deus.

• É importante fazer uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido. 

• A palavra-chave da aula de hoje é “VERDADE”. Durante o decorrer da aula diga: “Deus não gosta de mentira.”

II. Saiba Mais 

Ananias e Safira

O pecado deles foi mentir diante de Deus e de seu povo. Eles mentiram a fim de parecerem mais generosos do que realmente eram. Tal pecado foi severamente julgado, porque a desonestidade, a cobiça e a avareza são destrutivas para a Igreja, pois impede que o Espírito Santo trabalhe eficazmente. Toda mentira é ruim e prejudicial. Extraído de Bíblia de:Estudo Aplicação Pessoal, CPAD.

II. Conversando com a professora 

Uma característica sócio/emocional não apreciável da criança do jardim é o egoísmo (que se manifesta até por volta dos cinco anos). É comum vermos pais constrangidos diante de um filho que quer arrancar o brinquedo ou o biscoito de outra criança. Por sua vez, os pais daquela criança angelical ficam desapontados ao vê-la negar-se a partilhar seu brinquedo ou biscoito com outro pequenino.

Isto não deve ser encarado como um defeito, mas como aquilo que de fato é: uma característica passageira, própria desta idade. Chamar a criança de “egoísta” só servirá para reforçar esta atitude, correndo-se o risco de realmente transformá-la numa pessoa assim. Tenhamos em mente que isto é natural numa criaturinha que, por enquanto, só sabe pensar em termos de “eu” e “meu”. Ela aprende estas duas palavrinhas antes de aprender “você” e “seu”.

Outra atitude que pode parecer egoísta, mas tem uma explicação, é quando uma criança despreza o brinquedo que tem nas mãos, e exige o que está com o colega. Na verdade, ela só quer experimentar a sensação de segurar ou brincar com o outro objeto, ainda que ele seja igual ou inferior ao seu. Inconscientemente, ela quer sentir o que o outro está sentindo. Alias, esta é a fase em que procura experimentar coisas novas para ter sensações novas, sejam elas táteis, gustativas, visuais, auditivas ou olfativas. (Marta Doreto)

IV. Sugestão 

Sente-se com as crianças em círculo no chão da classe. Mostre os visuais da história e converse com elas a respeito da atitude de Ananias e Safira. Depois faça as seguintes perguntas: Ananias e Safira estavam errados em enganar os irmãos da Igreja? Por que vocês acham que eles estavam errados? Você tentaria mentir para a mamãe ou um amigo? Por que não? Mentir para as pessoas agrada a Jesus? Por que não? (Ouça com atenção os alunos e incentive a participação de todos. 

Para reforçar o ensino da lição você poderá utilizar o livro As Aventuras dos Ursos Bramlee. A história indicada para está aula encontra-se na página 68. 


Lição 10 - Assembleia de Deus faz 100 anos

Olá, professor (a)
Você conhece a história das Assembleias de Deus no Brasil? Sabe como foi formada? Preparamos este subsídio para que você fique mais inteirada a respeito da história de sua denominação. Que Deus a abençoe.

ASSEMBLEIA DE DEUS – PIONEIRA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL BRASILEIRO

Pastor Isael de Araújo

 
INTRODUÇÃO

Por ocasião do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil é fundamental que a imensa multidão de seus membros e congregados estude como Deus chamou os seus pioneiros, começou a derramar do seu Espírito Santo sobre todos os que crêem e fez prosperar essa obra em todos os rincões de nossa querida pátria.

I. O CHAMADO MISSIONÁRIO DOS PIONEIROS

Em 25 de março de 1902, o jovem sueco Daniel Berg, com 18 anos e crente batista, desembarcou em Boston, nos Estados Unidos. Depois de sete anos, retornou a Suécia e conheceu a nova doutrina do batismo com o Espírito Santo por meio do pastor Lewi Pethrus que fora seu amigo de infância.
Quando retornou aos Estados Unidos, ele recebeu a promessa do Espírito Santo em 15 de setembro de 1909.

Em 19 de novembro de 1903, o jovem sueco Gunnar Vingren chegou a Kansas City (EUA). Era crente batista e trabalhara como evangelista na Suécia. Recebeu o batismo com o Espírito Santo em novembro de 1909 numa conferência em Chicago.

O encontro em Chicago e a visão do Pará
Gunnar Vingren e Daniel Berg se conheceram em 1909, na cidade de Chicago. Os dois descobriram que tinham uma chamada missionária. 
Adolf Uldin, membro da Igreja Batista sueca em South Bend, que Vingren pastoreava, profetizou que eles iriam para um lugar chamado “Pará”. Vingren descobriu num mapa na biblioteca de sua cidade que Pará era um Estado do Norte do Brasil.

Deus, então, revelou-lhes, quando estavam orando, em outra ocasião, que deveriam sair de Nova Iorque com destino ao Pará no dia 5 de novembro de 1910. 

II. A FUNDAÇÃO DA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

Decididos a atender ao chamado divino para a obra missionária no Brasil, Vingren deixou em 12 de outubro de 1910, o pastorado da igreja em South Bend e Daniel Berg saiu do seu emprego numa quitanda em Chicago.

Após terem experiências marcantes em relação ao dinheiro que precisariam para viajar, embarcaram em Nova Iorque na terceira classe do navio Clement rumo ao Brasil. Na viagem de quatorze dias, a comida foi péssima. Mas, eles ficaram ali, deitados na terceira classe, orando durante todo o tempo. Certo dia, Daniel profetizou que o Senhor estava com eles, e verdadeiramente sentiram isso em seus corações.

Durante o período em que estavam no navio, oraram por um companheiro de viagem, e um dos passageiros aceitou Cristo como Salvador. 

A chegada ao Pará e a doutrina pentecostal. Chegaram a Belém do Pará em 19 de novembro de 1910. Em Belém, moraram no porão da Igreja Batista. Nos cultos e reuniões de oração da igreja, Vingren e Berg, quando começaram a falar o idioma português, pregavam a respeito do batismo com o Espírito Santo. O objetivo deles era pregar o evangelho de poder aos seus ouvintes. Eles não vieram ao Brasil para fundar uma igreja. 

Celina Martins Albuquerque, membro da Igreja Batista, creu na mensagem pentecostal pregada pelos jovens missionários e recebeu o batismo com o Espírito Santo quando orava de madrugada em sua casa, do dia 2 de junho de 1911, juntamente com outra irmã da sua igreja, Maria de Nazaré. 

Nasce a Assembleia de Deus. O batismo com o Espírito Santo da irmã Celina Albuquerque, e também, da irmã Maria de Nazaré, que ocorreu na noite do dia 2 de junho, fez surgir uma discussão na Igreja Batista de Belém, que culminou na expulsão de 13 membros, no dia 13 de junho de 1911. No dia 18 do mesmo mês e ano, domingo, com 18 pessoas presentes mais Vingren e Berg, nasceu, na casa de Celina Albuquerque, a Missão de Fé Apostólica, que, em 11 de janeiro de 1918, foi registrada oficialmente como Sociedade Evangélica Assembleia de Deus. 

III. DO NORTE PARA TODO O BRASIL

Daniel Berg e Gunnar Vingren, juntamente com os primeiros membros da igreja, começaram a realizar cultos em outros locais em Belém e a evangelizar em lugares distantes dessa cidade, principalmente nas ilhas paraenses. 

Logo, novos companheiros missionários foram chegando. Os primeiros foram Otto e Adina Nelson (19144), Samuel e Lina Nyström (1916), Frida Vingren (1917) e Joel e Signe Carlson (1918). Também, a igreja começou a ordenar seus primeiros pastores: Isidoro Filho (1912); Absalão Piano (1913); Crispiniano de Melo; Pedro Trajano; Adriano Nobre; Clímaco Bueno Aza (1918); José Paulino Estumano de Morais (1919); Bruno Skolimowski (1921).

Membros das igrejas, missionários estrangeiros e pregadores nacionais, impelidos pelo ardor evangelístico pentecostal, começaram a visitar outros Estados, principalmente onde tinham parentes. Dessa maneira, apesar da muitas lutas e perseguições, aconteceram os primeiros passos para a fundação de igrejas em todas as regiões do país.

IV. A ASSEMBLEIA DE DEUS NOS DIAS ATUAIS

 A igreja chegou ao seu primeiro centenário apresentando um crescimento vertiginoso e acelerado, consolidando-se como a maior expressão do pentecostalismo brasileiro. Numa estimativa feita em 2005, com bases em números do Censo Brasileiro, divulgada no jornal Mensageiro da Paz, as Assembleias de Deus teriam chegado a 20 milhões de fiéis espalhados por todo o país em 2010, e representariam 40% dos evangélicos brasileiros ao completar 100 anos de fundação. São mais de trinta mil pastores, mais de seis mil igrejas-sede, mais de dois mil missionários, milhares de obreiros e locais de cultos nos mais de cinco mil municípios brasileiros.
 
CONCLUSÃO

Somos a continuidade do trabalho iniciado pelos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg. O Centenário não deve ser apenas um fato para comemorarmos, mas para despertar-nos a continuar pregando a mensagem que deu início à nossa caminhada em território nacional: Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e em breve voltará.


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